se cuspires, fodo-te!

És das que engole ou das que cospe? Esta dúvida metafísica não vale um caralho. Aliás, estou-me cagando se a gaja gosta de papar porra como se fosse caviar ou se fica enojada com tal langonha e a escarra para o lado. É-me igual ao litro. Já para elas, é igual a 3 ou 4ml de um cocktail cremoso, espumoso e esbranquiçado de 200 milhões de espermatozóides e outros fluidos que, a crer na composição, vai lindamente com o cheeseburguer do almoço ou o bacalhau à brás dos jantar.

Como dizia, é-me indiferente que ela cuspa a coisa. No que eu estou verdadeiramente interessado é que a coisa saia. E que lhe faça bom proveito. Mas não desta vez. Passei tantos dias sem mijar fora do penico que, mal pus a mão na primeira goela capaz de engolir chicha grossa, perdi a noção. Fiquei cego. Escarafunchei-lhe a boca como se fosse o túnel do Marão e, quando percebi que ela ia deitar fora o leite de todo o meu vigor, disse o que nunca tinha dito a ninguém: "Se cuspires, fodo-te!"
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