À força, que eu gosto

Já percebi: não posso ser meigo com ela.
Encontrámos-nos junto a um milheiral, escondidos da vaga de emigrantes que invade o Minho nesta altura. Carla chegou de saia curta, manga cava e um olhar de quem, desta vez, tem tempo para mais. Mais e melhor. E eu, que gosto de melhor, decidi que passaria os próximos minutos com os dedos enfiados na cona dela.

Não foi tarefa fácil chegar até lá.
Colou-se à minha boca, agarrou-me pela cintura de tal forma que mal me podia mexer. Não me interpretem mal: eu estava a gostar da coisa. O pau latejava, porque não tenho controlo sobre ele, mas a cabeça só pensava em pachacha.


Estava só a fazer-se de sonsa.
Encostei-a ao carro, desembaracei-me dos braços dela e levei a mão às suas coxas brancas. Pernas fechadas e sorriso de gozo, como quem diz "tens que trabalhar para chegar lá!" "Agora já ninguém te vale", pensei, "que aqui em baixo quem manda sou eu". Agarrei-lhe os cabelos pela nuca e ela soltou um gemidinho quando a minha mão aterrou nas cuecas dela. Renda e logo a seguir uns pentelhos miúdos. Já tinha saudades daquele movimento de afastar as cuecas e partir à descoberta do clítoris inchado. Desta vez, o que encontrei foi um autêntico mar de mel a escorrer-me pelos dedos. As bordas, antes apertadinhas, relaxaram como que a convidar-me para entrar.
podes partilhar:

7 comentários: