As minhotas fazem o meu género


Não tinha ideia. Nunca tinha reparado.
Só depois de um par de anos a viver no Minho é que percebi que a mulher minhota tem um género; pouca perna, pouca anca, pouco rabo e, benditas-sejam, mamas grandes. De fazer cair o queixo mais resistente. De fazer levantar o pau mais casto.

Carla é desse género.
Encontrámo-nos esta manhã, bem cedo, tão cedo que eu ainda teria o tesão do mijo. Ela reparou e agarrou-se à minha braguilha em menos de um olá. Ficou por ali 15 minutos, a esfregar-se que nem uma perdida. Sabia que ela não iria até ao fim. Perdoem-lhe caros leitores, que é casada com o único homem que conheceu e fica atordoada só de pensar em traição.

Vontade não lhe falta.
As minhas mãos andavam por ali, como que perdidas, a saborear aquele corpo trémulo. Os olhos, esses, estavam fixos naquele rego delicioso. Despediu-se à bruta: "Vou trabalhar!" Eu fiquei por ali, pau-feito, a pingar, sorriso tonto, sabendo que, um dia, vou explodir naquelas mamas.
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