o telefone faz-me salivar

Passei as segundas 24 horas das 48 de deboche com a Sofia. Porque percebi que ela era mais do que uma brochista. Era uma contadora de estórias de primeiríssima qualidade. Além disso, tem um clítoris tão bem-apessoado que enrijece qualquer caralho mal-amanhado. O que se segue foi contado por ela enquanto eu passeava os dedos e a língua naquele grelo...


"Durante 1 ano da minha vida, acordei sempre com a mesma frase:
- Bom dia bebé!
Era a voz do João ao telefone que, nesses 12 meses, me fazia sorrir de manhã. Durante esse ano, só consegui masturbar-me com ele. Na maioria das vezes, era ele que me dizia como me tocar.
- Aperta um mamilo.
- Quero que ponhas um dedo na cona.
- Esfrega esse clítoris.
Como o cão de Pavlov, sempre que o telefone tocava, salivava. Só começava a tocar-me quando ele me dava permissão. Precisava daquelas palavras de orientação para me vir. Precisava de seguir as suas ordens.
Às vezes, raramente, era ele que se masturbava. Ele falava, eu ouvia. Não fazia ideia do que ele estava a fazer até sentir aquele embargo na voz. De vez em quando, incapaz de reprimir o orgasmo, deixava escapar um gemido. Desligava sempre da mesma forma:
- Agora já me sinto melhor.
Um dia, um ano depois do primeiro telefonema, o João foi até lá casa. Foi a primeira vez que nos vimos pessoalmente. Estranhamente, não conseguimos tocar-nos. Precisávamos da distância que o telemóvel nos proporcionava para sentirmos intimidade. Consegues perceber?
Hoje, já não nos telefonamos. Também não me masturbo. Nem sequer sinto falta daquele 'bom dia bebé'. Mas há alturas em que o telefone toca e sinto-me derreter. Relaxar. O meu corpo reage e sinto-me entrar num lugar familiar e especial."
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