Foi a mãe de todos os pesadelos. Não quero exagerar, mas este, repito, foi a mãe de todos os pesadelos. Tal como, para Bush, a guerra no Iraque foi a mãe de todas as batalhas, este foi a mãe de todos os pesadelos. Tal como, para os índios, Samaúma é a mãe de todas as árvores, este foi a mãe de todos os pesadelos. Tal como, para São Máximo, a filáucia é a mãe de todas as doenças espirituais, este foi a mãe de todos os pesadelos. Tal como, para os cientistas, Big Bang é a mãe de todos os seres vivos, este foi a mãe de todos os pesadelos.
Sonhei, imaginem vocês, que assistia ao funeral do meu próprio caralho. Sim, ali estava eu, lágrimas nos olhos, mãos junto à braguilha, no último adeus ao meu querido mangalho. Ali estava ele, o meu outrora monumental e hirto nabo, mole como um flan, flácido como o antebraço de uma velha de 100 anos, enrugado como um sharpei, cinzento como o Cavaco, minúsculo como o Marques Mendes.
Acordei sobressaltado. O pau, o verdadeiro e não aquele ser estranho em forma de picha murcha que apareceu no meu pesadelo, latejava de felicidade por estar vivo. Sorri e disse a mim próprio:
Sonhei, imaginem vocês, que assistia ao funeral do meu próprio caralho. Sim, ali estava eu, lágrimas nos olhos, mãos junto à braguilha, no último adeus ao meu querido mangalho. Ali estava ele, o meu outrora monumental e hirto nabo, mole como um flan, flácido como o antebraço de uma velha de 100 anos, enrugado como um sharpei, cinzento como o Cavaco, minúsculo como o Marques Mendes.
Acordei sobressaltado. O pau, o verdadeiro e não aquele ser estranho em forma de picha murcha que apareceu no meu pesadelo, latejava de felicidade por estar vivo. Sorri e disse a mim próprio: