curtas da semana #34

Encontrei uma beata no mercado e levei-a para casa. Pedi-lhe que me fizesse um broche e ela prestou o mais belo tributo ao madeiro que carrego nas calças. Aguentou com um litro de esguicho na boca, engoliu com prazer e ainda ergueu os braços ao céu, gritando "aleluia, aleluia!"

Rebentei a bufa de uma jornaleira e percebi porque é que gosto tanto de conas do campo: agarram no caralho como se tivessem a enxada na mão.

Para além de saberem manejar o mastro como poucas, as meninas do campo são fáceis de levar para a cama. Ao contrário desta tipa que conheci no centro comercial. Foi o cabo dos caralhos enfiar o dito naquela cona perfumada. Só queria beijinhos e abracinhos. Pilinha no pipi é que não, dizia ela.

Quando finalmente aconteceu, a menina do shopping não queria outra coisa. Foi das coisas mais belas que ouvi quando ela arregaçou a saia e exclamou: "Enfarda à vontade!"

close-up #24 - na cama como na rua

Esta fode na cama exactamente como fode no beco que está ali entre o centro paroquial de Alfama e a capela de nossa senhora dos Remédios e que, por acaso, se chama Beco da Bicha. Fode como uma sopeira. Fode de perna aberta como todas as que gostam de foder. Não faz cavalinho, que isso é para senhoras de bom porte. Espanca o cacete, que, isso sim, é coisa que uma moça fornicadora gosta realmente de fazer.

ups, mais uma rapidinha?

Tenho que me despachar que a mulher do presidente da junta anda com a pachacha apeada desde que o marido viajou para uma ilha do Pacífico onde o Fisco não pode apanhá-lo nem mesmo depois do desfalque que o tipo deu numa das empresas que lhe paga os porsches o que é má notícia para os sócios mas boa notícia para mim que gosto de comer a doce cona da mulher dele e como se imagina prefiro um buraco para enfiar nabo do que encontrar-me com o director de turma das crianças que ensina Geografia ou Filosofia do Rego da Bufa ou o caralho que o foda pois não há cu que aguente a conversa fiada daquele pedagogo e a sua metodogia da piroca científica já se fosse a professora de Inglês não daria o meu tempo por perdido pois ando atrás daquela rata com sotaque da Rebordosa que acha que nasceu inglesa no condado de Suffolk e até lhe ensinava uma nova disciplina que eu cá sei e que dei o nome de Informática na Óptica do Fodilhão mas isto sou eu a falar que ando assoberbado de pito e vamos lá ver se o tarolo não se farta de trabalhar em chicha de todas as cores e feitios.

cantigas do bandido #18

Esta nunca mais se calava. Por isso, imaginei-me a comê-la por trás e dediquei-lhe um doce poema:

Convenceu-se que tem um bom papo,
que é um prazer para os outros ouvi-la.
Não tem noção do simples facto
que este caralho só quer papá-la.

Acha-se uma oradora de boca cheia,
uma magnífica, sensacional verborrágica.
Não percebe que a exaltada alcateia
quando a elogia está a ser sarcástica.

Aqui que ninguém nos ouve, digo-vos:
vou fodê-la por puro capricho.
Não quero maçar-vos com adjectivos,
apenas rebentar-lhe o cu de esguicho.

Qual papo, qual conversa sobre vida alheia,
o que me anima é papo de patareca.
Pode esta tagarela falar à boca cheia,
mas o que me interessa é encher-lhe a boca.

dia de dar coça ao coiso ou coisa #63

Meti-me num pardieiro. A verdade é que prefiro cama e lençóis lavados, até porque pinocada asseada dá-me umas agradáveis coceguinhas nos tomates. Além disso, ninguém gosta de um escroto pustulento ou de uma rata imunda. Desta vez, no entanto, tive mais barriga do que olhos e a languidez da moça sobrepôs-se à badalhoquice do lugar. Não imaginam o que me deliciei com aquela cona feita de veludo...

