cortar galhos e mamar no cepo


Tenho passado os meus dias na vinha, a fazer a poda em verde, que é semelhante à foda em pitas, já que, em ambas, um gajo usa a ponta nas mais jovens. No caso das videiras, levo a ponta da tesoura para lhes cortar o excesso de folhas miúdas, já no que diz respeito às moças, levo a ponta da picha ao entrefolhos para lhes matar a fome.

É nestas pérolas filosóficas que eu penso quando ando no campo. Espero que me percebam: fico entediado com a dimensão da coisa verde que tenho que decepar nos próximos dias e, por isso, penso nas coisas rosadas que podia andar a papar e nas imensas matas que podia desbravar.

Decidi então que devia ter companhia nesta dura tarefa. Com o duplo propósito de reduzir o tempo de corte dos galhos e duplicar o volume do cepo. Podia facilmente ter-me rodeado de putedo para dar forma ao vinhedo, mas essa não é a minha cena. Além disso, esta era uma missão para mãos calejadas e pito pingão. Uma saloia, portanto.

Daquelas com traseiro a precisar de trabalho de cintura, cintura larga de quem gosta de apanhar no traseiro e mamas volumosas porque já deu leitinho a uma mão cheia de crias.


[continua...]
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