Possessa da pachacha

A Mary, americana a estudar em Lisboa, só consegue falar com clichés. Mas não sabe que isso me deixa pior-que-estragado. Não sabe porque não lhe digo. Podia estragar tudo. E o que nós temos é tão bonito que não pode ser corrompido pela verdade. Digam lá se não é uma beleza: ela tem cona tão sôfrega, põe-me o pau com tal envergadura, que a deixo de pernas para o ar sempre que ali molho o pincel. Fica possessa da pachacha. Esta ianque tem espasmos tais que quase me esmaga o saco. Não posso amuar com frases como esta: "You're not one in a million, you're a million in one." É nesse momento que faço a minha poker face e apresento o meu big dick. Já em casa, ao recordar a coisa, vem-me um ligeiro sabor a bílis à boca.


No outro dia, contou-me que anda fodida da vida (pissed, em inglês, que é o mesmo que mijada) porque ainda não a papei no flat que alugou na Baixa. Diz que comprou um colchão de água a pensar em mim. É verdade, não sou adepto de coisas flácidas. Prefiro vê-la, de rabo espetado, a correr pelo prado. Faz renascer em mim o espírito do bom selvagem. Quando não andamos a rebolar entre margaridas, malmequeres e erva-de-espiga como cães com o cio, imagino os chavões que ela diria ao...

... português que não o António: You must taste like cod fish. Salty.
... italiano: Your dick must look like cannoli.
... Donald Trump: Who gives a shit about you?
... iraniano. There's no good and bad. Just you and me.
... tuaregue: You're a dicksand. I'm falling for you.
... Nick Jonas: I need closure.
... alemão: It's written in history books. I'm gonna fuck you.
... apátrida: This is not me leaving, this is you pushing me away.
... Brad Pitt: You're not perfect. You lack a defect.
... inglês: You poor bastard!

Papei a cinquentona que se recusa a envelhecer

Vejo sempre as mesmas 2 mulheres a correr aqui na aldeia. Não fazem jogging ou power walking, que são coisas de burguês que não tem mais nada que fazer. Estas simplesmente correm. Colocam um pé à frente do outro em ritmo acelerado e chegam mais longe em menos tempo do que o resto das toscas que as rodeiam.

Uma delas terá 30 anos e corre para sacar marido antes que se faça tarde. Tem tudo no sítio: nádegas perfeitas, mamas firmes, mas cara de poucos amigos. Está-lhe estampado na cara: viver é penoso. Para ela, a vida é um bocejo. É um tal soporífero que desconfio que ninguém lhe pega. A outra terá 55 e corre porque sim. Porque lhe dá prazer. Porque já não tem marido para sacar, livrou-se do sacana que lhe fodeu a cabeça durante anos, está-se marimbando para o que dizem as velhas da paróquia e tem energia para dar e vender. Há mais estrogénio nesta cinquentona sem gajo do que em 10 trintonas que andam atrás de gajo com cara de carneiro-mal-morto.


Esta é uma mulher diferente das outras de 50 e 60 aqui da aldeia. Não veste de preto, não cava a terra, não vai à missa, não usa sapatos confortáveis... Não é submissa! Mais: é alta, loira, tem pernas que nunca mais acabam, olhos vivaços e uma boca de orelha a orelha. Ri-se alto e bom som, responde à letra às caralhadas dos homens do café e vive sozinha no meio do monte. Faz o que lhe dá na real gana!

Porra, que isto cheira

- Não te lavas?
- Não preciso. O sexo não me deixa suja. Deixa-me limpa.
- Explica-me lá isso. Não me leves a mal: acho que isso é um tesão desgraçado...
- Porque raio me iria lavar quando gastei tanto tempo e energia em ti? Quero a evidência de ti a cobrir-me o corpo todo, desde as faces coradas aos pés enrugados. Adoro estar ensopada em ti como um café de sexo acabadinho de tirar.
- Queres ter-me em ti mesmo depois de me ir embora?
- Adoro o teu cheiro em mim. Apanhar com a tua porra em mim, tê-la em mim, deixá-la em mim.
- Achas que as outras pessoas sentem?
- Não sabem ao certo o que estão a cheirar, mas sentem alguma coisa. Algo primitivo nelas reconhece o doce e proibido cheiro almíscar. Alguns, poucos, sorriem. Outros, mais sensíveis, torcem o nariz, envergonhados.
- Tem graça. A quantidade de marcas que criam perfumes especialmente para atrair sexo...
- E tu ofereceste-me a mais afrodisíaca das fragâncias.
- Eventualmente vais ter que te lavar.
- Mas não enquanto durar o teu cheiro. Não quero desperdiçar uma gota do teu cheiro. Tomo banho amanhã!


