cantigas do bandido #29


Dizia que era boa como o milho, um tesão de estourar colhões, uma máquina de pinar, o caviar da queca fácil, que tinha uma cona melhor do que um Barca Velha e uma tranca mais elegante do que um Rolls-Royce. Mas isso era o que ela dizia por email. Quando a vi, tive vontade de a despachar com um poema de Ary dos Santos:

A bruxa


As tetas são balofas almofadas
recheadas de esterco e de patranhas
da boca fogem bichas trituradas
pelo próprio veneno das entranhas.

As pernas são varizes sustentadas
pela putrefacção das bastas banhas
os olhos duas ratas esfomeadas
e as mãos peludas tal como as aranhas.

Nasce do estrume e vive para o estrume
a língua peçonhenta larga fel
e é uma corda que ela-própria-puxa.

Sai-lhe da boca pus e azedume
tem pústulas espalhadas pela pele
e é filha de si própria. É uma bruxa.

conversas da sarjeta #55


- Estás na lua.
- E tu estás a apanhar no buraco errado.
- Errado?!
- Sim. Se estivesses a apanhar no cu não dizias coisas dessas.
- Estás a pensar em quem?
- Na empregada loira que nos serviu ao almoço. Na nadadora-salvadora morena que nos avisou que a bandeira estava vermelha. Na recepcionista do hotel com o grande decote que nos deu a chave do quarto. Acho que quero quero comê-las todas.
- És um garganeiro. O que te vale é que tens um caralho do caralho.
- E tu, estás a pensar em quem?
- No jardineiro que vai lá a casa de 15 em 15 dias. Na próxima semana vai foder-me até me pôr a chorar.

como recuperei a tusa


Dia 22. Perdi a vontade de escrever sobre a trancada que dei à gorda. Martelei uma magra, mas só porque a gorda foi uma desilusão. A segunda foda foi pior do que a primeira.

Dia 23. Acordei com vontade de escrever sobre a bucha e a estica. Comecei o post com a seguinte frase: "Porque é que as gordas riem-se como quem pina pouco e as magras choram como quem pina ainda menos?" Não consegui acabar porque a vizinha mandou-me uma foto da cona, com a legenda: "Aqui há rata!"

Dia 24. Papei uma peida descaída. Fiquei com a neura e, por isso, mandei o blog apanhar no cu.

Dia 25. Deitei-me a pensar no post sobre a gaja da tranca triste. Adormeci de seguida porque não me apetecia escrever.


Dia 26. Estava mortinho por chegar a casa e contar-vos tudo sobre a tipa que só abre as pernas depois de comer lagosta e mamar uma garrafa de Sauvignon Blanc. Perdi a tusa: não tinha internet.

Dia 27. A internet voltou. Mas tive que sair porque a mulher do presidente da junta anda com a pachacha aos saltos e um minete é muito melhor do que um post. Acabei o dia com o pau feito num caco e, por isso, não escrevi um caralho.

pergunta idiota da semana #4


O António, o que é que andaste a fazer, que não te vemos por aqui há 2 semanas? Estive a fazer aquilo que faço sempre: a comer conas. Mas desta vez decidi comer conas de boca fechada, como manda a etiqueta. Disseram-me que é mal-educado falar do que andamos a foder, por isso, decidi papar e calar. Não se preocupem, este ataque de cortesia dura pouco. Agora vem a badalhoquice que os meus amigos tanto gostam. Fui enfiar o caralho em ratas irlandesas, porque me contaram que são as mais húmidas da Europa. Além disso, andam fartas de caralhos celtas e católicos, que cheiram a destilaria e só pensam em procriar. O que elas querem é latinos de grande pau, que, como todos os latinos, mandam a religião apanhar no cu quando se dá uma foda. Nós, os pobre do sul, não acreditamos naquela treta religiosa de que um orgasmo é pecado.

Sim, matar é pecado. Mentir é pecado. Até invejar o bólide do vizinho é pecado. Mas a lúxuria é como a gula. Se é para comer, enfarde-se até rebentar.

enche-me a cona de chicha!


