um ver se a aviava

Ainda no parque de estacionamento, onde nos encontrámos, apertei-lhe os mamilos. Só para perceber que desta vez ia sofrer. Quando deslizei a mão sob a saia, encontrei uma cona como deve ser: ensopada. "Estás molhada", comentei, enquanto conduzia. "Estava a pensar na melhor forma de fodermos", respondeu. Sorri, abrandei até que o semáforo ficasse vermelho e disse: "Tens sido uma menina mal-comportada!"

O que se seguiu foi um ver-se-te-avias. Ou antes, um ver se a aviava antes que chegasse a hora de ir buscar as crianças à escola...

Acelerei até ao motel, ordenei que tirasse a roupa e ficasse na cama, nua, à minha espera, despi-me, ela mordeu o lábio e gemeu como se fosse gelatina, perguntou-me "vês como me deixas?", agarrei-me ao pau como se fosse um cacete francês e devolvi-lhe a pergunta com um "o que vais fazer com isto?", ela cerrou os olhos e respondeu "vou mamá-lo como se fosse um sorvete", agarrei-a pelo cabelo de forma a enfrentar o meu caralho de frente e ela devolveu-me o carinho entalando o falo entre as amígdalas até deixar-me o colhões moles, não fiquei satisfeito, por isso, avisei-a "gosto mais de ti quando te pões de joelhos", sussurrei "linda menina!" quando envolveu o pau com a língua e amparou o saco com as mãos em perfeita sincronia, expliquei-lhe "vais engolir a minha porra mas não podes parar de mamar-me" e percebi que estava feliz por fazer o que lhe pedia, engoliu até à última gota o leite quente, sentou-se na cama, enfiei-lhe os dedos na cona e grunhi "quero sentir a tua nhanha a escorrer pelos meus dedos", dei uma coça dos diabos àquele clítoris duro e rosado até que senti que explodia em forma de espasmos e ao som de "estou-me a vir para ti, estou-me a vir para ti, estou-me a vir para ti".

cantigas do bandido #15

Fiquei emocionado (creio mesmo que chorei) quando li que uma das concorrentes de um reality show manteve a castidade até aos 28 anos. Provavelmente tem a passarinha feita num 8, pensei. Ou então é feia. Ou sonsa. O melhor, contudo, estava guardado para o fim. Parece que a moça perdeu a virgindade num apartamento na Brandoa. Se isto não é poesia, não sei bem o que é...

Ali, no chão que é cama para amor urgente
perdeste a inocência para um indigente.

Fizeste amor que não espera para ir para a cama,
ali, no reles tapete que te fez arder sem chama.

Nesse dia, o grelo destronou o falo,
rijo, duro, imundo talo.

Romperam-te o hímen,
frágil hífen.

Perdeste a virgindade num pardieiro,
num T0 da Amadora, a velha Porcalhota.
Não te canses a procurar agulha no palheiro;
não havendo hímen, haverá sempre pichota.

dia de dar coça ao coiso ou coisa #60

Gosto de experimentar coisas novas e, por isso, decidi contar à veterinária que ando a bater punhetas. Olhou para mim como se eu fosse um animal. Ora, para besta já basta ela, que envergava uma luva de latex até ao ombro e preparava-se para enfiar a mão na rata da nossa vaca. É sempre assim quando ela vem à quinta, mas desta vez quis quebrar a rotina. O facto é que a perplexidade inicial deu lugar à curiosidade e a curiosidade deu lugar à berlaitada. Invertemos os papéis: ela bateu-me uma punheta e eu enfiei-lhe os dedos na cona.

encontro na pensão

Esta é uma história contada por um amigo. Não sei se é verdade. Na verdade, não me interessa se é verdade. Mas se é mentira, é uma mentira do caralho!

