curtas da semana #39


Nos últimos dias deu-me para as fodas fofinhas. Deve ser da lua cheia. Ou então tenho queda para as quecas com sabor a baunilha (que é, como sabem, o gelado mais fofinho da Santini) e não sabia.

Ontem, por exemplo, em vez de papar a vizinha casada com o careca que tem ar de quem não pina há mais de 20 anos, ou seja, a martelar-lhe a cona com um dedo enfiado no cu, enfiei-lhe o dedo na cona e martelei-lhe o cu.

No dia anterior, ao sentir que vinha aí porra, retirei o pau do entrefolhos da barwoman que conheci online e enfiei-o entre as nádegas da moça, para manter o coiso aconchegado e largar a coisa branca num beco sem saída. Expliquei-lhe depois que não queria deixar semente.

Decidi hoje que nunca mais vou dizer caralhadas enquanto dou cambalhotas. Mas só se a foda for boa. Se for uma merda de uma berlaitada, mando-a apanhar no cu. Sei que vai agradecer-me no fim.


No fim de semana passado, enquanto esfregava a sarda no mamalhal da assistente de urologista, disse-lhe que, se lhe salpicasse o cabelo já armado para a missa dominical com um esguicho mal direccionado, podia dar-me uma cotovelada nos colhões. Tive sorte: acertei-lhe na narina direita.

eros dixit #67


Como nunca consegui convencê-la a pinar com conversa badalhoca, decidi usar o método de quem está desesperado... Citar um gajo importante. Disse-lhe: "Sempre encontrei no sexo uma grande virtude consoladora e nada adoça mais as minhas aflições do que sentir que uma pessoa amável se interessa por ele." Mentira! Eu lá sou menino para falar de mansinho como o Jean-Jacques Rousseau? Foda-se!! Ainda por cima o cabrão do JJ armava-se em educador do povo, mas, na realidade, teve 5 filhos com uma amante e enfiou-os num orfanato. Citei, isso sim, um tipo muito mais divertido: um astrofísico com sobrenome de rock foleiro e que também teve 5 filhos e nunca os meteu num orfanato. Já dizia James van Allen...

"Dar uma cambalhota é indecente? Só se for bem feito."

a crica da frederica


- Que recordações tens da Expo 98?
- A tasca em Xabregas, quando ia a caminho da inauguração. Um velhote ofereceu-me uma lambreta (é cerveja, descansa, não confundas com uma motocicleta) e um pires de tremoços. Explicou-me que o nome do bairro vem da altura em que as lavadeiras andavam à pancada e ficou a expressão "leixa bregas", ou seja, deixa brigas. Contou-me também que o médico tinha-lhe cortado no álcool. Beba leitinho, disse-lhe o doutor. "Sabe o que é que eu lhe respondi?", riu-se o velho. "Leite? Só se for na crica da Frederica, que é uma puta que conheci na Costa de Caparica." E ainda teve o descaramento de comparar as meninas de Marvila com as moças do Beato. Parece que as de Marvila são umas oferecidas porque são filhas bastardas de tanoeiros e as do Beato são umas rameiras com a mania que descendem de marqueses.

Pedi então ao taberneiro um café pingado e ofereci ao velho. "Na sua idade, deve ser mais ou menos isto que deixa na crica da Frederica: um pingo de leite."

um broche para conhecer macau


- Que recordações tens da Expo 98?
- O pavilhão de Macau. Havia uma fila de horas, mas eu conhecia um dos administradores. Perguntei-lhe o que tinha que fazer para entrar sem esperar. Sorriu, esticou o indicador e apontou para o chão. Ajoelhei-me à frente dele. Demorei 8 segundos a baixar-lhe as calças e colocar o caralho na minha mão. O gajo nem queria acreditar. Comecei a chupá-lo como se tivesse uma missão. E, de facto, tinha: entrar naquele pavilhão sem esperar.

Ele agarrou-me a cabeça, enfiou o pau na minha garganta e começou a foder-me a boca e a grunhir como um porco.


Estava tão frenética como ele e não era por causa da entrada no pavilhão. Queria que o tipo o enterrasse até bater com os colhões nos lábios. Rosnava que nem um louco, dizia que eu era uma puta imunda e puxava-me a cabeça com tanta força que quase me mijei toda. Estava tão excitada que me esqueci do que tinha ido fazer ali. Estava perdida numa névoa de tesão. O tipo mal se conseguia conter. Gritava que estava prestes a explodir, que ia esporrar-se na minha boca... Bati-lhe uma punheta enquanto girava a língua naquela cabeça. Ele fechou os olhos, gemeu e voltou a meter o caralho na garganta para finalmente esporrar-se na minha goela. Beijei-lhe a ponta da picha, apanhei as gotas de nhanha que escorriam pelo meu queixo e afastei-o. Passou-me a mão pela cara, como que a pedir-me desculpa, e disse: "Podes entrar. Bem-vinda a Macau!"

close-up #29 - a teoria do caos


A ideia de que o bater de asas de uma borboleta na China pode provocar um furacão no Alentejo é, convenhamos, idiota. Genial para dizer num jantar onde só há cornudos, enconados e conas betinhas, mas profundamente disparatada. O que de facto deveríamos dizer é o seguinte: quando o António bate ferro numa crica camponesa, provavelmente provoca um maremoto orgásmico numa dezena de moças da cidade.

cantigas do bandido #23


Cada uma tem a sua forma de foder. Mas há uma coisa que é universal: não há gaja que tenha olhos na cona. Têm olho do cu, é verdade, mas ainda não arranjaram outra forma de ver o magnífico contorno do meu caralho senão ajoelhando. Façam-me um favor e leiam David Mourão Ferreira...

É quando estás de joelhos...


É quando estás de joelhos
que és toda bicho da Terra
toda fulgente de pêlos
toda brotada de trevas
toda pesada nos beiços
de um barro que nunca seca
nem no cântico dos seios
nem no soluço das pernas
toda raízes nos dedos
nas unhas toda silvestre
nos olhos toda nascente
no ventre toda floresta
em tudo toda segredo
se de joelhos me entregas
sempre que estás de joelhos
todos os frutos da Terra.

foda em forma de fotogramas


Sei que a fodi. Não sei como a fodi, mas sei que a fodi. Ou será que não a fodi e foi ela que me fodeu?! Enfim, sei que fodemos. Houve foda. Isso eu sei que aconteceu: uma foda. Se foi uma boa foda, isso já não sei. Foi uma foda clássica, daquelas que mete pau e rata, enfia, enterra, goza e esguicha e o caralho que a foda.

Foi uma foda em forma de fotogramas, como as que ainda agora mostraram do ataque dos imbecis à equipa do Sporting.

Foi uma foda em forma de epitáfio, como a memória que tenho do avô Zé, que reunia os netos para comermos uma cebola cortada em quatro, temperada com sal grosso e vinagre de vinho tinto. Explicava-nos, orgulhoso do petisco, que era a "galinha dos pobres".

Foi uma foda confusa. Uma cretinice. Estávamos grossos que nem cachos, ela morria de medo que o marido aparecesse e eu de medo morria que perdesse a força na verga.


Mas isto, claro, são questões menores, que o que interessava mesmo, naquele jardim, eram matérias tão importantes como a origem do universo ou a existência de deus. Mentira! Deus e o universo que se fodessem! O que verdadeiramente importava era despachar a foda o mais rápido possível. Ora, como sabem, a pressa pode ser a nossa maior inimiga, mas, neste caso, foi o mote para chavascal histórico.

Eu sei que querem saber o que aconteceu nesta foda lendária. Mas vão ter que esperar. Perdoem-me, que ainda estou bêbedo, caralho!

[continua...]

dia de dar coça ao coiso ou coisa #68


Parti os tomates a rir quando vi aquela pachacha inchada como um nabo. Ela tinha-me dito que não era qualquer um que a deixava assanhada, mas eu aceitei o desafio de a pôr a pingar. Não, não lhe dei por trás como ela gosta. Não, não esgalhei uma sarapitola diante dela, ainda que eu saiba que a gaja fica doida com um punheteiro que saiba usar as 2 mãos. Também não lhe lambi o grelo, porque ela é conhecida por entalar a cabeça dos incautos no meio das coxas. Bastou esfregar-lhe o coiso duro na coisa mole até lhe empapuçar o papo. Ficou tão doida com a sova de caralho que se descuidou e fez um xixizinho pelas pernas abaixo.

conversas da sarjeta #49


- Sabes quantos orgasmos tiveste?
- És um tangas. Não fazes a mínima ideia, mas vais dizer um número ao acaso, com tanta assertividade que até parece verdade.
- Contei-os.
- Contaste, o caralho!
- Doze.