No dia seguinte, dei-lhe mais da minha fragância afrodisíaca. Como já conhecia todos os cantos da sua húmida gruta, deixei a pachacha em paz e tentei meter o Rossio na Betesga.

Porque é que um gajo pina?

Porque quer sentir-se especial.
Porque se enfrascou e fode qualquer coisinha.
Porque quer mostrar que é um sacana.
Porque se tornou independente e pode fazer o que quiser.
Porque quer provar a si próprio que ainda consegue sacar gajas.
Porque está naquela fase em que se apaixona por tudo e um par de botas.
Porque está de férias e come tudo o que se atravessa no seu caminho.
Porque precisa de se sentir próximo de alguém.
Porque está aborrecido.
Porque está impressionado.
Porque fuma, bebe, droga-se e está a cagar-se para tudo.
Porque é novo na cidade e quer fazer amigos.
Porque quer apimentar a relação.
Porque quer ser igualzinho ao gajo que viu na TV.
Porque é dia de festa.
Porque é melhor do que os amigos.
Porque quer experimentar a posição que a mulher acha nojenta.
Porque quer esquecer a ex.
Porque quer recordar a ex.

Podem completar a lista, que eu vou ali papar a Ana.
Porque não resisto a este par de mamas.

Transparente e a pedi-las

- Sinto-me gorda.
- Deixa-te de merdas, estás um tesão.
- Sinto-me velha.
- Isso é depressão pós-parto? Olha que já lá vão 6 meses.
- Sinto-me um caco.
- Estás a pedi-las, é?
- Estou transparente.


- Estás fodida!
- Estás a caminho?
- Estou. De pau feito, mão no saco e pé no acelerador.

Enche-me a boca com o teu sabor

Se entrei na cabeça da Nazaré, porque não ser a voz da Amélia?


"O cheiro almiscarado do teu sexo enche as minhas narinas e, de alguma forma, consigo sentir o odor da minha própria excitação a subir pelas minhas coxas. Na minha língua sinto o sabor subtil daquelas gotinhas preciosas do teu desejo. Mas quero mais. Quero que entres na minha boca.
A tua mão na minha nuca, os teus dedos enrolados no meu cabelo, todos os teus movimentos me fazem gemer. Respondes igualmente com um gemido. Estamos unidos pela cobiça. Tu queres dar-me. Eu quero ter-te.
Deixo-te guiar a minha cabeça, mas, no fundo, eu é que comando. Torço e enrolo a minha língua. Lambo, aperto, giro em volta do eixo. Os meus lábios engolem firmemente o teu pau e sinto-o empurrar a parte de trás da minha garganta, como se fossem doces contracções.
Liberto-me de ti, porque preciso de respirar. E assim, mais uma vez, sinto o cheiro delicioso dos nossos corpos. Faço-o como tu gostas: em golpadas curtas e profundas. Fiz disso a minha missão e a minha recompensa é sentir-te ainda mais duro, ouvir a tua respiração acelerar... Olho para ti e vejo-te lançar a cabeça para trás e abrir a boca. Não me canso desta vista quando estou de joelhos.
Sinto o pulsar do teu orgasmo profundamente no teu caralho mesmo antes que o teu leite atinja a minha língua. Os teus dedos apertam-me o cabelo enquanto me enches a boca com o teu sabor."

Vamos lá meter pau nessa cona

Falar sobre foda é fodido. Foder é fácil. Pelo menos para mim, que nasci com o cu virado para a lua e o pau armado até aos confins da Via Láctea. Se falo sobre a foda é porque o falo, também conhecido como o caralho mais velho, pede protagonismo. O culpado não sou eu, é ele, o palhaço. Eu gosto do momento perfeito, ele só quer malhar naquele rego estreito. Eu prefiro amazonas, ele só quer conas. Não tem filtros, o desgraçado! Se chamo a sarda de solha, ele não me deixa escolha: pina António, pina!, reclama o bordalo a toda a hora. E eu, pau para toda a obra, faço o que o diacho pedincha.

