1 caralho, 12 resoluções de ano novo

1. Quero comer mais cus do que conas. No ano seguinte, voltarei a comer mais conas do que cus. E assim sucessivamente, até não ter dentes para comer o que quer que seja.
2. Vou deixar de papar as mulheres dos amigos e começar a papar as ex-mulheres dos amigos.
3. Agora que descobri a genitália da Georgina, quero descobrir o ponto gê da Geraldina, ainda que a tia Gina me tenha dito que a filha ia casar virgem.
4. Quero conhecer melhor as transmontanas, que as minhotas já sabem o que a casa gasta e as meninas da capital já conhecem o material. Também posso dar umas voltas no Entre Douro e Minho, que, pelo que percebi, está a vibrar de entrefolhos de comer e chorar por mais.
5. Gostava de ir para a borga com um dos descendentes dos Bórgia [sim, pode ser a Lucrécia], porque a noite só pode terminar em orgia romana.


6. Vou mudar de dentista, que esta passou 1 hora em cima de mim e não mostrou o decote, nem percebeu que eu tinha a braguilha aberta.
7. Vou manter o mecânico, que este faz bons preços e tem uma namorada que bate punhetas de graça.
8. Quero ser o barbeiro da cabeleireira da aldeia e deixar-lhe os pelos púbicos com risco ao meio, que vai lindamente com a sua vulva do tipo tocha olímpica [que clítoris gigante tem ela, meus amigos!]
9. Passarei a pinar no trator, porque os assentos do carro já estão manchados de porra e mel.
10. Prometo ter mais cuidado da próxima vez que foder a boca da rapariga boa e feia do café. Não volta a engasgar-se!
11. Vou convencer a minha mulher a trocar a mulher a dias por uma que seja menos bardajona e tenha menos buço.
12. Finalmente, quero concretizar o meu sonho: que as minhas leitoras recebam, com prazer, o meu leite quente.

Pipi da época baixa

Dezembro é o mês de época baixa para quem gosta de cona alheia. Elas andam aí, mas preferem vaguear pelos shoppings, bem aconchegadas pelo cinto de castidade a que chamam espírito natalício. Compram muito, mas oferecem-se pouco. É o oposto de agosto, que tresanda a grelo. É verdade, os meses do ano sobem-me ao nariz: janeiro cheira a mofo, abril a pito renascido, julho cheira a pinheiro queimado, setembro a rata de boa parideira e por aí adiante. Ontem, cheirou-me a pipi desajeitado, que dá sempre jeito quando só queremos molhar o bico ou ficarmos com uma ideia de como será no dia da verdadeira berlaitada.


Estava eu de saída do parque de estacionamento de um centro comercial com ar de fim de festa, quando reparo numa moça em apuros. Guinchava de terror, porque não conseguia tirar o carro daquele lugar estreito. Não cheirava a esturro, mas a pneu queimado e a pedaço de mau caminho. Como vos disse, tenho faro para pipis solitários. Mas também tenho olho para popós de matrícula espanhola com pitas de cabelo louro ao volante. Não resisto a galega assim: desesperada e em território desconhecido.

Aproximei-me da janela do condutor e perguntei-lhe em bom portunhol:
- Queres que tire o coche?
- Si, por amor de Dios!
Sorria como se lhe tivessem dado um chupa-chupa. Alta que se farta, olhos azuis, queixada larga e um par de mamas de fazer palpitar um caralho mais velho. Teria uns 20 anos.
- Andas perdida. De onde és?
- Vigo, cariño.
- Descansa que vou tratar do teu carrinho com carinho, meu anjo.
- No te puedo agradecer lo suficiente.
- Cómo no? Podes, podes.
O carro cheirava a perfume caro. Tirei-o daquele lugar exíguo em três manobras e desliguei-o porque poderia precisar de mais tempo para lhe saltar à cueca. Abraçou-me como uma adolescente, o que fez latejar o meu pau de felicidade. Deve ter notado no tamanho do coiso, porque voltou a agarrar-se ao meu pescoço. Desta vez com mais vigor. Disse-me que eu era o seu salvador, mas logo lhe expliquei que era António e que podia continuar a tratar-me por cariño. Lançou um olhar de bem-agradecida, lambeu os lábios e afagou o cabelo como quem quer mostrar apreço em forma de foda.
- Quiero compensarte!
- Quando quiseres! Aponta o meu número e um dia vou até Vigo.
- Hmmmm... Mañana?

A ceia antes da ceia de Natal

21:15  Anda comer-me!
21:18  Vem rápido, que estou doida de tesão!!
21:22  Não aguento mais!!!
21:25  Já me vim!!!!
...
22:50  Volta cá a casa!
22:54  Se não te despachas, venho-me outra vez!!
22:57  Esfrego-me toda de vontade!!!
...
00:05  És um querido. Até para o ano!

Esta nhanha final... Nhami, nhami

Carta indecente ao Pai Natal


Querido Pai Natal,
Antes de mais, deixa-me dar-te os parabéns por essa barba tão cool, que os hipsters aqui do burgo tornaram moda e que o teu amigo António usa como pretexto para justificar a preguiça que me assola desde os tempos em que andava de quatro. Não quero aborrecer-te mais, que nesta altura deves andar feita barata tonta, por isso faço uma lista do que gostaria de receber este 25 de dezembro. É curta, descansa, ou seja, inversamente proporcional ao caralho deste teu admirador...

1. Uma noite com a fada dos dentes, se me prometeres que continua oferecida como a conhecemos naquela louca noite de Verão.
2. A Mariah Carey durante 7:00 minutos. 3:54 para cantar All I Want For Christmas Is You, com o dedo apontado ao meu escroto, 1:06 para uma espanholada e 2:00 para a enrabadela do século.
3. Que me cures desta gripe, que me deixa a pingar do sítio errado.
4. Um brunch com a Ellen DeGeneres, só porque farta-se de dar coisas a desconhecidos e também porque namora com a Anne Heche, que é um tesão monumental.
5. Um check up dos 40 tranquilo. O toque rectal só pode ser feito por uma senhora com mamas grandes e dedos pequenos, que tenha uma irmã gémea e alguma experiência na mansão da Playboy.
6. Que expliques às mulheres cujas chaminés tu violas que não sou nenhum bicho papão, apenas um tipo que gosta de papar papos de cona.
7. Finalmente, que a minha próxima queca não seja a última.

Um Feliz Natal!

Vamos fazer o que ainda não foi feito

A Rita acordou com tusa. E decidiu que era seu dever cívico incitar os instintos naturais do animal que descansava entre as minhas pernas. Enviou-me uma foto que faz corar qualquer picha murcha e uma história canalha a acompanhar. Resta saber se é tão boa a pinar como é a lubrificar-me o claustro, que, como devem saber, é o nome da zona do cérebro que controla a vida sexual dos homens. Agora, relaxem e leiam o que se segue com atenção.