Chamem-me lírico, mas estava escrito naquela cara que eu tinha sido o primeiro homem a contar os orgasmos dela. Outros tentaram, no entanto, perderam-se a meio da coisa.

Também fui o primeiro a aceitar a vadia que havia nela, mas isso é tema para outra conversa...

a meio caminho do rego


[continuação...]

Quando a dobrava sobre o sofá, batia-lhe com o caralho nas nádegas e perguntava-lhe se o podia enfiar naquele caneco. Ela balançava as ancas, gemia ao som da Dido e cantava enquanto dava o rabo à palmatória. Dizia sempre que sim a tudo o que lhe pedisse. Bastava colocar a música marota:

I'll do what I want
But I can't hide
And I won't go
I won't sleep
And I can't breathe
Until you're resting here with me

Nem sequer era uma estratégia para lhe comer o cu, até porque nunca tive paciência para as que se armam em sonsas. 


A sacana da canção estava sempre lá e a Clara transformava-se quando a ouvia. Eu bem tentava fazer as coisas devagar, para não a magoar, mas ela não queria contenção. Preferia com tesão. Nessas ocasiões era o vai ou racha. Mas eu já estava meio caminho de lhe ir ao rego...

Lembro-me ficar sempre surpreendido quando ouvia as palavras mais porcas saírem daquela boca doce: "Fode-me, caralho! Não sejas mariquinhas." Era nessa altura que me inclinava sobre ela, agarrava-lhe o cabelo e enterrava-lhe o besugo no intestino. Ela cantava, gritava e implorava para a rasgar com toda a força.

Já sabem que gosto de ver o meu pau a entrar e a sair de lugares bem apertados, mas, de alguma forma, naquela altura, fazê-lo rodeado pelo cheiro a cona, patchouli e marijuana sabia melhor.

curtas da semana #38


Há coisas francamente estúpidas. Como, por exemplo, insistirem em voltar a este blog na esperança de ler textos com profundidade intelectual. Há outras extremamente imbecis, como estas frases que ouvi esta semana:

"Lá na escola tornei-me num ícone da defesa dos direitos dos professores. Será que os homens vão passar a chamar-me iCona?"

"Ó bebé, não me chupes tão fundo que ainda encontras petróleo."

"No cu? Olha que já tive um que ficou com ele entalado."

"Adoro o rally! Mas prefiro um bom caralho."


"Conheço uma que tem uma cona que é uma espécie de via verde. Passa tudo!"

"Já comeste o solero de frutos vermelhos? Sabe a pachacha."

"Tens uns lábios que parece a minha rata quando está inchada."

eros dixit #66


Nem queria acreditar no que ela me perguntou a noite passada:

"António, achas que acabou o amor entre nós?"


Respondi-lhe da forma mais carinhosa que encontrei: "Podemos discutir o assunto depois de terminares o broche?" Claro que depois de esguichar naquela boca deliciosa, expliquei-lhe que não tinha nada a temer, que sim, que estava apaixonado por ela, que, se pudesse, faria dela a minha única amante. Tudo mentira. Espero que me perdoem. Não dá jeito nenhum dispensar uma foda certa só porque a gaja anda insegura. É sempre simpático ter uma que pina a tempo e horas e até bate uma punheta ou duas naqueles períodos em que temos pouco tempo, ou paciência, para investir em novas fodas.

A metamorfose da gatinha


Gostava de foder ao som da Dido. Eu sei, péssima escolha. Mas não se precipitem, que vem aí coisa boa. É que, se pensam que Here with Me dá vontade de fazer amor fofinho, desenganem-se. Esta moça era diferente.