"Não sabia o que fazer naquele quarto daquela pensão manhosa. Sentei-me na cama e agarrei-me à braguilha. Ela estava num canto, sentada numa cadeira, a fumar um cigarro. Mantinha-se calada, o que me deixava perturbado. Quebrei o silêncio:
- Então como é que isto funciona?
- É como dizia o anúncio: bates uma punheta e eu assisto.
- Dispo-me?
- O que te deixar mais confortável.
Nunca imaginei que fosse assim. Esperava um pouco mais de entusiasmo. Algo mais... íntimo. Sabia ao que ia, mas estava desapontado. Levantei-me, tirei a gravata, desabotoei a camisa, as calças... Ela mantinha-se implacavelmente calada.
- Também tiras a roupa?
- Se tiver vontade. Vais ficar de cuecas?
Parecia impaciente. Suspirou e esmagou o cigarro no cinzeiro. Tirei as cuecas e fiquei imediatamente duro quando percebi que ela olhava para o meu caralho. Tentei fazer conversa:
- Costumas fazer esta... coisa... muitas vezes?
- Fazes muitas perguntas. Eu só quero ver.
Voltei a sentar-me na cama e comecei a bater uma. Fechei os olhos e imaginei-me de joelhos, cara enfiada entre as pernas dela, a lamber-lhe a rata.
- Estás a pensar em quê?
- Estava a pensar na tua cona. Tento imaginá-la...
- Queres que te mostre?
- Por favor!
Desabotoou a saia e deixou-a cair no chão. Levantou ligeiramente a blusa, só para que eu pudesse olhar para as cuecas. Podia ver o contorno daquela pachacha através do tecido. Aumentei o ritmo da punheta.
- Isto excita-te?
- Sim.
- Aproxima-te então. Mas não podes tocar-me!
Antes que eu me levantasse, aproximou-se de mim. Fiquei com a boca a poucos centímetros das coxas dela. Parecia agitada. Começou a arfar e claramente a pingar. Inspirei profundamente pelo nariz, para sentir o cheiro a cona. O pau latejava na minha mão. Pedi-lhe:
- Mostra-me por favor!
Enfiou a mão nas cuecas, puxou-as lentamente para o lado e apresentou-me a cona mais bonita que já vi. Era rosa e brilhante, com um pequeno tufo de pentelhos tão escuros como os olhos dela. Vim-me num instante. Ela pegou na saia, foi à casa de banho, lançou-me uma toalha, voltou a sentar-se na cadeira e acendeu um cigarro.
- Agora podes ir embora!"

conversas da sarjeta #41

- O dinheiro não compra felicidade.
- Talvez não, mas permitiu-me casar 3 vezes.
- Três?!
- Imagina...
- Uma não era suficiente?
- Nunca é.
- Ihihihi...
- Sabes, tenho um coração enorme e o sacana precisa de ser alimentado.
- É assim tão grande?
- Com'ó caralho!
- Ihihihi... Nunca vi o seu caralho.
- Tratamos já disso. Assim ficas a saber o tamanho do meu coração.

eros dixit #58

Um vizinho perguntou-me o que quer dizer autocomiseração. Tinha lido a palavra num pasquim qualquer e pareceu-lhe coisa ruim. Respondi-lhe como se fosse um homem sábio: "Hoje andei a podar macieiras quando podia estar a foder madalenas." O episódio deixou-me abatido. Fiquei com pena de mim próprio, enchi o papo com biscoitos em forma de concha e papei a primeira Madalena que me apareceu à frente.

o mundo inteiro está a foder menos eu

As calças que atirei para a cadeira lembram uma rapidinha sobre a secretária do escritório. O casal de namorados que dá uns beijos na esquina é tal e qual uma foda que dei há uns tempos. A giraça que se esfrega no balcão da padaria, só porque quer os pães mal-cozidos e não os de côdea dura, parece que está a pinar. Parece sempre, mas hoje parece ainda mais.

O sofá insulta-me com recordações do passado. A bancada da cozinha sugere-me uma foda, porque ali podia estar uma moça cujas pernas eu escancharia até caber no meio dela. Não consigo fazer café sem imaginar-me a sacar o caralho de um pipi bem papado e ver os pingos de porra espalhados nos lábios da cona. As escadas fazem-me recuar ao dia em que me deliciei com o balançar daquele traseiro imenso. Quando a agarrei pelos tornozelos e ela, irritada, queixou-se das queimaduras nos joelhos provocadas pela alcatifa.

Foda-se, agora até os tapetes parecem fodas!

Não posso foder hoje e só vejo pinanço à minha frente. Sou como um fumador que está a tentar deixar de fumar e começa a reparar nas beatas na calçada. Talvez seja como aquelas gajas que mantém o hímen intacto até ao casamento e, de repente, percebem que o mundo é muito mais bonito do que lhes parecia enquanto eram virgens.