"Gostava de te deixar em ebulição com a ponta da minha língua. Começava atrás da orelha. A mão caía, levemente, no teu colo. Ia deixando um rasto de saliva quente, sentindo o cheiro da tua pele, enquanto roçava a mão no teu pau, para perceber se já estavas a ferver. Abria-te as calças, voltava ao teu ouvido e segredava: 'Quero sentir-te na minha boca e chupar-te. Chupar-te. Chupar-te. Chupar-te.'

Descia novamente. Punha a ponta da língua na cabeça do teu caralho e pedia-te para olhares. Agarrava em dois dos teus dedos e metia-os na minha cona quente. Bem devagar. Tirava-os e lambia-os, a olhar-te nos olhos, com os meus olhos castanhos, grandes, a pedir uma daquelas fodas encostadas a uma parede, em que ninguém sabe onde começa um corpo e termina o outro. E, sem dó nem piedade, vinha-me sozinha à tua frente, sem te dar permissão para me tocares um milímetro que fosse. Dava-te apenas, quando eu quisesse, os meus mamilos, para chupares e sentires como estavam rijos e doces. Voltava à ponta do teu pau e lambia aquelas gotas que me dizem que estás pronto para ser montado. Virava-me de costas, empinava o rabo na tua cara, cona inchada e descoberta. Parava um segundo, com o barulho da campainha a tocar...

Era a cabeleireira. Queria que pagasses a conta da barba."

Esta mania de cobrar pode ser foda

- A tua filha nunca vem ao aniversário do meu filho.
- Ai sim?
- Todos os anos ela diz que não pode e ele fica triste.
- Não fazia ideia.
- Desde a quarta classe.... Já lá vão três anos.
Era só o que me faltava. Tinha mesmo que justificar os likes e dislikes de uma criança ao telefone? Estaria a ouvir bem? Estava mesmo a cobrar-me pelo que eu não fiz? Ou era só um pretexto? Era gajo para lhe sugerir uma grandessíssima volta ao bilhar grande, mas fui mais perspicaz do que o costume. Respirei fundo, agarrei os colhões pela base e atirei-me àquela cona de mãe, na vã esperança de que seria mais interessante do que ouvir aquela voz de cana rachada. Na verdade, fiquei com vontade de rata assim: irritada. A Sofia, que é uma sacana, estava definitivamente a precisar de uma coça. À canzana.
- É melhor resolvermos isto cara a cara. Tomas café?


A Sofia chegou atrasada, armada em fina. Trazia pernas que nunca mais acabavam, enroscadas nuns collants de lycra preta, pequenos pés que bamboleavam em agulhas a que chamam saltos-altos e o resto do corpo embrulhado num casaco que imitava um felino africano. Parecia feita de cera, cheia de nove horas. Como não sou especialista de moda, imaginava aquela pachacha pingona que um dia pinei a bom pinar.

A cabeleireira travessa da Rua da Glória

A Mónica, que se desfaz em mimos ao meu couro cabeludo desde que cheguei ao Minho, já tinha prometido fazer-me a barba à moda antiga: com navalha. A coisa, no entanto, nunca se deu. Não é a cortar pelos faciais que ganha a vida. Estava desgraçada se assim fosse. O lucro está nas cabeleiras escassas e alvas das velhas que adornam a aldeia. Precisam de tinta e a cor paga-se. É à pincelada que ela consegue comprar os vestidinhos alegres e curtos com que se passeia pelo salão, ali mesmo, na Rua da Glória.

Foi uma estreia para ambos. Ela nunca havia feito a barba a nenhum homem e eu nunca tinha feito a barba que não pela minha própria mão. Tinha que ser especial, portanto. Aconteceu no passado feriado de missa, como se diz por aqui, à porta fechada, porque em dias normais só dá para 5 euros de tratamento capilar: lavar, lançar conversa fora, cortar, bocejar com a conversa de circunstância, lavar de novo e aparar. No entanto, dá para perceber que a mulher tem brilho no olho. Dá uns risinhos sacanas ao agarrar-me o cabelo, sacode as ancas quando passa da patilha direita para a esquerda e baixa os olhos em direcção ao meu baixo-ventre sempre que me trata das repas.


Recebeu-me com um piscar de olho: "Hoje sou a sua barbeira!" Enquanto o resto da aldeia ouvia o sermão do cura, ela exibia a navalha impecável com que iria fazer o trabalhinho. Não era só isso que a Mónica mostrava. Usava saia de manga curta que anunciava umas pernas perfeitas para me fazer uma tesoura. Vestia ainda uma camisa 2 ou 3 números abaixo do dela, uma montra perfeita para aquele gigantesco par de mamas.

Ainda temos tanto por fazer

- Estou definitivamente apaixonada!
- Que desastre. Arranjas um espacinho para mim?
- Arranjo sempre.
- Temos umas contas por saldar.
- Mau... Vais cobrar?
- Nunca! São só umas cenas que ainda não fizemos...
- Isso são fantasias tuas!

É ou não é um corpo para voltar a comer e salivar por mais?
- Fantasia assim, sim! Vais dizer que não me queres...
- Estou de dieta.
- Está a dar um resultadão.
- O que tu queres é compota. Compota para te lamberes.
- Eu sei que gostas de mim assim: lambão.

Se não for para ir até ao fundo...

[continuação]

Encostada a um canto do elevador, olhar de moça devassa, a Laura faz uma confissão:
- Sabes, és uma fantasia antiga. Bastava dizeres uma palavra e seria tua.
- Isso está na Bíblia, não está?
[Rita: Enfia a mão pela saia acima!]
- Apressado o menino.
- Não pino há sete dias.
[Rita: Fode-a aqui mesmo!]
- Hmmmm. Então vou ter banho de leite.
- Esse teu corpinho aguenta.
[Rita: Queres papar-lhe o cu, não queres?]
- O corpinho já lá vai... Foram trancadas a mais.
- E que rica tranca tu tens.
[Rita: Os homens são todos iguais! Gostas de ancas largas, não gostas? Cabrão!]


Que papo de cona aquele, meus amigos. Voluptuoso. Orgulhoso. Roliço. Pêlos nem vê-los... Atirei-a para a cama do quarto e avisei-a: "Vais fazer tudo o que eu te disser!" Arregaçou a saia até à cintura, escancarou as pernas e afastou as cuecas, rendadas a preto, como lhe disse para fazer. Ajoelhei-me e salivei com aqueles refegos de lábios e o clítoris inchado, rosado e firme. Aquele é o grelo que merece um minete de ficar assado durante dias. Sentia-me a abelha-mestra. Bastava colocar a língua de fora para sugar aquela geleia real. Ela largava uma senhora poça nos lençóis e nem sequer estávamos na época das monções.
- Já podias ter dito que tens pachacha pingo de mel. Tinha-te papado quando tinhas 20 anos.
- Nunca perguntaste.
[Rita: Vais enfiar o caralho nessa conassa e se não for para ir até ao fundo, nem vale a pena entrar!]

Só um segundo, que vou ali dar um colinho

- Estou na merda! Sou uma parva!
- Então?
- Ainda nem acredito. Tenho andado cega. O gajo tem outra vida no Algarve.
- Estás a falar do tipo de pau pequeno?
- Quem mais? Não sou assim tão promíscua.
- Pois...
- Vai-te foder! A gaja veio cá acima apanhá-lo.. Chorava e gritava a bater-me à porta. Estas merdas existem?
- Não é possível. E deste de caras com ela?
- Fugi pelo telhado. Pela porta dos fundos. Ele estava branco. O homem chora, pede desculpa... e beija como ninguém.
- Espera aí. Mas continuas com ele? Wow, não quero ser moralista - aliás tenho telhados de vidro que nunca mais acabam -, mas vida dupla?!?
- Chora imenso. Diz que anda no psicanalista, que fode todas as relações... Vou meter-me nisto?
- Mete-te onde quiseres. A cona é tua!
- És tão idiota! Chorou no meu colo e eu não resisti. Cedi e dormi com ele.
- És tão típica. Adoras essas cenas: um tipo desequilibrado, frágil, que pede colinho... É o quê? Síndrome de mamma italiana?
- Não me ponhas no divã pá! Agora sou eu que preciso de colo. Dás-me?


Pimpampum, cada picha papa uma

Perdi a vergonha toda. Já tinha pouca, mas nunca pensei chegar a besta. Um destes dias, dei por mim a sortear o pito que iria papar. Pimpampum, cada um escolhe a sua preferida...


Assim é que eu gosto das mães-que-gostava-de-foder: a pedir pau que não lhe dão em casa. Dizem por aí que há moura na costa, eu diria que há minhota que gosta de apanhar com porra no costado. Três anos depois de ter aterrado nesta terra de celtas cornudos, posso garantir que estas mulheres do norte querem montar como se não houvesse amanhã. Ao lado delas, as tipas do sul parecem meninas do coro. Se a sul chupam, a norte engolem. Se a sul engolem, a norte devoram. 1 milímetro de cada vez. Devagar devagarinho, até à explosão final.

A técnica de engate aprendi com o mocho que vive no nosso telhado: é só assobiar para caçá-las. Ele apanha ratos, eu devoro ratas. A Amélia foi presa fácil. [Pimpampum, escolhi a pernalonga da esquerda.] Convidei-a para tomar um café cá em casa e ela, olhar de deboche, perguntou-me o que tinha acontecido à "esposa", que é palavra que apela ao Gregório. Regurgitei o paposseco da manhã, engoli em seco, sorri feito tonto e respondi-lhe que andava por longe, "à caça de homem decente". Desmanchou-se a rir. Eu percebi que a tinha desarmado e que estava pronta para montar. Não uma, mas duas vezes. Sem tirar nem pôr. Porque cona assim tem que ser remontante, como as framboesas de primeira apanha.

Enquanto levava o pedaço de panqueca à boca, soltava uns quantos gemidos de prazer, o que só podia ser provocação. Nenhum homem de pau duro podia resistir. É a lei da natureza. Por instinto, agarrei-lhe a mão inútil, a que não estava a usar talher, e coloquei-a sobre a verga, dura que nem um cepo e ansiosa por se ver livre daquela maldita braguilha. Fez cara de má, mas pareceu convencida. Aliás, não voltou à panqueca. Preferiu entregar-se, com todo o vigor, à arte da queca.

Fomos feitos um para o outro?

Desta vez, não há nenhuma crise de identidade. Só quero saber se desse lado pensas como eu... O quiz que se segue é simples: respondes a 10 perguntas e tens 3 resultados possíveis. É uma espécie de teste de personalidade. Mas dos rasca. Nem sequer tens que te deitar no divã para uma análise idiota sobre as tuas pulsões sexuais. Basicamente, estou a perguntar-te se tens o que é preciso para pinar com o António. Espero que gozes. Muito! Como sempre.


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Estranho exercício de submissão


[continuação...]

Não aconselho ninguém a pinar assim. Usei a Laura para derramar todo o leite acumulado nestes sete dias de domesticação do cio. Sabem o que acontece quando se engarrafa o vinho quando ainda está a fermentar? Explode! No entanto, se a coisa for feita com perícia, ficamos com um delicioso abafado. Generoso. Rico e intenso como o vinho do Porto. Doce como mel. Foi mais ou menos o que aconteceu naquele quarto de hotel.

Entrei a matar. Não conseguia tirar da cabeça a imagem da cona encharcada da Rita, vinha de tomates cheios, pouca paciência para conversa chocha e ansioso por pachacha melada:
- Sabes que na faculdade diziam que gostavas de foder à canzana.
- Ahahahahah... Acrescenta-lhe umas palmadas e sou tua.
- Então era verdade. Gostas de tautau.
- De que estás à espera?
Subimos a correr, que uma pinocada bem dada precisa de tempo. Sentia o pau a latejar de tanta vontade. Estava mortinho por agarrar aquela cintura farta. Que criatura deliciosa aquela. Mamas que nunca mais acabavam, ancas largas, coxas grossas e olhar de devassa. Aliás, ela sempre deu nas vistas, mas nunca pensei que gostasse tanto de pichas.

Estava a alucinar. Ouvia uma voz a dar-me ordens. "Vais atirá-la contra a parede, enrabá-la, puxar-lhe o cabelo e obrigá-la a guinchar o teu nome!" Chamem-me de louco, mas éramos três naquele quarto de hotel. Sim, três. A Rita mandava em mim, eu mandava na Laura e a Laura obedecia. Mais do que uma pranchada, seria um estranho exercício de submissão. Em que mundo estamos quando se juntam um pito imaginário, um caralho esfomeado e uma conassa lassa? No céu!

[continua...]

És homem ou não?

E ao sétimo dia, fodi. Alarvemente. Pinei o primeiro grelo decente que me apareceu à frente. Não, não fiz amor, que quem anda de saco cheio não faz fretes. Foi uma trancada desesperada. Não aguentava mais. Dormia agarrado aos tomates, inchados como balões. Acordava com a ponta da picha irritada. Mijava a sonhar com papos de cona. Passava o dia a passear a ponta dos dedos pelo cabelo como se tivesse uma farta pentelheira no topo da cabeça. Parece-vos estranho? Como alguém me disse, o tesão não se entende e muito menos se explica. Um gajo ou tem ou não tem. Não me digam que nunca tiveram vontade de papar a professora do mais novo?! Ou a enfermeira que dá a vacina ao mais velho... Eu admito-o porque não tenho sentimento de culpa. Sou imune a essas vacas sagradas da psicologia de cabeceira.