Contar uma história é como o coito: depende da perspectiva. Há várias formas de contar a cambalhota com a Nazaré. Esta é contada pela própria. Pelo menos como eu imagino como ela a viu...


"Quando ele chegou, tudo em que pensava era no pau dele, a tentar respirar naqueles jeans, a cabeça inchada desde que lhe mandei o som do meu orgasmo. Ele sabia disso e aproveitou ao máximo. Dobrou-me sobre a cama e começou a deslizar o meu vestido até ficar acima da cintura.
- Tira as cuecas! Vamos lá meter pau nessa cona!
Cada palavra dessa frase estava perfeitamente sintonizada com o que sentia. Não era o típico 'vamos foder', mas o tom que implicava uso. Não para prazer mútuo. Eu era apenas um recipiente em que ele podia vir-se. Vamos a isso!
Pingava pelas coxas abaixo. Baixei as cuecas apenas o suficiente para que ele pudesse roçar o caralho no meu sexo. Agarrei os lençóis com as duas mãos e espetei o rabo para que ele enfiasse bem fundo.

Estes orgasmos dão cabo de mim


- Quero voltar a ver-te.
- Ando a trabalhar que nem um cão.
- A trabalhar na galega?
- Ciúmes?
- Ciúmes, o caralho! Bastava estalar o dedo para largares essa Nazaré e vires a correr para mim.
- Quem fala assim...
- Ouve só o que andas a perder...



A Rute, que lê o blog e come pau à boca cheia, é competitiva como eu gosto: luta pelo meu caralho como se fosse a última Coca-cola do deserto. Ela sabe que eu não resisto a umas palmadinhas nas costas e a um bom trabalho de ancas. Este som é ou não é o melhor convite para uma foda badalhoca?

Vamos tentar um best of?

Perguntaram-me qual foi a melhor foda que dei na vida. É uma pergunta tonta. Lembro-me da queca que dei ontem. Lembro-me da última cona pingona que papei. Do deboche que se tornou aquele broche. Da devassa que se desmanchou em orgasmos. Do canhão que me fez explodir em esguichos sucessivos... Gosto de fazer listas mentais, de alinhar pipis em rankings, de fazer mapas das curvas da tipa que devorei na esquina, mas o critério muda com a disposição.

Um best of é fodido. O que quer dizer a melhor? A mais porca? A mais inesperada? A mais rápida? A mais intensa? A que me deu cabo do nabo? Se me perguntam sobre a melhor foda, têm que ser mais específicos. Não é o mesmo que perguntar se gosto mais de cães ou de gatos. Nesse caso, a resposta é fácil: gosto de comê-las à canzana. E não desgosto quando põem as unhas de fora.

Agora, se me perguntarem qual foi a melhor espanholada que me fizeram, não tenho dúvidas. Ainda estou à procura de mamas melhores do que as da Ana...


Também ando à procura de garganta que consiga engolir o meu pau inteirinho e a coisa não anda fácil. É que normalmente sai asneira... da grossa.

O orgasmo de Nazaré


Já perceberam que excito-me com qualquer coisinha. Devo ter o coração grande. Ou o nabo gigante. Há quem sofra por antecipação, eu pingo de tesão, que é exactamente o contrário. E quando fico de pau feito, nenhuma cona mal parida me segura. Se é feia de cona, é linda de cu. Se é um monstrengo de trás, é artista de mãos. Se tem artrite nos dedos, tem lábios de princesa. E se não tem nada, quessafoda, há outra mesmo ali ao lado.

Não quero dizer com isto que sou um tipo fácil. Que ideia... Tenho boa boca, é verdade, mas sou um gajo exigente. Exijo que aquela queca seja a melhor queca da semana. E a melhor queca em 7 ou 8 não é nada mau. Há, no entanto, pré-quecas que são melhores do que as quecas da semana. E a isso eu chamo a provocação do ano. O que podem ouvir a seguir é ainda melhor. É a provocação do século!



Sim, é o orgasmo de Nazaré. Foi ela que enviou o som, 15 minutos antes de nos encontrarmos. Agora perguntam-me: foi a foda do século? Depois conto-vos...