Hoje, tudo é foda. Estou a sofrer e, ao mesmo tempo, a gozar esta coisa tortuosa em que cada cadeira, cada banco, sofá ou degrau torna-se num lugar onde ela, uma qualquer, podia levantar a saia ou baixar as calças para facilitar a cambalhota. Parece que o mundo inteiro está a foder menos eu. E se não está a foder, está prestes a foder. Ou então já fodeu e está a gozar o pós-foda.

É frustrante. Mas não é propriamente triste. Diria mesmo que é divertido sentir uma tusa que hoje não vai a lado nenhum.

curtas da semana #30

Esta estava cá com uma fominha...
Como não consigo ver conas a sofrer, saltei-lhe à espinha.

A amiga da esfaimada andava contente.
Como gosto de conas felizes, martelei-a ininterruptamente.

A esfaimada voltou a pedir-me picha.
Como aprecio cona usada, enchi-lhe a pachacha com a minha chicha.

A amiga da esfaimada perdeu a noção.
Como simpatizo com conas loucas, cocei-lhe a rata com a mão.

A esfaimada e a amiga pegaram-se à pancada.
Como não suporto conas desavindas, deixei-as satisfeitas com uma só traulitada.

carta de amor à foda perdida

[continuação]

Querida mulher-doce-com-quem-fui-um-idiota,
Quero agradecer-te por todas as coisas fofas que me disseste. Foi um momento glorioso aquele em que me confessaste que pensavas em mim sempre que pinavas com o teu marido. Ainda pensei ignorar a frase-feita. Sabia que não podia responder-te com uma badalhoquice de fazer pingar senaita sopeira. Sabia que és daquelas gajas que gosta de ser mimada. És das que suspira com coisas bonitas, como rebolar em campos de malmequeres e outras fofuras do género. Sabia que não te derretes com metáforas porcas como "ainda levas com o pau de marmeleiro na passarinha". Sabia que, para martelar esse teu rabo em forma de pêra Rocha, não podia arriscar uma idiotice. Ainda assim, menti com todos os dentes da minha boca quando afirmei que é a tua cona que eu como sempre que fodo com outras mulheres. Não é, mas que se foda. Podia ter ficado por aqui, mas o teu sorriso guloso traiu-me. Tinha que me armar em carroceiro com coração de filósofo. Não fui forte o suficiente quando proferiste esse gigantesco cliché: "Ao lado de uma grande mulher está sempre um grande homem." Perdoa-me ter respondido à letra. Perdoa-me ter dito que "atrás de uma grande mulher está geralmente um enorme caralho", mas estava cego com a possibilidade de papar esse teu imenso cu. Viraste-me costas, não para te enfiar o pau no caneco, mas para voltares à casa que partilhas com o teu cornudo marido e com os teus 3 filhos, que tratas carinhosamente por falange, falanginha e falangeta. São uns petit noms de merda, mas sei que gostas deles, apesar de serem malcriados como o pai. Obrigado por me abandonares de pau feito. Foste uma foda do caralho, és uma foda perdida e, por isso, amo-te!

dia de dar coça ao coiso ou coisa #59

Quando te conheci, não deixavas que te tocasse na cona. Fazias broches melhores do que todas as outras, mas a rata era zona interdita. Não podia chegar perto que começavas a salivar, as pupilas dilatavam e o coração disparava. Agora, o teu baixo-ventre é zona de guerra. Se enfio 1 dedo, dizes-me que te sentes a voar. Se te toco com 2 dedos, dás 3 espirros e garantes que tens uma sensação de déjà vu. Hoje experimentei com 3 dedos. Desmaiaste durante uns segundos. Não volto a fazê-lo!

blogger convidado #5 - a dança perfeita


Há as entranhas e o sexo. A cabeça na humidade e no veludo. Centímetro a centímetro. O sexo invade a sombra e conquista a terra selvagem. E o mastro cresce. Sentes a alegria, o ligeiro eléctrico e o teu sexo no meu. Há aquela vontade de começar devagar, para prolongar o instante. E a urgência também de sentir o cheiro. A cada movimento da bacia vamos mais longe e mais perto. E o teu sexo no fundo de mim. Dentro. E a onda, a inconsciência e o grito. Uma dança perfeita. Selvagem e suave.

