O homem invisível #2

[continuação...]

O Pedro comeu-a por trás, pela frente, de lado, de quatro, a cavalo, mas orgasmos que é bom, nada. A rapariga olhava-me com ar desesperado. No entanto, eu não estava disposto a entrar na festa. Era apenas o homem invisível. Além disso, depois do jantar, quase havia desmaiado de cansaço, com o nariz enfiado nas bordas apertadas de uma pachacha sevilhana. Teria sido congestão. Ou então uma cãibra, que quando começo a lamber cona melada não sei quando parar.

Linnette arregala os olhos, mordisca o lábio inferior e diz, com aquele tom gracioso de mulher latino-americana: "Quiero chupar tu compai!" Ora, o meu compadre suspirou de alívio. Fornicar é bom, mas o nível de viño fino no sangue não deixava que a porra lhe subisse à cabeça. Agora, era ele o homem invisível. Eu já estava por todas. Mas não iria mexer um dedo. Ela gatinhou até mim, desapertou-me a braguilha, agarrou-se ao pau e comentou, gulosa: "Molhadito." É verdade, isto de pingar de tesão já vem de trás...  "Sim, é molhadito, mas mama-o rapidito que tenho mais que fazer!"




Confesso que a vontade era pouca. Mas cresceu uns centímetros largos no momento em que a cubana, que não parava de gemer, bisgou na cabeçorra da picha como se estivesse a escarrar na calçada portuguesa. Fico louco com badalhoquices destas. Agarrei-me, desvairado, aos apoios do sofá [seria púrpura?!], pernas bem abertas e deixei que fizesse do caralho gato-sapato. Enfiou na garganta tudo o que havia de verga para engolir e ainda teve o descaramento de exclamar um "qué bien" enquanto espumava porra pela boca.

Ergui o copo de bourbon em forma de agradecimento, enquanto ela gatinhava de volta para mi amigo, agora de joelhos, à espera de broche igual. A Linnette, garganeira, não desperdiçou mastro tão oferecido. No entanto, infeliz com o estado mortiço da coisa, espetou as unhas nas nádegas do rapaz e reclamou por más y más carne. Vivaça a cubana! Não é suficiente, berrava. Falta qualquer coisa, insistia à boca cheia. E enfiou-lhe, sem avisar, o indicador no cu. O Pedro até saltou de tesão. Foi nesse momento que decidi sair pela porta dos fundos. As coisas iam ficar feias.
podes partilhar:

12 comentários:

  1. Ou seja, ele quis enfia-lo na boca dela até à garganta, mas não gostou de levar com o dedinho no cu?!! Bravo! texto de muito risos :)))

    Beijinho melado

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. ela é que queria mais pau e consegui-o, enfiando o dedo no cu

      Eliminar
  2. E ainda à quem diga que de Espanha não vem nada de bom...não me parece :)

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. dizem que de espanha nem bom vento, nem bom casamento. pois... isso não sei. mas boas fodas, que las hay, las hay!

      Eliminar
  3. Vem cá, adúltero: vc só que ser mamado? Nunca mete em ninguém? Deves se sentir menos traidor só recebendo secsoral e acha que pau no útero e beijo na boca é traição? Vais se achar menos digno de ser casado ao ter uma fóda completa com outra? ai naum...pára!!!

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. elas é que gostam de mamar. eu gosto de tudo! menor ou maior traição? não há coisa assim

      Eliminar
  4. Adorei o cantinho. Voltarei!
    (E levei o link)

    Abs. do (In)

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. volta quando quiseres. leva o que quiseres. este cantinho é de todos

      Eliminar
  5. Seja feita a sua vontade hehhehehhe

    beijoos

    ResponderEliminar
  6. Um texto excitantemente bem escrito!

    Bjocas

    ResponderEliminar
  7. obrigado filipa! excitantemente é sempre... excitante

    ResponderEliminar