Fazes um bico, o caralho!

Há duas coisas que me fazem impressão. O trabalho (até o Reininho fez música disso) e tosse convulsa quando estão de boca cheia a fazer-me um bico. Mais valia estar de bico fechado. Há muitos broches que são de evitar. Especialmente nesta altura de frio-que-dói. Mas já não me apanham noutra. Já sei o que a casa gasta. Se lhes noto sintomas de gripe, fujo para casa e jogo ao cinco-contra-um. Mais vale uma punheta segura do que um fellatio aventureiro.


A Carla está com o casamento feito num oito. Mas não foi isso que estragou a foda. Pelo contrário: no início, até lhe deu um vigor que nunca lhe tinha visto. Parecia ronronar como uma gata no cio, enquanto agarrava a braguilha com vontade de se lambuzar toda. Ajoelhou-se, e não foi para rezar. Benzeu-se mal viu o bacamarte, espevitadíssimo nos seus muitos centímetros de alegria, por ter duas mãos a amparar-lhe o saco. "Cumcaralho", disse, antes de soltar a língua, não para o lamber, como se esperava, mas para tossir. Era um sinal. Mas sou péssimo a ler sinais. Lamento, prefiro papar conas.

Já refeita, revirou os olhos e engoliu o caralho, quase a seco. Agarrei-lhe pela nuca e bombei-lhe aquela boca, em estocadas cada vez mais fundas. Ela já me tinha dito que gostava de coisa bruta. E eu faço o que me mandam. Não me fico por promessas vãs. Estava a delirar. Sentia que vinha aí explosão. O que veio, no entanto, foi mais violento do que a mais violenta carga de porra. A Carla, presa pela nuca, teve um ataque de tosse e enfiou os dentes onde não devia: na cabeça do nabo. Só me apetecia despachá-la à tolada, tal era a dor.

De castigo, comia-a do avesso. À canzana. À palmada. Sem misericórdia. Foi vê-la gozar até guinchar.
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