Conversas da sarjeta #40

- Por onde andas? Tou a ficar chateada. São quase 10 e tenho vontade de mijar.
- Estou a tomar café. Ainda não são 10 e é fim de semana. Já agora, é "estou".
- Tu disseste estou?! Ai o caralho... De que tás a falar?
- Vou citar-te: "Tou a ficar chateada"
- E?!
- É incorrecto. Devia ser "estou a ficar chateada". Além disso, devias ter escrito "de que estás a falar".
- Foda-se, é sábado!!
- Sim, e então?
- Não ESTOU para corrigir erros gramaticais num sábado. Especialmente quando temos uma foda para dar e eu tenho que mijar.
- Não há dias especiais para usar a gramática como deve ser.
- Deves ESTAR a brincar comigo. Disseste que chegavas cedo. Onde ESTÁS, caralho? Preciso de mijar!
- Já disseste isso. Mas desta vez usaste português decente.
- Puta que pariu!!! Tou a ficar amarela de tanta vontade de mijar. És um idiota!
- As calças têm uma braguilha, sabias? Mija!
- És um cabrão! Nem sabes o que perdes. Tou de saia e não tenho cuecas.
- Melhor ainda. Já agora, "estás" a ficar amarela e "estás" de saia.

cartas de amor para quem nunca vou foder

Sempre que chega esta altura do ano de afetos com data marcada, vulgarmente conhecida como Dia dos Namorados, fico mais lamechas do que nos dias em que me esqueço de foder. Não parece, mas sou um sacana sensível. Por isso, decidi enviar cartas de amor a 2 conas que nunca vou papar. A elas, doces trambolhos, posso hoje dizer carinhosamente: "Amo-vos!"

Querida mulher-atarracada-e-malparecida-que-brinca-com-a-dentadura,
Quero agradecer-te por nunca ter sido obrigado a falar contigo. Hoje, recordo com carinho os momentos em que te vi atrapalhada com a tacanhez das tuas pernas, orgulhosa da tua pança desproporcional e feliz como uma criança a brincar com a dentadura. Nunca vi mulher tão feia, mas já percebi que tens uma filha, igualmente feia mas ligeiramente menos feia do que tu, o que quer dizer que, no passado, tiveste os dentes todos e uma rata ocupada a procriar. Fico feliz por saber que alguém te ache menos feia do que verdadeiramente és. Obrigado por me lembrares que todas (TODAS!) as mulheres com quem fodi são deslumbrantes comparadas contigo. És bizzarra e, por isso, amo-te!

Querida caixa-de-supermercado-que-troca-os-érres-pelos-guês,
Quero agradecer-te pelo mamalhal absolutamente descomunal que ostentas quando vou comprar Oryza sativa e Lophius piscatorius para fazer o meu famoso arroz de tamboril. Hoje, recordo com carinho os momentos em que revelaste o seu sorriso afável e a tua dislalia profunda. Bem sei que não é um problema neurológico, mas tenho que conter a gargalhada sempre que tentas vender-me os "guebuçados doutôgue Bayaguede". Ainda assim, por amor à tua enorme prateleira, ainda pensei atiçar-te a pachacha. No entanto, imaginei-te a enfiar "o cagalho na gagueganta" e perdi imediatamente a vontade. Obrigado por me lembrares que todas (TODAS!) as mulheres com quem fodi são gatas com ratas e não, como tu, "gatas com gatas". És divertida e, por isso, amo-te!

[continua...]

