Conversas da sarjeta #15


- Enfia-o rápido, que estou com a cona aos saltos!
- Passa-me o latex.
- Foda-se, sou estéril!
- Não me digas que também és imune às dêéssetê...
- Dê quê?!
- Não é dêquê. É dêéssetê, doença sexualmente transmissível.
- Deves achar que fodo com um Zé qualquer...
- Se não fodes, devias foder. Com camisinha.
- Pêcê!
- Pê quê?
- Não é pêquê. É pêcê, p'ócaralho!

Hoje é dia de dar coça ao coiso ou coisa #32

Neste jogo do deve e haver, gosto de a ver de perto. De longe a longe, gostas de a coçar para me dar um pouquinho mais de tusa. Só mais um bocadinho, dizes. De quando em quando até usas uma frase feita. "Sou a tua puta, não sou?", perguntas. É como que um aviso à navegação: esta vai ser uma pranchada porca!

Curtas da semana #9

No sábado não fodi.
No domingo foderam-me.
Na segunda andei fodido.
Na terça fodi finalmente.
Na quarta fodi só mais um bocadinho.
Na quinta fodi o que faltava.
Na sexta... Foda-se! Na sexta foi um fodão!

A coisa vem tarde, mas espero que me perdoem: foi uma semana fodida!

O que é bom é para partilhar

Não sei absolutamente nada dela. Mas não preciso de muito para ficar com o mangalho em riste. Como sabem, o meu objectivo na vida é pôr a chucha na chota. Seja ela qual fôr. Também anseio por ter a brochada que mereço. E passear a língua pelos arrebaldes da chona. E terminar o dia com uma boa escarafunchadela do grelo.

Hoje, recebi um email prometedor:
"Partilha se tens fantasias sexuais com anónimas."


Partilhado.
Respondi-lhe: "Não é que esteja sempre de pau feito. Mas essa foto é sexy pa'caralho!"

Oferecida procura submisso

A sôtora, que recita Platão enquanto se delicia com potentes pirilaus, decidiu enviar-me uma lista do que anda à procura:
Gosto de dar nomes fofinhos aos gajos, para eles se sentirem desejados.
Gosto de gajos tímidos que me agarram pela mão quando tento ir embora.
Gosto de gajos que pedem colinho para que eu lhes passe a mão pelo pêlo.
Gosto de gajos que gemem na minha boca quando os beijo.
Gosto de gajos que se agarram ao cobertor quando estão tristes.
Gosto de gajos que ficam corados quando lhes sussurro coisas bonitas ao ouvido.
Gosto de gajos que que enterram a cabeça na almofada para abafar os gemidos.

Respondi-lhe: "Enganaste-te no gajo! O que te vale é que gosto de gajas oferecidas." Felizmente, as oferecidas também gostam de mim.

Conversas da sarjeta #14

- Porque é que é sempre a gaja boa que se ajoelha e faz o trabalho duro enquanto o gajo fica parado a gemer e a vir-se que nem um perdido? Porque é que é sempre a mulher a fazer um broche a um homem num beco?
- Mas então o que é que gostavas de ver?
- Sei lá! Um gajo de joelhos, para variar. Pelo menos uma vez, gostava de ver um tipo a ser empurrado para um canto escuro...
- Eu gostava de comer a tua cona num beco.
- Tu comes qualquer coisinha num beco.
- Anda comigo!
- Está escuro aqui...
- Abre as pernas!

Curtas da semana #8

Disseram-me que o cérebro é o mais poderoso órgão sexual que temos. Por isso, quando percebi que uma mulher olhava fixamente para a minha cabeça, comentei com a minha mulher: "Aquela está a abusar de mim!"

Recebi o melhor convite do século para pinar. Dizia assim: "Preciso do teu caralho! Não, não quero o teu caralho, porque queremos sempre qualquer coisinha na vida e o teu caralho  não é qualquer coisinha. A verdade é que PRECISO do teu caralho!"

Gosto de foder a boca de uma gaja que só diz disparates. É uma questão de equilíbrio: enfio mel onde sai merda. Já nas gajas que não dizem disparates enfio mel onde verdadeiramente sai merda: no cu.