é proibido amar

Benedita, Benedita, Benedita... Ele tinha o nome dela pendurado na língua. Baloiçava como se fosse uma ligeira agitação das ondas do mar. Derretia-se como se fosse um cubo de açúcar. Benedita é nome de betinha da Foz. Menina rica que cheira a flores. E combina o sutiã com as cuequinhas. E com a cor das unhas.

Sim, as Beneditas têm a vida toda planeada. Mas esta Benedita não era dessas. Não era rica. Não fazia planos. Era destemida. Quando falava, fazia-o com convicção. Tinha o sotaque de quem vem de lá do Marão: simples e honesto.

Quando Benedita tirou as cuecas, o cabelo dela brilhava como o sol. Chamava por ele como se fosse um cabrito perdido no mato. Puxava-o para ela como uma pedra de gelo voa para o copo de whisky. Tinha as pernas tão longas e bonitas que ele lembrou-se da casa na árvore onde deram o primeiro beijo.

Não podiam amar-se. Por isso, foderam.

Imagino o diálogo entre o meu amigo e a prima Benedita:
- Não podíamos ter feito isto. É proibido.
- Pois não. Não devíamos. E ainda assim, aqui estamos.
- Vieste-te dentro de mim.
- Eu sei. Estás escorregadia.
- Fode-me outra vez!

conversas da sarjeta #44

- Fode-me! Por favor, fode-me!
- Estou na dúvida...
- Dúvida?! Se vais ou não foder-me?
- Nada disso. Vou foder-te, claro. A minha dúvida é outra.
- Foda-se, desde quando é que tens dúvidas?
- Quando me pedes que te foda, trata-se de uma necessidade de satisfação ou a vontade de ser preenchida?
- Não percebo...
- Queres vir-te ou queres sentir-me esguichar dentro de ti?
- Continuo sem perceber. Esquece essas merdas metafísicas e fode-me. Por favor!
- Estás a pedir que te faça ter um orgasmo ou estás a implorar por pau?
- Tu sabes que adoro o teu caralho. Quero tê-lo dentro de mim. É isso que eu te peço: enche-me a cona. Melhor: come-me o cu. Por favor! Não preciso de me vir. Aliás, não quero vir-me. Quero picha! É isso, quero picha!

eros dixit #61

No outro dia, estava a papar uma tipa de Tomar e lembrei-me da minha tia. Vamos lá acalmar o pito, que eu nunca comi a dita tia, nem a miúda não era parecida com a Aparecida, a tia que toda a gente conhecia como a Cida do Farto Buço. A tia Cida tinha mais pêlos na beiça do que o tio Túlio e tratava-o abaixo de lagartixa. Sempre que ele abria a boca, ela revirava os olhos e exclamava: "Não há cucaguente!" Foi disso que me lembrei quando estava a bombar a promotora de eventos. Tinha eu a cabeçorra do nabo à entrada do rego da nabantina, quando ela resmungou à moda da minha tia: "Cumpau assim, não há cucaguente!"

pau mandado é que não

Até posso fazer um esforço para me vir (é raro, descansem) mas não preciso de me esforçar para ficar com tesão. Fico de pau feito com qualquer coisinha. Às vezes, enrijece-se-me o caralho com as coisas mais estranhas. Sou gajo para correr feito tolo se acho que há uma possibilidade de enfiar o mastro em cona de beiça inchada.

Ontem, por exemplo, estava a pinar numa das minhas posições favoritas. Como o fazíamos não é relevante para o que estou prestes a contar, mas sei que gostam de detalhes sórdidos, por isso, posso dizer-vos que a serigaita tinha as mãos apoiadas na lareira enquanto este vosso amigo a papava por trás. Puxava-lhe o rabo de cavalo e sussurava-lhe aquele tipo de frases-feitas que o cerebrozinho dela adora ouvir:
- Linda menina.
- Agora fica quietinha.
- Adoro estar dentro de ti.
- Vou esporrar-me nessa coninha deliciosa.

Vocês sabem, o habitual. Também já me conhecem para saber o que se passou a seguir. A gaja veio-se como se estivesse a ter um ataque de pânico e começou a apertar-me a picha de forma gulosa. Gritou que se fartou, o que me fez fodê-la ainda com mais força. Estava a adorar aquela massagem dos músculos da rata: aperta, relaxa, aperta, relaxa, aperta... Pelo meio, guinchou um delicioso "oh, meu deus, foda-se, sim, é assim mesmo" que me fez explodir como o vulcão dos Capelinhos em 1957.

O que me leva ao que eu vos quero contar. Talvez por ter exercitado a pachacha, de tanto apertar e relaxar a vagina, o puborretal e o coccígeo, apenas uns minutos depois de ter tido um orgasmo, a tipa quis ter novo orgasmo. Não, não quis. Exigiu. Como se eu fosse o brinquedo dela. Como não fui feito para ser toy boy de uma cabra qualquer, mandei-a esfregar o grelo. Ela percebeu que não sou pau-mandado, por isso deitou-se no sofá, escancarou as pernas e coçou-se feita doida.

curtas da semana #33

Coloquei a mim próprio o seguinte desafio: quantas fodas tens que dar para ficares sem vontade de foder?

No primeiro dia do desafio, saquei uma loira falsa e dei-lhe três sem tirar. Continuei com vontade de foder. Saquei uma morena traquina, que me fez três mamadas e ainda me pediu para lhe rebentar a bilha. Continuei com vontade de foder.

No dia seguinte, mudei de estratégia. A vizinha encorajou-me a esbofetear-lhe as tetas, mas não lhe fiz a vontade. Pedi-lhe que me desse uma pontapé nos colhões. Talvez assim perdesse a vontade de a foder. Não me levou a sério e, por isso, decidiu fazer a mais bela punheta de mamas de que há memória.

Ao terceiro dia, descansei. Não porque tivesse ficado sem vontade de foder, mas porque não tinha quem foder.

Por fim, ao quarto dia, tive a resposta que procurava. A empregada da vizinha que se recusou a pontapear-me o saco fez-me um broche tão mau e tão lento que me deu vontade de mijar. Estava tão aborrecido que consegui contar os peidinhos de cona que a gaja deu enquanto me chupava o caralho: 12. Finalmente tinha ficado sem vontade de (a) foder.

close-up #23 - ferver em fogo lento

Há quem lhe faça impressão o trabalho, a mim faz-me impressão a queca apressada. Se é para explodir o mais rápido possível, que usem o vibrador mais hiper do mercado. Ora, a queca lenta tem também os seus defeitos... Conheci uma balconista que, por trabalhar 8 horas por dia de pé, tinha a musculatura da cona constantemente tensa. Era um desespero. Esgalhava belíssimas sarapitolas, mas, quando era a minha vez de a fazer vir, ficava com uma tendinite de tanto a esfregar.

onde queres que eles se venham?


- Porque é que todos os homens com quem fodo querem vir-se na minha cara?
Estava ao meu colo e escovava o cabelo enquanto se esfregava no meu pau.
- E onde é que tu gostavas que eles se viessem?
- Noutro sítio...
Entreabri-lhe os lábios com os dedos.
- Aqui?
- Sempre é melhor do que nos meus olhos ou no meu cabelo.
Deslizei a mão até ao pescoço e apertei-o suavemente.
- E que tal aqui?

Ela fechou os olhos, arqueou as costas e continuou a roçar-se na minha braguilha. Abanou a cabeça. Afastei-lhe as alças do top e fiquei enfeitiçado por aquelas abundantes mamas.