carta aberta ao cupido

Querido Cupido,
Eu sei que já não falamos há muito tempo, mas esta noite vai ser em grande e preciso da tua ajuda.
Faz com que me mantenha duro que nem uma rocha por mais de 3 horas, sem a ajuda daquela cena azul que se leva à boca e que transporta citrato de sildenafil à corrente sanguínea e desativa as enzimas PDE5 e obriga as células NANC a produzir óxido nítrico e relaxa as artérias do caralho, permitindo que estas recebam o sangue que provoca a tusa.
Nunca usei, mas se calhar, desta vez, vou precisar do teu apoio para me manter longe de comprimidos.
Faz com que me venha no momento certo e que a deixe impressionada.
Quando ela tocar no bordalo e disser qualquer coisa como "isto é para mim?", por favor ajuda-me a não responder algo estúpido como "não, é para a tua irmã".
Mantém o nervoso miudinho longe de mim quando ela me entregar o preservativo. Deixa o meus dedos, embora pegajosos, suficientemente firmes para abrir o invólucro.
Quando finalmente entrar nela, e enquanto a mantenho de pernas bem abertas, ajuda-me a abster-me do pecado da ejaculação precoce. Eu sei que nunca me aconteceu, mas se visses a moça perceberias porque falo disto. Mostro-te esta foto que ela me enviou no outro dia. É ou não é para pedir ajuda ao deus do amor?
Querido Cupido, quando ela parar de foder por um momento e eu achar que fiz algo de errado, por favor lembra-me que ela provavelmente só precisa de uma pausa.
Eu sei que deves ter muito que fazer hoje, mas pensa um bocadinho em mim.
Não te esqueças, mantém-me duro e faz-me durar muito tempo.
Obrigado por me ouvires. Voltamos a falar quando papar a amiga boazona do avião desta noite.
Até lá, fica bem,
António

Cantigas do bandido #14

[continuação]

Se o testamento da comadre me emocionou, a leitura do compadre deixou-me condoído:

Quando tocares no apito
Não o mostres a ninguém
Apenas à namorada
Para ela o tocar também.

Não sei que raio vos deu
Parece que é comichão
Passais a vida a coçar
O instrumento com a mão.

Sois todos uns paneleiros
Que não valem 2 vinténs
Ninguém quer de vós saber
Até vos mijam os cães.

Alguns vêm de propósito
Para meter o focinho
Mas aquilo que nós queremos
É que leveis no cuzinho.

Alguns metem nojo
Com o paleio que têm
Se isto é tão ruim
Porque diabo cá vêm.

De vós me vou despedir
Ó grande rapaziada
Não gostais de raparigas
Juntos fazeis marmelada.

Fiquei de tal forma sensível ao apelo que convidei a gaja que deu voz às solteiras daquela aldeia beirã a conhecer um apito como deve ser.

Cantigas do bandido #13

Aconselho-vos a ir, pelo menos uma vez na vida, ao entrudo de Lazarim. Fico sempre emocionado com as inconfidências da comadre na leitura do testamento. Reparem na subtileza:

Olá queridas comadres
Olá grandes feiticeiras
Cá estamos mais uma vez
Para vos tirar as peneiras.

Sois todas umas cadelas
Quase me matais de fome
Se não tivesse vergonha
Tratava-vos por outro nome. 

Tende cuidado com o burro
Que ele é abonado
Se a dele não chegar
Tendes aqui mais um bocado.

Hoje em dia as raparigas
São de lhe tirar o chapéu
Se lhes tirarmos os trapos
Ficam com os podres ao léu.

Olá menina Márcia
Condutora de fim de semana
Não sei qual foi a ideia
Da tatuagem na mama.

Já estou farto desta merda
Só me apetece dar um grito
Sois todas umas corrumbeiras
Ide todas levar no pito.

Eros dixit #57

Perguntou-me se era gajo para a partilhar. Queria ser sodomizada pela primeira vez e pretendia fazê-lo como deve ser: com 2 caralhos dentro dela. Um atrás, outro à frente. Daquela noite nunca mais me esqueço dos gritinhos de prazer que saíam da boca dela: "Ignorem-me! Oh sim, sim, ignorem-me! Oh meu deus, ignorem-me, por favor ignorem-me!"

sou um atleta de alta competição

Fiz uns mini-Jogos Olímpicos de Inverno aqui em casa. Pus lenha na lareira e preparei o ambiente para colocar pau na fogueira da Fernanda. As alternativas não eram brilhantes. Podia passar o sábado a ver a verdadeira competição na televisão, enquanto sorvia bourbon e coçava os tomates nos intervalos. Também podia bater umas punhetas imaginando fodas antigas, que, como sabem, proporcionam sempre belíssimas e saudosas esguichadelas. Preferi, no entanto, convidar a sôtora que recita Platão para uma tarde de badalhoquice com espírito olímpico.