Sabia que uma velha amiga, uma sacana que anda a tentar sacar-me desde o tempo da faculdade, andava por perto. No dia anterior à queca alarve [tenham só mais um pouco de paciência que já vos conto tudo], tinha recusado um convite dela para tomar um café, que, quando se chega aos 40, é uma metáfora infantil para a marotice. Até que... surgiu a Rita. Não, não tem qualquer ligação com a Laura, a ex-colega de farra académica, mas já lá vou. Surgiu do nada. Foi um acaso. Leu um comentário idiota que fiz na blogosfera, visitou o meu blog e pumbas, caiu de quatro de tanto rir. É assim que tudo começa: à gargalhada segue-se o gozo. E já sabem como elas gozam sempre que apanham com a sarda do António entre as pernas.

A Rita é casada e tem as suas aventuras. Chama-lhes o seu suplemento alimentar, que, têm que concordar comigo, é uma expressão deliciosa. Mas é selectiva. Escolhe as fodas a dedo e foge de quem não quer dar apenas umas berlaitadas. Como eu a percebo... "Parece que querem mais do meu tempo", explicou-me. "E se juntássemos o agradável ao agradável e déssemos umas cambalhotas juntos?", perguntei-lhe, à espera de nada, já que não tinha nada havia sete dias.
- És daqueles que gosta de vir sozinho ou trazer companhia?
- Companhia soa bem.
- Que tipo de companhia gostavas de trazer?
- Eu é mais feminina.
- E se for masculina, deixas-me mandar em ti?
- E se eu não obedecer?
- És homem ou não? Se obedeceres, fico assim:


[continua...]

Come-me como um pudinzinho

Pensei que já a tinha perdido. A Paula, mulher pequena com um valente apetite por caralhos de grande porte, decidiu assentar. O estranho é que está apanhadinha por um homem de pau pequeno. Ironia do destino, dirão. Eu cá acho que é crise de meia idade. Não quer ficar para tia e não é assim, a pinar com malandros, que a vai levar a netos. A cabeça dela parece determinada a ficar com este pinto de capoeiro, mas a cona, gulosa, prefere mangalhos rijos como pinheiros bravos. Desabafou comigo:

- Estou farta dos outros que se assustam e querem as coisas devagar e sem compromisso. Este quer tudo.
- Estás caidinha...
- Talvez. Não caí logo de quatro. Andei ali só na festa, a rir e a fazer-me de difícil. Ele passou-se com isso. Enfim, entreguei-me.
- Ou seja, já não volto a comer-te...
- Isso não pode ser, que nem forças tenho.
- Tenho eu.
- Acredito. Mas ele não deixa.
- Eu peço-lhe.
- Engraçadinho. Tem sido tudo muito bom. Acordar com ele, ir ao mercado, ao chinês, ao indiano... Passa as manhãs a cozinhar coisas loucas. Parece um polvo a cozinhar.
- Também fode como um polvo?
- Está entre o polvo e a lagosta.
- Lagosta?!?
- É bruto. E come-me como um pudinzinho.
- Estás de barriguinha cheia, é o que é.
- É só miminhos.
- Deixa-me ir lá fora fazer beicinho. Não fica nada para mim?
- Eu guardo uns miminhos para ti. Num sítio bem escuro e húmido...

3 dias sem coisar e já estou a ressacar

Não, não é detox. Isso é coisa para quem acha que coisar é pecado. Também não é falta de pito, descansem. É pura curiosidade. Quero saber quanto tempo sou capaz de manter a braguilha fechada. Se aguento? Tem dias... Hoje estou de ressaca. Por isso, decidi analisar o que vai na minha cabeça quando escrevo no blog. Aqui está o resultado:

Para quem não sabe, isto é uma nuvem de tags. Coloquei todos os meus posts num programa, que me indica quais as palavras que utilizo com mais frequência. Não serve para nada, mas tenho que brincar com alguma coisa que não a pilinha

Já repararam que o caralho é do tamanho da cona? E que o pau é ligeiramente maior do que as pernas? Mais: a foda é menor do que o tesão, os tomates estão a cavalo das cuecas [e não dentro delas, como devia ser], a mulher é mais importante do que o homem e falo mais da boca do que da pachacha. Além disso, o rabo mal se vê. Começo a desconfiar que sou mesmo um fofo!

p.s. Tenho zero entradas de vagina e pénis. É falta de hábito!

Tenho queda para a queca canalha

Tinha prometido fazer-lhe o jantar, mas quem se fartou de comer fui eu. Cheguei cedo a casa da Sandra. Confesso que ía com uma leve esperança de encontrar uma cona-assistente desta cona-mestre, mas nem tive tempo para piscar os olhos. Poderia estar mais uma amiga ao virar da esquina, oferecida, que não ia dar por ela. Diz-se que a pensar morreu um burro e aqui o asno do António nem teve tempo para zurrar. Aliás, uivei que nem um cachorro assim que ela, feita cobra, sibilou ao meu ouvido: "Não sais daqui inteiro!" Até berrei, como um vitelinho manso, quando ela, a pavonear-se nua, me agarrou pelos tomates e sussurrou: "Vais ter que encontrar o caralho do ponto gê, que ainda não sei onde é!"

Percebi nessa altura que ia ser uma grandessíssima badalhoquice. Talvez seja porque tenho queda para queca canalha. Ela terá percebido e decidiu experimentar o papel de dominatrix. A coisa até nem lhe correu mal no início. Empurrou-me para o sofá, sentou-se na minha cara e esfregou a pachacha, já a pingar, na minha boca obediente. "Faz-me vir cabrão!", gritava, enquanto me apertava os mamilos. A Sandra, no entanto, é doce demais para tanta soberba. Gozou que nem uma louca, esperneou, gemeu e, de olhos fechados, pediu clemência: "Já viste como me deixas? Foda-se! Antes de chegares, já estava a trepar paredes, a roçar-me na mesa..."


Tive então que lhe mostrar quem é que manda. Não porque sou mau tipo, mas porque ela estava a pedi-las. Literalmente. "Fode-me António! Fode-me por favor!" Pôs-se de quatro no sofá, pernas em forma de vê invertido. Estranho para quem queria descobrir o gê... Enfim, cada uma escolhe a letra que lhe dá mais jeito. Lançou-me aquele olhar de quem quer berlaitada das boas. Desapertei as calças e enfiei-lhe o mastro até ao colo do útero. Foi tão forte a estucada que quase me escapou das mãos. Agarrei-a pelas ancas e bombei-lhe o grelo com toda a força. Ouvia os tomates a baterem-lhe nas nádegas.

Cona inchada, clítoris a latejar, a Sandra estava completamente rendida. Gemia freneticamente. Sentia-a melada, a jorrar mel. Eu andava doido com aquela dança pélvica. Poderia estar horas naquilo. Saí do transe quando ela me pede que lhe trate do traseiro. Com carinho. "Quero que me cuspas no cu! Quero que me lambas o cu! Quero que me fodas o cu todinho!" Ora, como sabem, não sou homem de dizer que não a uma mulher em apuros.