- Talvez aqui... Não queres que eles se venham aqui?
- Não. Às vezes fazem-no, mas não é o que eu quero.
Levei a mão um pouco mais abaixo, acariciei-lhe a barriga e brinquei com elástico das cuecas azul bebé.
- Aí também não.
Saltei da barriga para as coxas, afastando-as com uma mão e, com a outra, puxei uma perna contra o meu peito. Suspirou profundamente quando os meus dedos abriram caminho, através daquele pedaço de tecido, até encontrarem uma racha já molhada.
- É aqui que tu queres que eles se venham, não é?
Agarrou-me pelo pulso e enfiou, com vigor, os meus dedos na cona.
- Não, querido. É aqui que eu quero que eles se venham! Não é no pescoço ou no peito. Não é no rabo ou nas coxas. É aqui!
Sentia-a contrair os músculos daquela pachacha encharcada, apertando-me os dedos.
- E porque é que queres que eles se venham aqui?
Gemeu, sacudiu as ancas como que a lutar para me manter dentro dela.
- Porque é isso que te deixa furioso. Quero que eles se venham dentro de mim para, quando estiveres comigo, te deixar zangado.

cantigas do bandido #17

Depois de uma maratona de 24 horas a devolver a auto-estima a uma cona que se pensava perdida para sempre, passei esta manhã a ler. Dei de caras com este poema de Fernando Correia Pina:

Naquela estreita, deserta região
sempre assolada pelos temporais
que entre cona e cu, em depressão,
geram grossa chuva e vendavais,

naquele curto istmo que medeia,
abandonado, entre ânus e vagina,
nessa ponte que afasta e aproxima
da fecal matéria a seminal ideia

perde-se um homem olhando o escuro
e diz para consigo – onde é que eu furo?
– e, geralmente, fura mais acima

vencida a humana incerteza,
porque da cona lhe pode vir merda
mas do cu lhe virá merda com certeza.

dia de dar coça ao coiso ou coisa #62

Avisou-me que não era grande coisa. Foi isso, explicou-me, que lhe disseram aqueles que a foderam antes de mim. Respondi-lhe que, ainda assim, queria sentir aquela cona, que poderia não ser grande coisa, mas seria certamente a coisa maior daquela noite. Só assim, percebi no momento em que enfiei a mão na cona, poderia devolver-lhe a confiança que um dia, há muitos anos, teve na coisa. Porque, como sabem, não há coisa mais triste do que uma cona sem auto-estima.

maldito clítoris

"Há muito tempo que não me toco. Sim, uso uns quantos brinquedos sexuais. Sim, fodo com o gajo cá de casa. E contigo. Mas tocar-me é algo completamente diferente. É intimidade num patamar diferente. O meu momento favorito é quando a minha cona está sem ponta de pêlos... A pele sedosa, macia, nua, totalmente disponível para a minha mão. Quando me toco, começo sempre da mesma maneira: acaricio o vinco onde a coxa e a vulva se encontram. Os meus dedos movem-se, fascinados com aqueles cantos secretos do meu corpo. Ao deslizar a ponta do dedo na minha racha sinto-me escandalosa. Perigosa. Às vezes mantenho ali o dedo durante uns minutos, mas, como imaginas, ter tempo para me tocar é um luxo. Eventualmente, o dedo curioso mergulha na racha. Será que já estou molhada?, questiono. Enfiar o meu dedo nunca é tão bom como quando tu o fazes, mas isso não me impede de o fazer. Apesar de tudo, há apenas um ponto que interessa: o botão mágico. O badalo. O grelo. O maldito clítoris."

