Em descanso

Agora o pau é pauzinho,
A sombra do pau-rei entre fêmeas com o cio.
Rugoso, é mangalho que não passa de nabo,
Quer comer a rainha de copas, é ainda um pobre-diabo.
Agora o pau está frouxo,
Em breve estará rijo como pinheiro bravo.
Será carvalho, pau-santo, palmeira-de-rabo.
O pau é vime, verga, mas não parte.
A picha é pinto sem poleiro, suspirando pelo bacamarte.
É apenas pénis, pincel, pirolito, ponteiro.
É feio-puta-que-o-pariu,
Será cacete, o diacho, vergalho.
Será aquilo que já se viu,
Será para sempre do caralho.

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