Picha dura tanto bate até que...

A Sara, que gosta de se exibir e deixa uma poça de mel sempre que lhe tiro as cuecas, mostrou-me uma faceta nova. Não, não se trata do traseiro que ainda não papei. Não sejam garganeiros! Já vos tinha dito que ela me deixa duro com as suas fotos de entesa-mortos, mas não tinha percebido que também o pode fazer com um jogo de palavras. Deixou de ser apenas uma cona. Agora é pachacha que arreganha a taxa e arrimba o malho. É gaja com graça. Ora, como toda a gente sabe, não resisto a uma moça com sentido de humor e ausência de rancor.
- Tens um frasquinho? - perguntou-me ela.
- Para quê?
- Para te meteres lá dentro quando derreteres...


Como imaginam, ao receber esta imagem, derreti-me. Senti imediatamente a porra a borbulhar no baixo ventre. A Sara passou então ao ataque, que chona assim não se come por dá-cá-aquela-palha.
- Num frasquinho posso-te ir tomando - insistiu.
- Assim eu seria mole.
- Líquido.
- Não me preferes sólido?
- Conheço-te melhor gasoso. Desapareces muitas vezes...
- Ui, a boquinha.
- Gostas?
- Da tua boca, gosto. Das tuas bocas, menos.
- Não é a mesma coisa?
- Atingem diferentes pontos do corpo.
- Quais?
- A boca a boca, as bocas o coração.
- Toco-te o coração?!
- Pensavas que não tinha?
- Pensava que estava desativado.

Estou com uma crise de identidade

Não penses muito nisso. O tipo tem um ego gigante como o caralho que carrega entre as pernas.
É na boa: ninguém te come se votares
O QUE ACHAS DO ANTÓNIO? [NÃO O JULGES PELO TAMANHO DO PAU]

É um idiota. Tem a mania que come conas a torto e a direito
É um sacana. Comia-o todo
É um bluff. A mim não me come
É um fofo. Come tudo o que mexe: magras, gordas, feias e tesudas
É foda. Come, come, come e não dá nada a ninguém
É-me indiferente. Come muito, é? Dizem que na Meta dos Leitões servem bem
make a quiz

Pinar é uma pechincha

Há pouca coisa que eu não faça por uma boa foda. Mas já fiz muito por más fodas, confesso. Noutros tempos... Com a idade, contudo, deixei de ter paciência para conas exigentes, daquelas que precisam de muita manutenção. O que mais há por aí é pito ao deus-dará, grelo fresquinho que não precisa que o levem ao restaurante para ficar molhado de tesão. Preliminares sim, mas não com a roupa no corpo.

Quando estou com a Sandra, não faço fretes. É cool. Sem amarras, compromissos idiotas ou juras de amor eterno. É tesão. Sem dissimulações ou fitas de meninos mimados. Decidi mandar-lhe uma mensagem:
- Tens planos para amanhã? Estou a pensar passar a noite aí na metrópole...
- Termina o prazo para enviar um projecto. Estás a reduzi-lo pá!
- Eu deixo-te trabalhar.
- E cozinhas?
- Claro. Mas isso tem um preço...
- Ai sim?
- Sim. Fodemos até cair.
- Feito! Antes ou depois de enviar o projecto?
- Antes e depois.
- És uma pechincha então.
- Podias pedir a uma amiga para fazer o jantar e comíamos a gaja...
- Mais nada?!
- Hmmmmm... Talvez uma segunda amiga para me lavar o rabo com água de rosas?
- Engraçadinho. Desta vez sou só eu. Ou não queres isto?...

Foda à moda do Minho

[continuação...]

Aquela fodia-se num instante, esta fodia-se de uma vez. Era uma espécie de música de embalar que me atravessava o espírito enquanto observava a Rosa e a Marlene atrás do balcão. Talvez fizesse parte das contraindicações do cocktail de analgésicos e anti-inflamatórios que andava a tomar. Aquela mais bonitinha, esta mais perfeitinha, juntas seriam a foda do século. Exagero de linguagem... A queca do dia, quiçá. Quando aquela saiu por uns instantes, aproveitei para me meter com esta:
- Estou a ver que tens adversária nova.
- Nem imagina, é um ver se te avias.
- Como assim?
- Faz-se a tudo o que mexe.
- Ciúmes?
- Não, que eu escolho os meus homens. Já lá vai o tempo em que comia qualquer coisinha.
- Já vi que não tenho hipóteses.
- Isso agora...

Pensava eu que a Marlene andava a passear a esfregona pelo café. Puro engano. A rapariga, que tem sangue na guelra e malandra escrito na testa, dá-me uma palmada na nádega mais à mão.
- Élá... Conheces a expressão "a carneiro capado não apalpes o rabo"?
- Não.
- Olha que a minha mulher pode não gostar...
- Mas eu não estou interessada na sua mulher!
Foi nesse momento, quando ela me piscou o olho, que percebi que o meu pau continua vivo. O safado levantou a grimpa em protesto, cresceu despudoradamente, a exigir que o enterrem vivo. Já!


Sentem-se enganados pelo título? Estavam à espera de mais? Queriam uma rapidinha acrobática sobre o balcão? Uma mamada de seca-colhões? Ou uma martelada tão selvagem que a deixasse com a pachacha a latejar?

Foi o que se chama uma "foda à Monção", que é o nome que se dá a um prato de borrego com arroz pingado. Eu conto-vos a história numa penada... Na altura da Páscoa, os produtores de gado do Minho engordavam os animais, para vendê-los ao melhor preço, com uma artimanha. Punham sal na forragem, o que os obrigava a beber muita água. Quando os cordeiros chegavam à feira, pareciam pesados, mas eram, de facto, um saco cheio de nada. Apenas água. Ao aperceberem-se da fraude, os compradores exclamavam: "Que foda!"

Quessafoda ou a porra da vergonha

Não há nada mais degradante do que a crise que tive na semana passada. Dão-lhe um nome pomposo, lombalgia aguda, mas devia ser conhecida pel'a-puta-da-dor-que-nos-transforma-em-seres-miseráveis. Foram dias de quessafoda. Tens vontade de mijar? Quessafoda, rasteja até à sanita. Tens sede? Quessafoda, engole a própria saliva. Tens vontade de foder? Quessafoda, bate uma. Não, não batas, que depois tens que limpar a porra e não podes dobrar-te. É a porra da vergonha! Quessafoda, fecha os olhos e conta quantas gajas já comeste desde que descobriste que há vida própria entre as tuas pernas.