Recebi este email ontem, quando ainda estava tonto de tusa de tanto ter esbodegado uma cona loira. Já me conhecem o suficiente para saber o que fiz a seguir. Esbofeteei o malandro que tenho entre as pernas e, umas horas depois, revisitei a sacana que me deixou o malandro a latejar com tão poética descrição.

conversas da sarjeta #43

- Tens papel e caneta?
- Vou buscar.
- ...
- Podes dizer.
- Escreve o seguinte: "A minha vagina é um vê..."
- Vagina?! Nunca disseste vagina. Para ti sou sempre uma cona.
- Ainda não terminei.
- Ok. "A minha vagina é um vê..."?
- "... um vê se a avias."
- Só isso?
- Sim. Guarda o papel e mostra-me quando eu chegar a tua casa.
- Para quê?
- Para eu não me esquecer do que fui fazer a tua casa: aviar a tua cona.

eros dixit #60

Há umas que gostam de apanhar. Há outras que gostam de apanhar mais do que a dose normal. E há umas quantas que vão para lá dos limites e apanham até que a cona lhes doa. Esta só pina comigo se lhe disser coisas bonitas como esta: "Há 3 coisas que eu quero. Tocar-te, provar-te e invadir-te." Mas nem isso é suficiente. Depois tenho que lhe dar um arraial de foda que lhe deixe a crica a fumegar.

acalma o pipi

Não. Ainda não. Eu sei que queres. Consigo ver nos teus olhos pretos. Ouço-o na tua respiração ofegante. Sinto-o na tensão das tuas coxas. Repara como o teu clítoris está inchado. Pulsa ao ritmo dos meus dedos. Gostas que te toque, não gostas? Basta olhar para ti para perceber que gostas. Estás a tremer. Desesperada por te vires.

Mas não. Ainda não. Eu sei que queres. Consigo percebê-lo pelo tique-taque do teu abdómen, pela pulsação repetitiva das tuas artérias do pescoço. Shhhhhhh... Respira. Lentamente. Já parei de te mexer, reparaste? Relaxa a barriga. Descansa o maxilar. Linda menina. Agora conta até 10...

E depois voltamos ao início. As vezes que forem necessárias.

curtas da semana #32

Papei uma casada de grande porte e, ao esporrar na farta pentelheira da senhora, dediquei uma canção ao marido cornudo: "Agora que não estás, rego eu o teu jardim."

No dia seguinte, mudei de estratégia: tentei esguichar-lhe na boca, mas acertei-lhe no olho direito. Lembrei-me do Piçarra do plágio e cantarolei: "Podem fazer muros, mas não tapam a alma. Tu olhas para tudo e não vês nada."

Papei uma solteira do Desterro e, ao lamber a careca cona da moça, lembrei-me da canção sem título: "Há tantas coisas boas e uma delas é estares perto, de que valem 10 lisboas se me sinto no deserto."

Quando me deu a escolher onde enfiar o pau, se no cu se na cona, fiz-me de parvo e papei o que a sorte ditou: "Patati patata, papo-te aqui e aqui nã."

Já hoje não papei ninguém. Nem solteira nem casada. Sabem porquê? Porque tenho o saco seco. "Nem mar, água salgada, nem ar, brisa delicada. Não há nenhuma necessidade. Hoje para sorrir eu não preciso de nada."

close-up #22 - tempestade num copo d'água

Perguntam-me: por que caralho insistes em pinar no local mais desconfortável para o pinanço? Eu explico: naquela caixa de fósforos, naquele copo de água, o fogo e a tempestade são muito mais intensos. Da última vez que o fiz, ela queria ser enrabada, mas não tinha as chaves de casa nem o lubrificante no carro. Quessafoda, disse-lhe. Levou a seco e no fim limpou toda a badalhoquice com a camurça que tinha usado para tirar o vapor de água condensado no pára-brisas.

cantigas do bandido #16

Andava a farejar conas na cidade quando ouvi uma mulher dizer para a outra: "Estás a mandar um cu que alto lá com ele!" Olhei por curiosidade e confirmei o comentário da senhora. Era um rico nalguedo, sim senhor. Lembrei-me da Olga...

Apresento-vos uma sem-vergonha
que gosta de se vir por capricho.
Aplaude sempre que a langonha
lhe rebenta o cu com o esguicho.

