enche-me a cona de chicha!


[continuação]

Meti a mão sob o vestido e virei-a do avesso. Cara enfiada no paredão, rabo transformado em alvo de espetar caralho. O meu pau lutava para encontrar o caminho. Mas o álcool não facilitava a coisa. Ela abriu as pernas, como que a dizer que aquele era o trilho certo. No segundo em que entrei, ela rosnou e, num só impulso, obrigou-me a pinar como deve ser: "Enche-me a cona de chicha!" Agarrei-a pelas ancas e martelei-a como um animal.

Ela levou a garrafa até à minha boca e dei um gole como se fosse a primeira bebida do resto da minha vida. Os nossos corpos é que não tinham a certeza do que estavam a fazer. Eu lutava para não me estampar na areia, lutava para me manter dentro dela e lutava para aguentar a garrafa entre os lábios. Caímos e, de repente, o planeta parou de girar. Naquele raro momento de felicidade total, bêbedo que nem um cacho e com a picha entalada naquela rata encharcada e apertada, a vida era perfeita e ridícula ao mesmo tempo.

Ela quebrou o feitiço com um grito grotesco: "Fode-me com força, caralho!" Agarrou-me pelas omoplatas e forçou-me a enfiar o pinto até ao colo do útero.


Gemeu de dor, riu-se de prazer, implorou que a beijasse, que lhe apertasse pelo pescoço, que lhe desse tudo o que tinha para dar. De repente, estava a bater com os punhos no meu peito, gritando que a enchesse de porra. Vim-me no momento em que dois putos passavam por nós, junto ao mar. Só então percebemos que havia outras pessoas no mundo.
podes partilhar:

3 comentários: