quanto mais, melhor

Decidiu o puto que eu (porquê eu?!) era a pessoa certa para fazer a pergunta mais tola desde que o Homem fez um manguito ao Pai e deu umas valentes dentadas no fruto proibido.
- Quantas namoradas tiveste?
Tentei fugir à coisa da pior forma: a discutir semântica e sintaxe. O miúdo, que não é parvo nenhum, repetiu a pergunta como se eu fosse estúpido.
- Na-mo-ra-das. Quantas na-mo-ra-das tiveste?
Experimentei o mais do mesmo: fugir à resposta com perguntas. A rapariga de quem tu gostavas quando tinhas 7 anos conta? Aquela que nunca beijaste mas com quem falaste junto ao campo de futebol é uma namorada? Uma noite é suficiente? Amigos coloridos serve? Ou mesmo aquela jovem com quem praticaste um frenético jogo de línguas num parque até às 3 da manhã... Essa também vale?


Não ficou convencido. Por isso, menti:
- Desculpa, mas nunca contei.
Claro que já contei. Nunca deu o mesmo resultado, mas já contei. Não sei exactamente em quantas mulheres enfiei os dedos, quantas gajas eu arrombei, quantas pachachas papei, com quantas suei para pinar, em quantos traseiros explodi que nem um animal.

Não sei o número certo, meu rapaz. Mas sei que são apenas um pouco mais do que as vezes que enfiei o caralho na rata da tua mãe.
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5 comentários:

  1. miúdos e suas perguntinhas desconcertantes...

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    1. há perguntas que não se fazem. podem ter respostas desconcertantes

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  2. Coitadinho do rapaz, ainda fica traumatizado, hehehhehhehe :))

    Beijos

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  3. já me chamaram muita coisa, mas nunca me trataram como se fosse 2 pessoas... devem estar a pensar no antónio e no zé que está entre as pernas do antónio

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