Nunca se viu cu com tal alvura,
nem se louvou olho tão asseado.
Quem quiser para si tal formosura
terá que a fechar a cadeado.

Se queres saber quem lá andou,
quem meteu nariz em cu de gente,
quem arrefinfou nela e a escarafunchou,
pensa num sacana, patife com arma potente.

A rolha na rata da renata

[continuação]

Não é só uma gaja boa, como me tinha confidenciado o namorado manso. É mais do que isso. É um tesão filho da puta. É uma mulher com olhos de gato siamês, cona de beiças largas e um trabalho de ancas que deveria ser declarado património da humanidade. Além disso, fez-me esguichar como uma baleia, que é coisa de que poucas se podem vangloriar.

Fui apanhado de surpresa. Ia preparado para a cowboiada do costume, com mamas a chocalhar, guinchos e ordens como "fode-me à bruta" e "espeta-me esse caralho no cu", mas saiu-me um verdadeiro terramoto. Aliás, quase que me fez vir antes do tempo. Não imaginam como latejou a minha próstata quando a serigaita suplicou: "Enfia, cabrão, dá-me com toda a força senão dou em maluca!" Tive então que abandonar a técnica da "rolha na rata" e começar a trabalhar nela em modo "pistão da Bugatti". Não sabem do que falo? Eu explico:

A "rolha na rata" é apenas uma forma de adiar a ejaculação. Um gajo enfia o caralho, tira-o quase todo, passa a ponta pelos folhos sedosos, volta a enfiar e deixa-o ficar entalado no pipi como se fosse um tampão. Eventualmente, a gaja farta-se da coisa e pede para se pôr em cima de nós. Já o "pistão da Bugatti" é uma forma de precipitar o orgasmo. Um gajo agarra-se às ancas da gaja como se fossem um volante de couro cosido à mão e trabalha nela a todo o comprimento das entranhas. Sem parar.

Ora, a trancada em 6ª velocidade teve o final que se esperava: um maremoto de porra e um tsunami de nhanha. Limpei a picha ao cabelo da moça, agradeci silenciosamente a boa vontade do namorado cornudo e ela, carinhosamente, justificou a javardice com a seguinte frase: "A monogamia é como ser obrigado a comer chocolate todos os dias." É ou não é bonito?

dia de dar coça ao coiso ou coisa #61

A estratégia dos 300 funcionou tão bem (provavelmente melhor do que as lojas com o mesmo nome) que decidi experimentar algo semelhante com um número diferente:

- Mais 40 esfregadelas e venho-me.
- Como é que sabes?
- Já me fizeram isto mais de 40 vezes.
- Além disso, tens 40 anos...
- É um número especial, sabias?
- Desconfiava.
- Sabes quantos dias durou a chuva que causou o dilúvio de Noé?
- 40?
- Exactamente. Sabes quantas gotas de porra se podem contar numa esporradela?
- 40?
- Continua a esfregar e depois podes contar.

a arte de papar pitas

Acho que as miúdas de hoje andam a precisar de um manual de javardice. Um gajo diz-lhe que quer ir-lhe à cona e ela responde "lol". Um gajo quer deixá-la de pachacha encharcada, diz-lhe que está na hora de lhe fazer um minete e ela responde "dame 1mnt". Um gajo acha que ela quer mesmo um minete, mas a serigaita explica-nos que precisava de 1 minuto para "ver cenas no insta". Um gajo quer despachá-la à tolada e ela manda-nos um círculo amarelo com olhos tortos e a língua de fora. Um gajo quer parecer modernaço, diz-lhe que ela tem um bom par de (.)(.) e ela manda-nos um círculo amarelo com olhos esbugalhados e um coração a sair-lhe pela boca. Só faltava mandar-me um poema escrito em smileynês, caralho!

