As calças que atirei para a cadeira lembram uma rapidinha sobre a secretária do escritório. O casal de namorados que dá uns beijos na esquina é tal e qual uma foda que dei há uns tempos. A giraça que se esfrega no balcão da padaria, só porque quer os pães mal-cozidos e não os de côdea dura, parece que está a pinar. Parece sempre, mas hoje parece ainda mais.
O sofá insulta-me com recordações do passado. A bancada da cozinha sugere-me uma foda, porque ali podia estar uma moça cujas pernas eu escancharia até caber no meio dela. Não consigo fazer café sem imaginar-me a sacar o caralho de um pipi bem papado e ver os pingos de porra espalhados nos lábios da cona. As escadas fazem-me recuar ao dia em que me deliciei com o balançar daquele traseiro imenso. Quando a agarrei pelos tornozelos e ela, irritada, queixou-se das queimaduras nos joelhos provocadas pela alcatifa.
Foda-se, agora até os tapetes parecem fodas!
O sofá insulta-me com recordações do passado. A bancada da cozinha sugere-me uma foda, porque ali podia estar uma moça cujas pernas eu escancharia até caber no meio dela. Não consigo fazer café sem imaginar-me a sacar o caralho de um pipi bem papado e ver os pingos de porra espalhados nos lábios da cona. As escadas fazem-me recuar ao dia em que me deliciei com o balançar daquele traseiro imenso. Quando a agarrei pelos tornozelos e ela, irritada, queixou-se das queimaduras nos joelhos provocadas pela alcatifa.
Foda-se, agora até os tapetes parecem fodas!
Não posso foder hoje e só vejo pinanço à minha frente. Sou como um fumador que está a tentar deixar de fumar e começa a reparar nas beatas na calçada. Talvez seja como aquelas gajas que mantém o hímen intacto até ao casamento e, de repente, percebem que o mundo é muito mais bonito do que lhes parecia enquanto eram virgens.
Hoje, tudo é foda. Estou a sofrer e, ao mesmo tempo, a gozar esta coisa tortuosa em que cada cadeira, cada banco, sofá ou degrau torna-se num lugar onde ela, uma qualquer, podia levantar a saia ou baixar as calças para facilitar a cambalhota. Parece que o mundo inteiro está a foder menos eu. E se não está a foder, está prestes a foder. Ou então já fodeu e está a gozar o pós-foda.
É frustrante. Mas não é propriamente triste. Diria mesmo que é divertido sentir uma tusa que hoje não vai a lado nenhum.
É frustrante. Mas não é propriamente triste. Diria mesmo que é divertido sentir uma tusa que hoje não vai a lado nenhum.
Pois meu bom amigo lusitano
ResponderEliminarTem a mesma impressão
Que esse mundo insano
Fode e fode .. e eu não!
Esse poema tipo Bocage que aqui faço
É uma tristeza que traço
Todo mundo fode..fode e fode
Só o PDR - coitado! - não pode!
gente que na foda se exercita
Eliminare de repente foder não pode,
quando o escroto palpita
parece guinchar "fode, fode, fode"
ResponderEliminarFernando Correia Pina
"Ó mão direita
Ó mão direita, nobre mão que empunhas
copo, garfo, caneta, mão que escreves,
mão sempre de luto sob as unhas,
mão que catas burriés com gestos breves.
Mão cujos tremores são testemunhas
de longas noites de alegrias breves,
mão que ousas mais do que supunhas,
dócil senhora que tão bem me serves.
Mão, ó esplendor da anatomia,
ó foz de cinco rios de alegria
em cuja água renasço e sou poeta.
Mágica mão que em digital concerto
me alivias às vezes num aperto
fazendo-me, a cappella, uma punheta"
qual punheta qual carapuça!
Eliminaristo foi obra de gata dentuça.
nem a mão direita, nem a pata esquerda,
nem a irmã do vizinho, nem a filha do Lacerda.
nem cona profunda, nem cu desenxabido
podem chegar perto deste piçalho dorido.
Mas deixe que lhe diga...adoro a imagem!
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