A dor passou e consegui finalmente usar os tomates, que nesses dias de inferno incharam como balões atestados de hélio. O pobre caralho passou dias de fome. Parecia mingar. Definhava, derrotado pela ausência de cona. Imaginam os meus amigos como é passar tanto tempo a piar fininho? Não chorem, que a coisa passou, o coiso assumiu o comando e exigiu pinanço premium.

O primeiro teste do renascimento deste pau que é de quem o apanhar aconteceu onde menos esperava: no café da aldeia. Ora, a Marlene, a rapariga feia e boa que deixa os pobre-diabos da freguesia com baba ao canto da boca, tem companhia nova atrás do balcão. A Rosa não é tão boa como a Marlene, é mais velha e mais baixa, mas é menos feia e muito mais assanhada. Imagino que o número de homens a roçarem-se no balcão tenha duplicado. Agora, o seu passatempo é comparar as peidas das moças.

Marlene à esquerda, Rosa à direita: quem devolveu a alegria ao cacete do António?


[continua...]

O homem invisível #2

[continuação...]

O Pedro comeu-a por trás, pela frente, de lado, de quatro, a cavalo, mas orgasmos que é bom, nada. A rapariga olhava-me com ar desesperado. No entanto, eu não estava disposto a entrar na festa. Era apenas o homem invisível. Além disso, depois do jantar, quase havia desmaiado de cansaço, com o nariz enfiado nas bordas apertadas de uma pachacha sevilhana. Teria sido congestão. Ou então uma cãibra, que quando começo a lamber cona melada não sei quando parar.

Linnette arregala os olhos, mordisca o lábio inferior e diz, com aquele tom gracioso de mulher latino-americana: "Quiero chupar tu compai!" Ora, o meu compadre suspirou de alívio. Fornicar é bom, mas o nível de viño fino no sangue não deixava que a porra lhe subisse à cabeça. Agora, era ele o homem invisível. Eu já estava por todas. Mas não iria mexer um dedo. Ela gatinhou até mim, desapertou-me a braguilha, agarrou-se ao pau e comentou, gulosa: "Molhadito." É verdade, isto de pingar de tesão já vem de trás...  "Sim, é molhadito, mas mama-o rapidito que tenho mais que fazer!"


O homem invisível #1


O Pedro lembrou-me noutro dia de uma viagem que fizemos a Sevilha. Foi deboche total: xerez para abrir o apetite, jamón esquina sim, esquina não, paella porque estamos na terra dela e um mogollón de conas ansiosas por picha lusa. Tudo parecia tão fácil. Era como se fôssemos dois mártires no paraíso mouro e as nossas 72 virgens à disposição. Íamos a trabalho, mas aquele calor andaluz tinha-nos transformado em libertinos da pior espécie. Como se diz por ali, no teníamos dos dedos de frente. Ora, quem precisa de dois dedos de testa se está com os tintins maiores do que o nabo? Naquela idade, a fome é sempre muita. Por muito que se coma...

Não vou aborrecer-vos com putaria que não ficou para a história. Mas deixem-me contar-vos sobre a madrugada em que o Pedro me ligou, a suplicar que fosse ao quarto de hotel dele. "Tenho aqui uma exibicionista. A tipa diz que só fode se estiver alguém a ver-nos." Parecia gozo, mas não era. E se um amigo meu quer gozar em boca alheia, não vou ser eu o estraga-fodas. Além disso, há taras piores. Conheci uma que gostava de ser esbofeteada na cara com o caralho. Conheci uma outra que só atinge o orgasmo quando ouve os seus próprios joelhos estalarem de dor enquanto cavalga no vergalho.

Quando entrei no quarto, dei de caras com uma morena de cair para o lado. Estava sentada na borda da cama, nua, à espera de público, feita cara-de-pau. "É cubana. Linda de morrer, não é?" Era! Saquei um bourbon do minibar e atirei-me para o sofá do canto, fodido da vida por não ser eu a comer a gaja. A Linnette, que quer dizer graça na terra dos irmãos Castro, era católica. Percebia-se pelo número de vezes que chamava por Deus quando o meu amigo forçava a entrada naquela cona. "Dios mio", gritava. "Oh, si cariño", guichava. Não havia santo que lhe valesse.

[continua...]

Na cama de um a provocar o outro


- Acordei... preguiçosa.
- Vê-se. E com frio.
- Estou em casa do gajo... pequeno.
- Estás o caralho.
- Estou, a sério. Arranjei uma forma dele crescer.
- Tens que me contar.
- Exige ginástica. Mexo mais a anca e a coisa vai.
- Mas isso não faz crescer.
- Pois. Dei-lhe um empurrãozinho. Arranjei aquela droga do amor que faz maravilhas.
- Tu queres é mangalho e saiu-te um pirulito.
- Não sejas parvo. Vou desligar, que tenho que me focar.

Limpinho, limpinho mais uma vez

- O que aconteceu entre nós não pode repetir-se!
Já tinha percebido que a Sofia muda de humor como troca de mão a malhar no galho. É um ver se te avias! Ora à direita, ora à esquerda, o que lhe interessa é sentir o caralho esticar-se boca acima. Na punheta, meus amigos, ela nasceu com o cu virado para a lua: ambidestra. Desta vez, no entanto, acordou com os pés de fora. Até parecia um põe-te na alheta...

Pôr na alheta: expressão náutica que significa fugir.
Alheta é a junção do painel da popa com o costado

Não pedi esclarecimentos, que não sou gajo para fazer parte de fraco. Quando sinto os tomates apertados, apertadinhos, sou um doce de pessoa. Agarro-me à braguilha e imagino a moça a afagar o pau como se fosse vidrinho de cheiro. Respondi:
- A culpa é tua. Tens pele de veludo.
- Pois tenho. E tu estás a fazer a cona.
- Fazer-me à cona?
- Também. Mas não é isso.
- Fazer a cama?
- Também não. É mesmo fazer a cona. Não és daqui, não conheces a expressão. Fazer a cona é quando não gostas de nada, mas tens que dar um bocado de conversa para disfarçar.

Não precisava de disfarçar, que a Sofia dá-me água pela barba* mas vale todo o leite derramado. Não ando a fazer-lhe a cona, mas não me dou por derrotado. Além disso, o galanteio depois do susto até teve final feliz.
- Esse teu caralho...  Estou com vontade de te comer. Com a boca, como da outra vez.
- Só com a boca?
- Só! Assim nunca poderás dizer que me comeste.

*Na vela, barba é a proa da embarcação. Quando a água está pela barba, a situação torna-se difícil.

Limpinho, limpinho

Vejo-a quase todos os dias, à porta da escola, enquanto esperamos pelas crianças e, à distância, não nos deixamos cair em tentação. Nunca mais vos falei da Sofia, porque o marido regressou de França e a coisa arrefeceu. Ora, o ócio do cônjuge é, como sabem, o pior inimigo da queca extra-conjugal. Há tesão no ar, mas ela morre de medo que alguém descubra. Eu só estava à espera de uma oportunidade. Aconteceu ontem, estava eu de olhos postos naqueles pernas de causar alvoroço na verga mais casta.


Os putos andavam numa excursão e já passava da hora marcada para o regresso. Além disso, ameaçava chover. "Estão hora e meia atrasados", avisam-nos na portão da escola. Era a minha oportunidade. Encosto-me a ela, fingindo um olá de circunstância, e segredo: "Vamos dar uma volta!" Ela olha em volta e percebe que não há ninguém por perto. "Vamos!"

Paro o carro junto a um souto abandonado e passo a mão pela sua coxa. Puro veludo...
- Era só para conversar, não era?
- Era?!
- Não faças isso... Não posso... E depois?
- Depois vais confessar-te a outra freguesia.
- Se nos apanham, é um escândalo.
- Perder tempo a falar da vidinha é que é escandaloso.
- Eu quero... Tanto... Mas não posso...
- Cabra!

Um azar do caralho


De tudo o que podia ter dito - e até podia dizer que preferia ser enrabada por um pigmeu - tinha mesmo que fazer-se de sonsa? A coisa conta-se numa rapidinha. Doce que sou, ofereci-lhe massagens e colinho nestes dias em que a Carla C. se sente mais carente. Já sabem como sou: não deixo escapar uma oportunidade para sacar pito frágil. Já a esfregar o pau de contente, saiu-me uma frase tão lamechas que nem parecia minha:
- Tenho saudades da tua cona!
Um pouco boçal, confesso, mas fofinho, não? Pasmem agora com a resposta:
- Azar!
Azar?! Azar?!?! Azar?!?!?! Tipo... que se foda?! Ou tipo... cala-te e fode-me?!
A-z-a-r. Fui desarmado por quatro letras apenas. E não foi amor...

Ando entretida, não me posso perder com isso

Esta manhã quis provocar a Paula. E só há uma forma de provocar esta mulher pequena com um enorme apetite: com o caralho em riste. Mandei-lhe esta imagem e ela contou-me uma história... surpreendente.


- Que lascividade logo de manhã.
- É de manhã que se torce o pepino. Achaste demais?
- Achei louco. Numa bela proporção.
- És gaja para o deixar proporcionalmente maior?
- Agora ando entretida. Não me posso perder para esses lados.
- Boas novas?
- É um gajo que me quer tirar do sério. Não me posso perder com essas vistas.
- É pecado?
- Pecado és tu. Deves ser bruxo. Eu e ele andávamos no vai não vai e ontem foi. Sabes como é, tasca, bacalhau frito, cebolada, vinho verde... E eu, que ando sempre a imaginar, imaginava aquilo bem maior. E hoje apareces tu. Coincidência... grande.
- Mas ele é... petit?


Gostas de mim 'mor?

Recebo uma mensagem da Susana. Lembram-se dela? Tem mamas de proporções épicas e uma cona pingo de mel...
- Saudades. Por onde andas?
- Lado nenhum.
- Adoro-te!
- Ui, que doce. Passa-se alguma coisa...
- Penso em ti.


Agarrei-me à braguilha ao receber a foto. Duro que nem um pau.
- Estou a fica apaixonada. Achas normal?
- Isso é perigoso.
- Nem parece meu. Não me apaixono por ninguém.
- É porque eu sou muito bom.
- Idiota!
- É verdade, sou uma besta. E estou a ficar com uma verga...
- Farto-me das pessoas rapidamente e ainda não me fartei de ti. É estranho. Nem sei porque penso em ti. Enfim, bates forte cá dentro.
- Se bato. Forte e feio.
- Cala-te! Só pensas em sexo. Estou a falar de sentimentos. Gostas de mim 'mor?

'Mor?!?! 'Mor?!?! Terá chegado a hora de acabar com a coisa antes que ela queira uma coisa séria? Eu já lhe dou a resposta, mas antes vou acabar o que já ía a meio: uma punheta de olhos postos nesta rata em forma de jpeg.

Viva a rés púbica!


Hoje vou à caça de uma rés púbica. Estou com vontade de uma valente pentelheira. Não, não quero uma pintalhuda, que o meu pau está farto de mulheres cheias de pinta, muita parra pouca uva, muita ginga e pouco jeito para pinar. Estou com saudades de desbravar mato, de andar à procura da pachacha perdida entre pêlos púbicos. Pelo que já vi, é uma espécie em perigo de extinção. Também não será fácil encontrá-la. Não estou à espera de a ver aos pulos, a gritar "aqui há pêlo!" Mas eu, que sou um radical republicano, não perco a esperança. Se anda por aí alguma, que se mostre. Que apite. É que hoje estou cheio de apetite por pito assim.

Make up sex ou a foda-faz-as-pazes

A Luísa não podia reclamar para sempre. Sabia que não a levava a lado nenhum. Ou seja, não nos levava para a cama, que é onde a gente se entende. Pelo menos, é onde eu a entendo. Por isso, decidiu recorrer à memória, que é inversamente proporcional à minha sarda: curta. "Lembras-te do nosso primeiro encontro?" Vagamente, pensei, já de pau feito, mas não o disse porque sou educado e não seria simpático ouvir-me dizer que só estava interessado em ir-lhe à cueca. Convidei-a para jantar. Sabia que precisaria de muita paciência e o tinto certo para a pranchada fácil.

Preferia jogar às escondidas com ela, mas a Luísa parecia mais interessada em recordar bons velhos tempos, que se resumia, no nosso caso, a uma valente queca.
- De que te lembras?
- Das tuas sardas.
- Ah, o mapa-mundo.
- É uma constelação. Andrómeda, talvez. Mas tenho que ver novamente para confirmar.
- De que te lembras mais?
- Dos teus gemidos.
- Gemo? A sério?
- Ronronas.
- Mas não arranho.
- Não. Esfregas-te.
- Eu lembro-me de viajar em ti. de te apertar entre as pernas. De te lamber o pescoço. De te lamber o sexo. E não parar. Até explodires de prazer. Uma e outra vez. E de não te largar na minha boca.
- Tenho que ir à casa de banho.
- Não preferes ir para minha casa?


Tens livro de reclamações?

Porque é que as mulheres têm esta mania de cobrar?  Não queria generalizar, mas nestes anos todos a comer conas só encontrei uma excepção à regra e casei com ela... Se calhar estou a ser injusto. Haverá uma mão cheia de mulheres no planeta que gosta de foder sem reclamar, mas provavelmente eu tenho azar ao amor. Isso ou elas não gostam de grandes caralhos. Preferem moços mais mansos do que aqui o vosso amigo. A Luísa, que, devem lembrar-se dela, tem sardas em vez de pêlos, decidiu reclamar da cambalhota [do pós-coito, para ser preciso] que demos há meses.