Ganhei a medalha de ouro nas seguintes provas:
1. Slalom gigante. Tive que fazer milagres para enfiar todo este caralho no traseiro da moça.
2. Salto em ski. Escorreguei estes muitos centímetros de chicha entre 2 montanhas mamárias e lancei porra a quase 1 metro de distância.
3. Corta-mato em ski. Saberiam do que estou a falar se vissem a pentelheira por onde andou a minha boca.
4. Patinagem de velocidade em pista curta. Atingi os 9000 rpm a aviar aquela pachacha apertada.
5. Patinagem artística. Se as meninas quiserem, posso mostra-vos a performance in loco.
Falhei apenas no curling. Mas ela compensou a coisa, ao varrer a imundície que fizemos na sala.

curtas da semana #29

Comi uma católica divorciada. Confessou-me que queria recasar-se e que, para ter direito à comunhão, devia abster-se de ter relações sexuais. Antes que ela concordasse com o cardeal patriarca, fodi-a.

Deus me perdoe, mas ontem refodi-a. É que amanhã vai mudar-se para a casa do renoivo, que será, dentro de 1 mês, o seu remarido. Pode ser que ele não repare que a gaja foi arrombada à bruta.

Um dia destes, fiz uma espécie de exame aos meus conhecimentos de aritmética. Ela pediu para lhe enfiar 1/2 caralho na pandeireta e, como já conheço o comportamento deste mostro que nasceu no meu baixo-ventre, decidi mergulhar apenas 1/3 de pau naquele cu.

Mesmo assim, foi mais do que ela aguentava. Guinchou que nem uma perdida. Já eu estava divertido a fazer contas à quantidade de chicha que ela julgava aguentar nas entranhas.

Descobri recentemente que pachacha francesa é semelhante a pachacha portuguesa: ambas fazem chlapchlapchlap quando os colhões batem nas bordas da cona.

brincar com a pilinha

De uma vez por todas, pinar não é só CNR. Não é só caralho na rata. É muito mais: imagens, sons, cheiros, texturas, gemidos e suspiros, embaraços e choraminguices. Trata-se de uma forma de interagir com o parceiro, ter prazer mútuo e uma experiência repartida. Isso é o que elas julgam. Ou pensavam que eu era capaz de dizer balelas destas? Eu cá acho que foder não é mais do que uma forma de brincar com a pilinha.

Vem isto a propósito das punhetas da Suzete. Ela acha que estrangular o careca é uma prática cheia de contraste. Não faço a mínima ideia do que está a falar. Só estou a repetir o que ela me disse. Tem um nível de intimidade que um CNR (não se esqueçam, caralho na rata) não tem. Há que saber recuar para prolongar o tesão, perceber como um gajo gosta de ser tocado, reconhecer os sinais de que está quase a vir-se... a respiração irregular, o movimento do abdómen, os gemidos que aumentam de volume...

De novo, não faço a mínima ideia do que está a falar. Eu só pensava no local onde a porra iria pousar. Se nas bordas da pachacha, nas mamas ou na cara da moça. Mas se refletir um bocadinho na coisa - não muito que racionalizar sobre trucatruca faz mal à cuca - diria que uma punheta não precisa de preparação. Não precisa de aviso prévio ou equipamento especial. É um 'bora lá! É um venha a mim o vosso leite. Sem merdas.

dia de dar coça ao coiso ou coisa #58

Tenho uma dúvida: quando uma gaja acaria o coiso de um gajo (e quando falo em acariciar, refiro-me ao toque suave da mão nos pontos sensíveis do pau), está a bater-lhe um punheta? É que o que esta tipa me fez hoje ao caralho não foi propriamente bater. Não foi nenhuma coça. Foi uma espécie de afago afetuoso do falo. É verdade que o resultado foi o mesmo, uma valente e alva esporradela, mas será que os fins definem os meios? Ou seja, uma mão a trabalhar na picha com o objectivo de ejacular é sempre uma punheta?