[continuação]

Meti a mão sob o vestido e virei-a do avesso. Cara enfiada no paredão, rabo transformado em alvo de espetar caralho. O meu pau lutava para encontrar o caminho. Mas o álcool não facilitava a coisa. Ela abriu as pernas, como que a dizer que aquele era o trilho certo. No segundo em que entrei, ela rosnou e, num só impulso, obrigou-me a pinar como deve ser: "Enche-me a cona de chicha!" Agarrei-a pelas ancas e martelei-a como um animal.

Ela levou a garrafa até à minha boca e dei um gole como se fosse a primeira bebida do resto da minha vida. Os nossos corpos é que não tinham a certeza do que estavam a fazer. Eu lutava para não me estampar na areia, lutava para me manter dentro dela e lutava para aguentar a garrafa entre os lábios. Caímos e, de repente, o planeta parou de girar. Naquele raro momento de felicidade total, bêbedo que nem um cacho e com a picha entalada naquela rata encharcada e apertada, a vida era perfeita e ridícula ao mesmo tempo.

Ela quebrou o feitiço com um grito grotesco: "Fode-me com força, caralho!" Agarrou-me pelas omoplatas e forçou-me a enfiar o pinto até ao colo do útero.


Gemeu de dor, riu-se de prazer, implorou que a beijasse, que lhe apertasse pelo pescoço, que lhe desse tudo o que tinha para dar. De repente, estava a bater com os punhos no meu peito, gritando que a enchesse de porra. Vim-me no momento em que dois putos passavam por nós, junto ao mar. Só então percebemos que havia outras pessoas no mundo.

dia de dar coça ao coiso ou coisa #73


Está um calor do caralho e há quem vá perdendo a pica à medida que o mercúrio atinge a ponta do termómetro. Foi o que aconteceu a esta minha amiga. Andava com a rata seca e, por isso, pediu-me ajuda para lhe devolver o tesão. Eu, claro, tinha a solução na ponta da língua. Estava disposto a enfiar-lhe a tromba na cona até a deixar bem hidratada. Até lá, podia ir treinando a pontaria no buraco oposto, até porque o olho do cu é um alvo perfeito. Ficou desapontada. Mas aceitou fazê-lo quando lhe expliquei que, quando chegasse a casa dela, teria direito a um banho de pasta branca e viscosa num local à sua escolha.

eros dixit #71


Esta perguntou-se se me importava de a comer como se ela fosse uma grande puta. Como não gosto de contrariar ninguém, respondi-lhe que, se ela quisesse, não me importava de escorregar o caralho no suor do rego dela e depois dizer ao marido que se deixasse de merdas porque o que a mulher gosta mesmo é que lhe maltratem o olho do cu. Primeiro estranhou, que isto de ouvir bardajices não é qualquer uma que aguenta. Mas depois entranhou. Levou com o nabo nas entranhas de tal forma que passou as 2 horas seguintes imóvel no chão. Parecia em sofrimento. Para lhe aliviar a dor, contei-lhe a história da minha adolescência:

"Quando era pequeno fantasiava que ninguém me amaria pela minha personalidade. Concretizou-se: só gostam de mim pelo meu pau."

pergunta idiota da semana #3


Ó António, estás preocupado com o calor que aí vem? Estou preocupado de caralho! Um gajo já não pode martelar um pito jovem e carente como ele merece porque a mãe não a deixa sair de casa com mais de 40 graus. É chato, não é? Um gajo já não pode pinar com a vizinha que gosta de apanhar com a leitaça na garganta, não lavar a picha porque dá um trabalho desgraçado e deixá-lo marinar até ao dia seguinte porque o cheiro a queca dá um tesão filho da puta. Se o fizesse com mais de 40 graus, o nabo poderia cair de podre e eu ainda quero levantar a verga quando a cabeleireira me diz que gosta de foder à canzana.

Por outro lado, sempre sonhei com um país em alerta vermelho. É sinal que as senhoras da nação andam a ouvir os alertas do IPMA e limpam a mata entre as pernas porque não querem material combustível junto ao grelo.