Há grelo para lá dos melões

Este sábado voltei à mercearia, para descobrir de que cepa é feita a merceeira. Se é de estirpe próxima da Influenza ou imune ao controlo militar do namorado ciumento. Tinha que saber se aquilo tinha sido um dia de tesão ou uma promessa de pista de aterragem para o mangalho deste vosso amigo. Por outras palavras, seria apenas garganta ou uma valente pachacha para despachar à tolada? Não tinha nada a perder. Aliás, o dia tinha sido cão. Por isso, mais valia ir cheirar o cu da Idalina. Se a coisa corresse menos bem, podia olhar ao pormenor todas as curvas e contornos daquela prateleira arrebitada e usar a casa de banho para bater uma sarapitola. Tive mais sorte do que juízo...


- Tenho-me deliciado com os teus melões Idalina! Até me babo só de pensar neles.
- Pena não ter levado grelos.
- Adoro grelos! São de nabo?
- Depende do nabo...
- Olhe que assim até eu espigo.
- Lá espigadote é, que eu não sou cega.


Fez cara de menina a caminho do baile de finalistas e, com sorriso maroto, convidou-me para pôr os olhos naquele seu grelo especial.
- Venha cá, que eu mostro-lhe o que é bom.
Segui-a até ao armazém dos fundos, já com o pau feito num cacete. Encostou a porta, que o segredo é de ouro, agarrou-me pela mão e enfiou-a saia acima. Afastou as pernas, boca colada na minha, até sentir os meus dedos a roçar naquelas cuecas de renda fina que serviam de protecção à cona húmida.
- Agora prova disto.
- Tratamos-nos por tu?
- Se te portares bem, é tu-cá-tu-lá. Rapinho, que o Zé aparece aí não tarda nada.

Não foi desta, no entanto, que aquele grelo teve o nabo que merece. Foi um despacho, que não queria que um zé-ninguém se tornasse num estraga-fodas. Além disso, esta picha merece tempo e espaço para papar pachacha nova. Virei-a do avesso. Literalmente. Coloquei-a de costas, debruçada sobre o balcão e rabo espetado para a lambuzar melhor. De saia arregaçada, a Idalina era um regalo para os olhos. Nem precisei de lhe afastar as cuecas. Ela própria o fez. E que bem que o fez. Parecia orgulhosa em exibir aqueles lábios carnudos, sem ponta de pentelhos. Bem sei que não há forma educada de lamber ratas, mas também não era altura de ser um gentleman. Foi um minete sôfrego, porque, como sabem, mais vale uma pássara na boca do que duas a voar.
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6 comentários:

  1. Foi um minete rapidinho Aposto que nem os beiços limpaste. Ou...nada! é o mais certo hehehhe

    Beijoos-

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  2. eu não limpei. limpou ela. com os beiços

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  3. Um dia destes vai ser caçado, hahahahhah Gostei de ler!

    Beijo

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  4. não sofro por antecipação dalila. bj

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  5. Aqui se prova que as grandes superfícies vieram "estragar" os bons momentos vivdos no comercio local.
    Aqui não se encontram mercearias assim,com funcionárias tão prestáveis ;)

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