Estava convencida que tinha sido trocada à nascença. Dizia mesmo que a mãe tinha sido assediada no confessionário pelo padre e da estranha manifestação de fé tinha resultada esta miúda trigueira, que fazia os seus próprios vestidos, o detergente que usava na cozinha e até o sabão e o champoo que utilizava no banho.

Não havia nada de normal nela. O que fazia do nosso caso algo emocionante e, nalguns momentos, frustrante. Era tão calma que parecia o mar Morto. Mas, meus amigos, como ela pinava...


Quando punha a música da Dido, a tipa transformava-se num bicho selvagem. Abria os botões do vestido que ela própria fez e mostrava aqueles mamilos enormes como as verrugas da sua velha vizinha do 2º esquerdo. Ainda hoje sonho com aquele triângulo peludo, um autêntico matagal com cheiro a cona intenso. Gostava de dançar e sacudir o minúsculo traseiro até me deixar o caralho em fogo. Até os olhos dela mudavam de cor: deixavam de ser o azul bebé dos passeios pelos parques e tornavam-se nas ondas gigantes da Nazaré.

[continua...]

close-up #28 - quem pariu a rata?


Não conheço ninguém, nem mesmo o mais ordinário dos meus amigos, que use a palavra rata no dia-a-dia. Utiliza-se caralho à boca cheia, especialmente quando se quer mandar alguém para o respectivo que o foda, e abusa-se da puta, só porque se acha que as progenitoras dos atingidos são todas umas rameiras que andam a abrir as pernas na esquina da Rua do Poço com a Travessa dos Fornos. Já conas é às carradas. O meu vizinho diz que foi à cona da mulher, a mulher do vizinho insinua que tem a cona aos saltos, o pároco garante que não come a cona da empregada, o sacristão manda o padre para a cona da mãe dele, o taberneiro garante que já não há conas como antigamente e até o bêbedo explica que o taberneiro é um enconado. É uma aviar de conas. Agora rata, que é bom, népias. É, na verdade, a patinha feia da ordinarice.

Pois eu, para contrariar tendências, decidi que vou convidar as mulheres da freguesia a apanhar na rata. Chega de comer-lhes a cona!

cantigas do bandido #22


Pinar com a Maria do Céu é sempre uma festa. É a mais feliz das fodas. É a teoria do bom selvagem de Rousseau aplicada à cona. É a pachacha boa e livre por natureza. Ou seja, é a mais bela crica do universo desde que Eva deu uma trinca na maçã. Por isso, sempre que aplico umas marteladas na moça, saio de casa dela a trautear este belo tema do cancioneiro nacional:

Na coninha da Céu


Vindo eu, vindo eu,
na coninha da Céu,
rebentei-a com vigor,
ai jesus (cumcaralho-foda-se-catusafilhadaputa) que lá vim eu!

Ora zus, truz, truz,
ora zás, trás, trás,
ora mete, enfia, afunda,
ora come-a por detrás!

Vindo eu, vindo eu,
na coninha da Céu,
descuidei-me, torci o pénis,
Ai (cumcaralho-foda-se-trombadadumfilhadaputa) que tanto me doeu!

Vindo eu, vindo eu,
na coninha da Céu,
não senti a minha dor,
nem o cacete desfaleceu.

cuspiu, vai ter que apanhar


Não gosto das que cospem. Pronto, já disse. Esta apanhou com a maior esguichadela da semana, com porra pura, branca como cal, morninha como a meia de leite perfeita, sem aqueles espermatozóides trôpegos de quem passou a manhã a bater punhetas. E, no entanto, apesar da limpeza da langonha, deitou tudo cá para fora. Com nojo.

Decidi, por isso, entalar o nabo naquele bordedo balofo e martelá-la como se estivesse a aplicar-lhe um castigo.


Acho sempre fascinante, quase mágica, a forma como o caralho dilata a rata. A pressão que exerce enquanto desliza até esbarrar no colo do útero, centímetro a centímetro, enchendo-a de chicha. É delicioso o modo como a cona se molda à forma do falo, contraindo e expandindo à medida que o coiso escorrega para dentro e para fora.

