Dizia que era boa como o milho, um tesão de estourar colhões, uma máquina de pinar, o caviar da queca fácil, que tinha uma cona melhor do que um Barca Velha e uma tranca mais elegante do que um Rolls-Royce. Mas isso era o que ela dizia por email. Quando a vi, tive vontade de a despachar com um poema de Ary dos Santos:
A bruxa
As tetas são balofas almofadas
recheadas de esterco e de patranhas
da boca fogem bichas trituradas
pelo próprio veneno das entranhas.
As pernas são varizes sustentadas
pela putrefacção das bastas banhas
os olhos duas ratas esfomeadas
e as mãos peludas tal como as aranhas.
Nasce do estrume e vive para o estrume
a língua peçonhenta larga fel
e é uma corda que ela-própria-puxa.
Sai-lhe da boca pus e azedume
tem pústulas espalhadas pela pele
e é filha de si própria. É uma bruxa.
Sem querer parecer lerda
ResponderEliminarNem ser esquisito nem nada
Nem sequer homem da treta
Dizia-lhe: Que mulher de merda
Cheia de pele velha e enrugada
Comigo não fodes: Bate uma punheta
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Votos de feliz fim de semana.
não bateu uma agradável punheta,
Eliminarmas fez-me um senhor broche.
pegou com vigor na enorme picareta
e engoliu-o como se fosse brioche.