Decidi, por fim, explicar-lhe o que queria dela misturando a brejeirice do Quim Barreiros e a pieguice dos emojis: "Quero 👃 o teu 🐟, Maria. Mariazinha vem à minha casinha p'ra 👃 o teu 🐟." Ela gostou tanto que respondeu com um "deixaste-me a cona a 🔥", acompanhado desta foto fofa do pito. Como de costume, fiquei com o caralho a ☔...

conversas da sarjeta #42

- A minha casa fica já ali.
- Eu sei. Faltam 300 passos para chegarmos.
- Como é que sabes?
- Devo ter feito este caminho umas 300 vezes.
- Novamente 300...
- É um número especial, sabias?
- Ai sim?
- Sabes quantos anjos guardam os portões do paraíso?
- 300?
- Não sei, nunca estive lá perto.
- Ahahahahahah...
- Sabes quantos círculos se devem fazer no clítoris para se obter o orgasmo perfeito?
- 300?
- Talvez. Queres contar?

queres? é tua!

- Estavas a galar a minha namorada ontem à noite?
Não estava a contar com a pergunta, por isso, engasguei-me. Normalmente, sou eu que provoco bloqueios na traqueia quando enfio o pau em gargantas pouco habituadas a grandes glandes. Arregalei os olhos e enfrentei-o:
- Toda a gente olha para a tua namorada com cara de fome!
- Sim, mas ela também estava a olhar para ti.
- Estás com ciúmes?
Nesta altura, a fera tinha-se transformado num bicho mais dócil do que um touro antes da estocada final. Ainda assim, estrebuchou:
- Eu?! Não tenho motivos para ficar com ciúmes. Fodo-a todas as noites!
- Tem bom proveito!
- É boa, não é? Queres fodê-la?
Engasguei-me de novo. Nunca tinha conhecido um gajo assim tão manso. Já tinha ouvido falar deles, mas pensava que eram histórias de encantar.
- Tem ar de boa foda, mas... Não era capaz de te fazer isso.
- Podes fodê-la! É boa ou não é?

[continua...]

eros dixit #59

Não era a cona que eu esperava, mas tinha uma boca que elevava o broche a outra dimensão. A fronha da moça, que eu contava que tivesse um pito como a entremeada, iluminou-se quando agarrou o pau e começou a chupá-lo como se fosse um calipo. Garanto-vos que estava a gozar mais do que aqui este vosso amigo. A coisa terminou com o esguicho do costume e uma invulgar limpeza de porra com valentes lambidelas da verga entretanto adormecida. A melhor parte, no entanto, aconteceu quando a menina, gordinha por fora e tenrinha por dentro, exclamou: "Sabe melhor do que eu estava à espera!"

curtas da semana #31

Sábado: Há conas que perderam o pêlo só porque não têm nada a esconder.
Domingo: Há conas tão chochas que podiam ser chamadas de chonas.
Segunda: Há conas pequeninas que se agigantam quando apanham uma paulada no pito. Há conas tão grandes e assustadoras que parecem o Triângulo das Bermudas.
Terça: Há conas que parecem pombas de asa branca e deviam ser tratadas por passarinhas.
Quarta: Há conas que, à primeira vista, são simples pachachas mas, na realidade, são do caralho. Há conas apertadinhas que se confundem com cus.
Quinta: Há conas que deviam ser clonadas e passar a ser tratadas por clonas.
Sexta: Há conas que, como a feijoada, ficam ainda melhores no dia seguinte. (E logo, à hora da bola, vamos ver se há conas que são como a entremeada: gordas por fora, tenrinhas por dentro)

close-up #21 - o debaixo é meu

Lá em baixo, as coisas são sempre divertidas. E não é apenas porque fico feliz com uma cona que pinga ao meu ritmo. É também porque percebo que, naquele momento, o meu madeiro rígido não serve para nada. É como aqueles pechisbeques que os saloios colocam no retrovisor do carro: está só a fazer figura de urso.