Curtas da semana #15

As conas vão e vêm. É sempre assim. Algumas até deixam uma boa impressão, nem que seja por algo tão simples como confessar a sua posição sexual de eleição. A Filomena, um avião que aviei esta semana, chama-lhe a sua FFF, forma favorita de foder. Eu chamei-lhe um figo, ela fez-me um bico e a coisa funcionou tão bem que lhe desenhei um Pollock no corpo...


Algumas conas passam pela minha vida por razão nenhuma, a não ser para ajudar-me a reconhecer que a cona seguinte é muito melhor. Fico sempre aliviado quando percebo que há conas que não eram para durar. A Graça, que conheci antes do avião onde desenhei o Pollock, teve direito à queca mais rápida do Verão. Só serviu para aliviar o saco.

E depois há conas que marcam. Ficam gravadas na nossa mente, mesmo depois de desaparecer. São as conas-ervas-daninhas. Consomem-nos. Não nos deixam raciocinar. Não nos deixam sequer pensar noutras conas. Felizmente, esta cona não era esse tipo de cona. Nem sequer me lembro do nome da gaja que saquei depois do avião onde desenhei o Pollock.
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4 comentários:

  1. E como se chamarão os paus que nos ficam na memória?

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  2. Vaginas são objectos descartáveis, segundo vc!

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    1. descartáveis? isso é usar e deitar fora. nada disso. eu gosto de reutilizar. sou uma espécie de ecoponto da foda

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