Esta, apesar de ter cuspido, teve a sorte de sentir a cabeça da picha inchar dentro dela quando o meu orgasmo se aproximava. Apesar de ter escarrado o imaculado líquido do meu saco seminal, teve o prazer de sentir o pau a latejar dentro dentro dela e conservar na cona aquilo que não quis ter na boca: uma imensa carga de porra quente.

dia de dar coça ao coiso ou coisa #67


Conheci uma que não fornicava. "É pecado", dizia. Era moça religiosa e, por isso, só pinava para reproduzir. Mas isso não a impedia de dar à rata. Foi das mais dedicadas à arte do esfreganço que eu já conheci. Do que ela gostava mais era de sincronizar o meu esguicho de meita com os seus próprios guinchinhos de prazer. No fim, limpava religiosamente a porra do meu corpo com os toalhetes que usava para higienizar os rabinhos dos seus bebés.

conversas da sarjeta #48


- Vamos fazer amor?
- Podemos foder, como de costume?
- Nem sequer um miminho?
- Que tal uma rapidinha no chuveiro?
- Não achas que nos falta romance?
- Já não gostas de pinar no parque de estacionamento?
- Podemos dar uns chochos no sofá?
- Posso enfiar a mão na tua camisa enquanto estamos na fila do supermercado?
- E se fizéssemos conchinha?
- Foda-se! Isso não! Nem estou a reconhecer-te. Pensava que gostavas de tautau, avianço de cona, esguichos no intestino e outras badalhoquices do género...

Como sempre, comi aquela pachacha apertadinha com a delicadeza de um abutre a afiambrar um javali a apodrecer há 5 dias

não sabe senão foder com raiva


Passei uma belíssima meia hora com o pau na boca da Eva e percebi porque é que as gajas não têm maçã de Adão: é para permitir que o coiso deslize melhor. Passei a meia hora seguinte com o nabo a descansar entre as meninas da nova rapariga do café e imaginei o que diria a moça sobre aquela sessão de garganta funda...

"Há algo de mágico na forma como ele gentilmente segura a minha cabeça com as mãos enquanto força o caralho na minha boca. Adoro este paradoxo: uma parte do seu corpo é capaz do mais terno dos toques, outra parte não sabe senão foder com raiva. Vai sempre longe demais. Os movimentos de penetração não são subtis o suficiente para me impedir de engasgar. Mas adoro quando ele me sufoca. Acho que ele também gosta, mas finge que não gosta. Age como todos os outros tipos.

Vê-se nos olhos dele a presunção de quem tem um pau tão grande e duro que me impede fisicamente de o enfiar todo na garganta.


Veio-se num instante, mas acho que é porque a coisa excita-o em demasia. Basta observar a sua própria picha a escorregar na minha boca e depois sair para voltar a entrar para acabar com ele. Adoro este poder que tenho sobre o homem. Consigo deixá-lo de rastos num abrir e fechar de olhos apenas com a boca. Só isso faz-me sentir poderosa. Ao mesmo tempo impotente e poderosa. É uma combinação estranha e, no entanto, inebriante."

ainda sobre broches...


Não quero que vos falte nada, por isso, decidi fazer uma adenda às curtas da semana #37:

6. Descobri que há gajas que querem mamar no mangalho antes de apanhar na cona. E não há nenhuma que mame no dito depois de apanhar no cu.

7. Descobri que aquelas que não sabem usar as mãos enquanto chupam não sabem fazer broches. Acham que é só sugar a glande para ter direito ao leitinho da manhã.

8. Descobri que há quem considere que lamber picha é só um preliminar. Não é! Não é só para aquecer o coiso. Muitas vezes é a coisa toda, caralho!

curtas da semana #37


Esta semana fiz 5 grandes descobertas:

1. Descobri que o maior desafio da arte de foder não é dar 4 sem tirar. É fazerem-nos um broche quando estamos com vontade de mijar.

2. Descobri que não vale de nada pedir a uma tagarela para dar à língua. Não é assim que ela vai mamar-nos o caralho com mais vigor.

3. Descobri que não há qualquer relação entre o tamanho da boca e a qualidade do bico.


4. Descobri que gajas com sinusite salivam que se farta, mas são uma nódoa a chupar. Não se aguentam de boca fechada.

5. Descobri que gajas sem amígdalas são excepcionais a apanhar na boca. São o slide & splash dos que gostam de sentir os colhões a bater nos lábios.

eros dixit #65


Esta contou-me uma amiga. Tem todo o potencial para espatifar nabos à rabada, mas gosta mais de cricas do que eu. Enfim, uma badalhoca que prefere rachas a cacetes. Confessou-me ela, farta de saltar de cona em cona e com carcanhol que nunca mais acaba, que decidiu contratar uma dominatrix e assim passar uma tarde diferente. Foi vendada, atada, mamada e molestada, mas não gostou da cena sadomaso. Aliás, ficou pior-que-estragada e até teve que fingir um orgasmo para acabar com a coisa. Concluiu a história com a seguinte frase:

"O tédio leva-te a fazer coisas estranhas!"

desbravar mato até à rata prometida


Levei uma camisa havaiana para o encontro com uma velha amiga da farra académica. Foi a Gabriela Pinheiro, do Expresso, que me convenceu a usar a coisa mais idiota da história da moda, explicando que é a peça "mais cool da estação", que simboliza "férias e diversão" e o caralho que a foda mais os stylists que ganham a vida a enganar tipos que lêem cenas de gaja. O facto é que a Laura riu-se que nem uma perdida quando viu o meu peito estampado com palmeiras e pôr-do-sol, mas começou a chorar quem nem uma maria-arrependida, feliz da vida com o tamanho da picha que, em breve, estaria a martelar aquela cona de beiças inchadas.

Antes, porém, de se agarrar à picha e fazer-me um broche acanhado, como se quisesse apenas queimar tempo até apanhar com o nabo na rata, decidiu contar-me como vai a vidinha tacanha com o seu marido cornudo. Explicou-me que o tipo é chato com'á puta que o pariu. Mas isso eu já sabia. "Tem a mania das horas. Quando o conheci, queria jantar à oito, depois consegui domesticá-lo e agora nem sequer jantamos". Estava a morrer de tédio.

Já imaginava o fofinho do chifrudo a queixar-se: "Ela é tão desprendida que parece um gajo. Só não é um homem porque, como podes ver, é uma mulher e não gosta de carros." E tem umas mamas que deus me valha, acrescentaria eu.


As cenas surreais continuaram enquanto eu desbravava mato até chegar à pachacha prometida. Com a cara enfiada naquele matagal de pentelhos encaracolados, imaginei um episódio que se contava na faculdade, só para explicar porque se chamou descobrimentos aos descobrimentos. Dois negros, escondidos na vegetação, observavam os portugueses a desembarcar na praia. Diz um deles: "Foda-se! Fomos descobertos!" Ri-me de tal forma com a recordação dos bons velhos tempos de totó que me agarrei, à boca cheia, ao clitóris dilatado da moça. O corrimento era tal que me vi obrigado a sorver à golada o suco daquele bicho felpudo.

[continua...]

close-up #27 - vício de boca


Conheci uma que chuchava tudo o que mexia. Chuchava no dedo como gente pequena, chuchava na tola da picha como gente grande e até chuchava nos colhões como se fossem rebuçados de mentol. O problema é quando chegava ao básico de todas as grandes fodas, um caralho na cona, faltava-lhe empenho. Por isso, ao perceber que a rapariga precisava de ganhar alguma elasticidade na rata, mandei-a ir chuchar ao bilhar grande.

cantigas do bandido #21


Passei um dia inteiro a foder sem me mexer. É assim que eu gosto da queca: um deserto de esforço, himalaias de porra. Tiro o chapéu a esta gaja tão empreendedora, que parece ter encontrado o pau perfeito para martelar o seu pito fresco e carente. Fui procurar um poema de E. M. de Melo e Castro, que é uma espécie de ode à piroca:

Cara lh ama


amam-no todos
uns porque o têm
bem colocado e ereto
outros porque a foda
sem ele não bate certo

e se o nariz não chega
e os dedos se dispersam
só ele é que é capaz
de entrar todo na toda
discreto e bom rapaz

e os tristes que o não têm
amam-no doutra maneira
distantes e macios
não sabem se se vêm
ou se é só caganeira