Atenção: a conversa que se segue é imprópria a pessoas sem sentido de humor:
- Saíste a correr e nunca mais disseste nada.
- Demorei 24 horas a dizer olá.
- Fui receber um ministro e voltei só para te ver...
- O trabalho é fodido.
- Nem apareceste mais. Depois vens dizer que gostas de mim.
- Se gosto! Em cima de mim...
- Ora, isso não dá jeito quando vais trabalhar.

A história da rapariga feia e boa do café da aldeia

Os velhotes aqui da freguesia adoram a Marlene. É feia que dói, bexigosa, mas é mais nova do que eles uma trintena de anos e tem um corpo que os mantém encostadinhos ao balcão, goela bem aberta para o copo de três, baba ao canto da boca e olhos postos no traseiro da pequena. Ela, desgraçada, não os aguenta. Recebe-os com um simpático "o que é que queres, velho?" E eles, mansinhos, sorriem, desde que esteja garantido espectáculo do outro lado do balcão. Há sempre bons motivos para pedir mais uma taça de verde, como podem ver pela foto...


Ela é que dita as regras. Também não admira: não tem concorrência. As outras mulheres ou são mais feias ou mais velhas ou mais feias e mais velhas do que ela. A Marlene sabe tudo sobre toda a gente. Especialmente quem bateu as botas e quem anda a pôr os cornos a quem. Ali, naquele pardieiro que ela trata como se fosse a sua horta, só ela pode ser perversa. Reparem como ela despachou um pobre-diabo que desconhecia a senhora da casa:
- Nas festas da Senhora da Guia [não sei se era da guia, da agonia, das dores ou da aparecida, mas é indiferente para o caso e a senhora é a mesma] queres beber uns copos comigo?, pergunta o incauto.
- Foda-se!
- Então, tens medo de ficar em coma?
- Só assim é que saía de casa para estar contigo: se estivesse em coma! És feio que puta-que-pariu.

A Marlene, que é solteira e vive com o pai, é assim com homens e mulheres. O gabinete para igualdade de género, essa coisa tão burguesa, é, de facto, ali, naquele café de aldeia. E a chefe de repartição é, de facto, aquela rapariga. Feia, boa e com uma boca do tamanho do olho do furacão Katrina. Nunca mais me esqueço do que ela disse à coleguinha [mais lenta, menos feia e muito menos boa do que ela] que trocava de turno com ela: "Não sabia que pagavam salário para andarem a roçar a rata pelo balcão."

A precisar de uma esfrega


- Entreti-me ontem.
- Sozinha? Que desperdício do caralho.
- És mesmo um bruto do Norte pá.
- E a menina do Sul ficou chocada com a caralhada?
- Sim. Sabes que sou uma fútil.
- Uma foda, não?
- Isso é muita intensidade para mim hoje. Estou sem esqueleto.
- Rasteja.
- Tens uma mente porca.
- Não estava a pensar nisso, mas já que o referes...
- Precisava de uma massagem até às orelhas, mas os teus dedos estão muito longe.
- Precisavas era de uma esfrega.
- É pá... Vem já!

Quero metê-lo no cu! #2


[continuação...]

Fazia tudo o que ela mandava. "Mete só a cabecinha e tira. Isso... Põe outra vez." E gemia. Não, não gemia, ronronava. E sabia que isso me deixava ainda mais tonto de tesão. O meu pau tinha pegado de estaca naquela cona gulosa. Conhecem? É daquelas pachachas que deixam uma pocinha de mel nas cuecas e um mar de nhanha até aos colhões.

"Tão fundo não, que dói. Só aí. Aí mesmo." Era exacta nas indicações. Cada sílaba era como que um pequeno choque eléctrico no escroto. "A-do-ro-es-te-ca-ra-lhão!" Só lhe faltava o pau de giz e a palmatória para lhe responder, obediente, sim-senhora-professora. O mais estranho é que estava a adorar aquela aula de foda personalizada. Ela era uma espécie de p.t. do pinanço.

Andava eu numa roda viva com aquela conassa, num dentro-fora de fazer explodir o nabo mais resistente, e já ela me agarrava o dedo indicador, guiando-o até rego. "É assim que eu gosto de foder", sussurava. Sempre o cu, esse botão a que se chama ânus: era ali que a Carla C. queria gozar. Fui fazendo desaparecer o dedo naquele rabo, enquanto o mangalho trabalhava o entrefolhos.

"Chama-me puta!" Revirei os olhos nesse momento. Sentia os tomates a doer, como se estivessem a pinar em seco. "Anda cá, vem para cima de mim e fode-me como uma puta", disse-lhe.

Quero metê-lo no cu! #1

Estava mesmo a pensar nisso: romper-lhe aquele traseiro de uma só vergastada, até ela guinchar, cara enfiada na almofada, que, já sabemos como é a vizinhança, podem não gostar. Mas não estava à espera que acontecesse tão rápido. Pensava até que teria que ser eu a sugerir-lhe uma enrabadela cautelosa. "Quero metê-lo no cu!" A Carla C. viu a minha cara de espanto e achou melhor sossegar-me. "É a minha fraqueza." Gosto deste nível de franqueza. Se é no cu que gostas, é no cu que metes. Há quem queira faça o papel de missionário a vida toda, mas não faz o meu género. Eu é mais badalhoquices.



Aquela mulher com cara de anjo e um corpo dos diabos é que mandava. Eu era apenas o toy boy, um rapaz obediente com um senhor caralho. Estava fascinado com aquela cona, uma espécie de pingo de mel das cricas, tão encharcada que estava. Um picasso das senaitas, rosada, lisa, molhada, de comer e ejacular por mais. Mas ela não estava para aí virada. Parecia encantada com a minha cabeça do pau. Não a largava. E o pau, agradecido, mantinha-se duro na missão de satisfazer todas as suas ordens.

À terceira entrou de vez. Devagar, devagarinho, que o que custa é a cabecinha passar o olho do cu. Tentou por baixo, por cima e, finalmente, de lado. A foda era dela e eu fodia ao ritmo dela. Nem sei como não me vim imediatamente. Sentia o caralho a latejar de tesão. Não me vim eu, veio-se ela. Pelo cu, garante-me.

[continua...]

Uma punheta para nada

O que é que um gajo faz quando está triste?
Bate uma punheta.
Deixa de estar triste? Não!
Fica apenas mais aliviado.
É o menos mau.
Mas não deixa de estar triste.
Olha para o pau, engelhado como no início, e percebe que fez merda.
Tanta porra para nada.


Quando um gajo faz merda:
1. Dispara para todos os lados, à espera de palmadinhas nas costas;
2. Vira as costas às palmadinhas;
3. Tenta racionalizar sobre a merda que fez;
4. Acha que a merda que fez é fruto de uma qualquer teoria da conspiração;
5. Decide fazer uma peperonata e sai merda;
6. Volta à casa de partida, mesmo que volte a fazer merda;
7. Percebe finalmente que ela o tem bem seguro pelos tomates.