Há uns dias dei uma valente trancada numa professora universitária. É feia como os trovões, não tem ponta por onde se lhe pegue, mas fez-me explodir enquanto me explicava a alegoria da caverna de Platão. Ainda com o pau enfiado no traseiro, sussurrou: "Se eu soubesse que apanhar no cu era tão bom..." Terminei a frase por ela: "Terias mandado Platão apanhar na caverna?"

A sôtora não ficou satisfeita. E como é uma gaja do norte, pediu-me para a encostar contra a parede e dar-lhe com o navo na cuona.

Quero que sejas a mão à volta da minha garganta

Como a minha mãe diria, fez olhos de carneiro mal morto. Como quem pedincha misericórdia. Como que a clamar por pau firme. Como que a mendigar por foda feia. Como que a implorar por queca grosseira.


Disse-me ela à entrada do motel: "Quero que sejas a mão à volta da minha garganta. Quero que sejas a voz de comando no meu ouvido." Não era uma reivindicação. Não. Era súplica. Não se notava qualquer ponto de exclamação no fim de cada frase. Toda ela tremia de medo. Não estava certa de que estava a dizer a coisa certa. Parecia que tinha ensaiado a coisa antes do encontro. Parecia coisa sacada de uma novela manhosa.

Não fui capaz. Não sou capaz. Não sou uma besta. Sou bestial, sim, e nunca percebi porque é que não há mais mulheres a fazer fila à porta do meu quarto. Sim, gosto de comer cona. Sim, sou bom a comer cona. Mas não gosto desta espécie de prece. Tiram-me a tusa. Do que eu gosto verdadeiramente é da sensação de que aquela berlaitada será a melhor de sempre.

Esta não foi a melhor de sempre. Mas foi a melhor da semana. E não foi preciso agarrá-la pelo pescoço.

Conversas da sarjeta #13

- Hoje quero portar-me mal.
- Com quem? Comigo ou com ele?
- Com os dois.
- És uma coninhas. Não aguentas com dois caralhos dentro de ti. É apenas uma gaja que precisa de ser fodida como deve ser, não és?
- Deixa-me em paz! Juro que sou uma boa menina.
- Cala-te! Despe-te a abre as pernas. Badalhocas como tu só servem para chupar paus.
- Foda-se! És um sacana. Abusem de mim! Fodam-me à bruta!
- Vais apanhar com duas pichas duras nessa cara. É o que acontece quando tipas como tu gostam de provocar.
- És tão mau!
- Mau demais?
- Nunca! Uma delícia!

Debruço-me sobre a mesa. Queres?

"Sabes, se quisesses, eu podia debruçar-me sobre esta mesa para me comeres por trás... Aliás, é exactamente isso que eu quero que faças. Agora!" Foi assim que ela decidiu quebrar o silêncio que se tinha instalado depois de termos pedido Borscht, Blini e Goluptsi. Vodka para acompanhar: Moskovskaya bem geladinha. O restaurante não tem graça nenhuma e a comida demora a chegar. Toco-lhe no joelho. Só porque não há nada para dizer. Percebo que ela cora. Só porque não há mais nada para fazer. Começo a desenhar pequenos círculos com o dedo. Apenas isso: círculos sobre uns jeans gastos. Ela morde o lábio, como que a dizer-me para continuar. Não quero tocar-lhe em mais lado nenhum. Apenas no joelho. Não quero desenhar mais nada: apenas pequenos círculos. Não consigo parar. É como se estivesse a fazer fogo num local onde ninguém tem lume. Ela agarra-se à mesa com toda a força. Parece gozar. Será possível? Levei-a ao orgasmo com um único dedo? Ela insiste: "É só dizeres que me queres foder nesta mesa que eu baixo as calças e debruço-me." Mais tarde. Agora chegou a comida.

Hoje é dia de dar coça ao coiso ou coisa #27

Contou-me a Vera que ouviu gemidos no apartamento vizinho: "Sim, sim, sim, estou quase a vir-me!" Ficou zangada. Tão zangada que se sentou no sofá com a cona dorida e os dedos molhados de tanta tesão. No entanto, tinha-me prometido que, por mais desesperada que estivesse, só se masturbaria quando eu chegasse...