Conversas da sarjeta #39

- Querido, preciso de... mais.
- Mais?! O que é que isso quer dizer? Queres que te lamba o cu?
- Não, não é nada disso.
- Então de que é que precisas?!
- Sabes que te adoro. Não consigo passar muito tempo sem te ter dentro de mim. Mas sinto... tesão por outros homens.
- Oh, bebé... Tu sabes que sou casado, certo? Faz algum sentido termos esta conversa de monogamia?
- Eu sei. Mas não quero perder-te...
- Descansa. Só me vais perder quando deixares de pingar entre as pernas. Agora relaxa e põe-te de quatro.

não é uma foda igual às outras


Não há nada de decente na forma como fodemos. Ela cospe e chama-me de cabrão. Ri-se enquanto lhe ato as mãos. Arranhamos-nos e mordemos-nos. Chamo-lhe de badalhoca e ela repete as minhas palavras. Acena com a cabeça, diz sim, que é uma vadia. Este fim-de-semana, vestiu-se de enfermeira e levei-a até ao parque. Usei luvas de latex e ela gritou quando a obriguei a pôr-se de joelhos. Esfolou-me os joelhos e implorou-me que não a levasse de volta a casa. Engasgou-se no meu caralho, mas não pediu ajuda a quem passava.

Quando terminámos, tinha o vestido rasgado e eu estava coberto de lama. No chuveiro, riu-se e disse-me que eu era demasiado brando.

Cantigas do bandido #12

Eu só queria dar-lhe uma trancada, mas ela preferia fazer amor comigo. Tive, por isso, que tomar medidas drásticas: enfiar-lhe o cacete na garganta e cantar-lhe o que a Rita Lee me ensinou...

Amor é um livro
Sexo é esporte
Sexo é escolha
Amor é sorte

Amor é pensamento, teorema
Amor é novela
Sexo é cinema

Sexo é imaginação, fantasia
Amor é prosa
Sexo é poesia

O amor nos torna patéticos
Sexo é uma selva de epiléticos

Amor é cristão
Sexo é pagão
Amor é latifúndio
Sexo é invasão
Amor é divino
Sexo é animal
Amor é bossa nova
Sexo é carnaval

Amor é para sempre
Sexo também
Sexo é do bom...
Amor é do bem...

Amor sem sexo,
É amizade
Sexo sem amor,
É vontade

Amor é um
Sexo é dois
Sexo antes,
Amor depois

Sexo vem dos outros,
E vai embora
Amor vem de nós,
E demora

Amor é isso,
Sexo é aquilo
E coisa e tal...
E tal e coisa...

Eros dixit #56

Talvez tenha ido longe demais ao contar-vos sobre a concentração de conas papadas no funeral da mãe da minha ex-namorada. Mas lembrem-se, há pior. Reparem, por exemplo, no que dizia o meu amigo Vasco, um tipo baixo, gordo, amoral, libertino e absolutamente lunático: "Só saio com gajas que sorriem quando lhes aperto o pescoço."

a foda mais estúpida

Foi provavelmente a maior concentração de conas papadas da história. Nem mesmo na reunião de curso vi coisa assim. Não sei como é convosco, mas para mim revisitar velhas fodas é deprimente. Deixa-me o caralho enrugado. E a pentelheira encaracolada. Dá-me uma vontade tremenda de comer pachacha fresca. Rejuvenesce-me. Incha-me os tomates.

O aglomerado de pipis aconteceu ontem... no cemitério. É verdade, fui despedir-me da mãe da minha primeira namorada e dei de caras com a irmã da minha primeira namorada, a melhor amiga da minha primeira namorada, a tia da minha primeira namorada, a prima da minha primeira namorada e, claro, a minha primeira namorada. Fodi-as a todas. Há muitos anos. Ao mesmo tempo. Espero que me perdoem. Nessa altura só pensava em esgravatar ratas e não as distinguia. Hoje sou um tipo mais civilizado: dou prioridade a ratas que não se conhecem entre si.

No funeral lembrei-me do dia em que a Nini teve a brilhante ideia de me levar para a cama. Isto foi no período da minha vida em que só fodia no pinhal junto à escola... Estava eu feliz da vida a esbodegar a senaita da serigaita quando ouvi um carro a estacionar junto a casa. Apressei-me a vestir a roupa, descer as escadas e esconder-me na cave, mas dou de caras com a mãe da minha namorada. Parecia furiosa. Usei todo o meu charme para me safar:
- Quer que a ajude com os sacos das compras?
Estranhamente, não aceitou ajuda.