Curtas da semana #7

Dou lições a quem quer fazer broches como deve ser. Não, não dou, porque não tenho paciência para ensinar quem não tem jeito para a coisa. Mas pensei num negócio destes enquanto a funcionária da junta de freguesia andava às voltas com o meu pau.

Era tão má, tão má que, no final, teve que usar papel timbrado para limpar a porra que pingou na secretária.

Voltei à junta no dia seguinte para tirar a prova dos nove. Foi um trinta-e-um. Tinha a cona tão apertadinha que pensei que ia ficar com o caralho ali preso para sempre.

Fui à reunião de pais na escola. Era tarde, o sol já se punha, talvez estivesse com uns copos a mais, mas tenho a sensação que a professora de inglês das crianças estava no parque de estacionamento a coçar-se...


Dei-lhe uma coça no dia seguinte. Usei uma meia-verdade: "Acho que a minha filha tem uma desordem linguística." Ela ficou interessada, marcou uma reunião para o fim do dia e acabámos enrolados na sala de estudo. Disse-lhe enquanto ela limpava a boca: “You are a filthy little slut, and I think I wanna fuck you again tomorrow." Sorriu feita tonta e respondeu: "Amanhã queres o quê, caralho?"

Conversas da sarjeta #12

- Achas que seria uma cena gay se os teus amigos te comprassem viagra?
- Espera, tenho uma pergunta muito melhor. Preparada? Adivinha: o que é que é duro e comprido e está quase, quase a entrar-te pelo cu?
- É gay ou não?
- Não é nada gay. É apenas tolo. Repara como não preciso de comprimidos. Põe-te à janela, abre bem essas pernas e descreve o que vês.
- Vejo uma miúda a passear o cã... Caralho!!!!! A passear o cão... Foda-se! Vais mesmo foder-me à canzana à frente dos meus vizinhos todos?

O que escondes sob a saia?

Não sei se lhe mande a mensagem...

"Quero uma foto tua! Uma foto daquilo que os outros tipos vêem quando sobes aquela escadaria alta, com a tua saia de ganga com um enorme racha atrás. Sei que eles vêem as tuas coxas largas, a tua pele sedosa, a tua cona empapada. Sei que eles te imaginam nua numa esquina qualquer. Sei que eles gostavam de ter o caralho duro entre as tuas pernas. É essa a foto que eu quero!"

É isto, exactamente isto, só isto, que eu quero dela. Nem mais nem menos. Só falta carregar no send... Envio? Ou ela vai mandar-me passear? Pior: vai contar à minha mulher... Ah, a sacana! Espera... Recebi uma mensagem dela...

Curtas da semana #6

Esta semana não comi ninguém.

Não comi ninguém excepto a rapariguinha do shopping que teve a lata de me perguntar: "O seu tamanho é M?" Imaginem, éme... Dei-lhe com o XXL naquele grelo empapado e larguei-a na esquina mais próxima. É uma tonta, por isso não conta.

Não comi ninguém excepto a amazona que conheci na festa da agonia. Mas essa não vale, porque só queria colinho. Colinho e uma boa cavalgada.


Não comi ninguém excepto a Maria, que é empregada da tia Cila. Apanhei-a a limpar a casa de banho e mamou-me o pau que foi uma limpeza. Será que essa vale? É que não parou de me chamar menino enquanto lhe papava aquela passarinha apertadinha. "O menino não pode fazer isso", sussurrava.

Ou seja, comer, comi. Mas não gostei do que comi.

Conversas da sarjeta #11

- Onde estás?
- Estou quase...
- Quase?!
- Quase a vir-me!
- O que é que foi isso?
- Isto sou eu a rasgar-te a cona com toda a força da minha picha.
- Não sinto um caralho.
- Falta-te imaginação.
- Hoje deu-te para isso? Mal falas comigo, nunca me deste uma queca e agora atiras-te a mim com essa pujança toda? É porque ando a foder com o teu irmão?