eros dixit #76


Foi a mãe de todos os pesadelos. Não quero exagerar, mas este, repito, foi a mãe de todos os pesadelos. Tal como, para Bush, a guerra no Iraque foi a mãe de todas as batalhas, este foi a mãe de todos os pesadelos. Tal como, para os índios, Samaúma é a mãe de todas as árvores, este foi a mãe de todos os pesadelos. Tal como, para São Máximo, a filáucia é a mãe de todas as doenças espirituais, este foi a mãe de todos os pesadelos. Tal como, para os cientistas, Big Bang é a mãe de todos os seres vivos, este foi a mãe de todos os pesadelos.

Sonhei, imaginem vocês, que assistia ao funeral do meu próprio caralho. Sim, ali estava eu, lágrimas nos olhos, mãos junto à braguilha, no último adeus ao meu querido mangalho. Ali estava ele, o meu outrora monumental e hirto nabo, mole como um flan, flácido como o antebraço de uma velha de 100 anos, enrugado como um sharpei, cinzento como o Cavaco, minúsculo como o Marques Mendes.

Acordei sobressaltado. O pau, o verdadeiro e não aquele ser estranho em forma de picha murcha que apareceu no meu pesadelo, latejava de felicidade por estar vivo. Sorri e disse a mim próprio:

Pensar que o teu coiso um dia vai morrer é tão tolo como dizer que os comunistas comem criancinhas ao pequeno almoço.

conversas da sarjeta #59


- Já clicaste no relacionamento de alguém nas redes sociais e leste "é complicado"?
- Não.
- Nunca te questionaste sobre o que isso quer dizer?
- Não. Como te disse, nunca cliquei na coisa.
- Será que está numa relação, mas as coisas não estão a correr bem?
- Não faço ideia.
- Será que tem um tipo de relação que a rede social não tem como opção?
- ...
- Acho que nenhuma rede social tem como opção "estou numa relação com xis e ipsilon"...
- Uau! Sabias que há fodas que um gajo nunca esquece?
- Ai sim?
- Quero acreditar que, no leito de morte, um gajo vai lembrar-se dessas fodas, arrebitando-lhe o nabo pela última vez.
- O que é que isso tem a ver com o que estávamos a falar?
- Não estragues a minha história.
- ...
- A questão é que as fodas que um gajo leva até ao leito da morte não são mais de 2 ou 3. As outras estão destinadas ao esquecimento. E desconfio que tu és uma destas.
- Isso quer dizer que não vais foder-me? Tu prometeste...
- Claro que vou! Tenho que dar o máximo de uso à picha antes do derradeiro arrebitar de nabo.

Pau na peida


Agora que estou de regresso, queria escrever algo profundo. Já não me lêem há quase meio ano, podia falar de coisas fofinhas como caras larocas, pernas longilíneas e sorrisos rasgados, mas só me apetece contar-vos sobre as tetas rijas, os cus arrebitados e as conas rapadas que me passaram pelas mãos. Já me conhecem. Isto só podia dar merda. Ou antes, tinha que dar foda. Porque, aqui para nós que gostamos de papar o que de bom por aí há, o que verdadeiramente interessa é a qualidade fodenga das gajas. O resto é paisagem. Por isso é que eu ando por aqui. Para vos lembrar do óbvio:

a mais bela mulher que existe é aquela que quer que lhe encham o cu depois de lhe inundarmos a cona.


Também há as que gostam de esfregar o grelo de contentes por ter o mangalho enfiado na garganta. Mas não são a mesma coisa. Falta-lhes algo importantíssimo para atingirem a perfeição: peida com apetite por pau.

conversas da sarjeta #58


- Posso dizer não de vez em quando?
- Claro! Podes dizer não sempre quiseres
- Quer dizer... Às vezes posso dizer não e mesmo assim tu continuares? Ou isso deixa-te nervoso?
- Ou seja, em vez de abrires as pernas e pedires para te foder, afastas-me de ti?
- Sim... Sabes, assim tens que me agarrar com mais força, pôr a mão no meu pescoço e sussurrar coisas horríveis.
- Ai sim? Tenho que te dizer ao ouvido que vou enfiar o meu caralho nessa rata encharcada e não há nada que tu possas fazer para me impedir?
- Hmmmmm... Sim...
- Nesse caso, podes dizer não. Mas agora diz-me sim. Só mais uma vez.
- Sim! Pela última vez, sim!

pergunta idiota da semana #7


Ó António, o que é que achas daquele escritor francês que disse que nunca pinaria com uma mulher de 50 anos? Já olharam bem para a cara do tipo? O gajo tem ar de quem apanhou sífilis na primeira vez que enfiou o seu enfezado pau na rata de uma velha meretriz do decadente bairro de Pigalle. Ele até tem razão quando diz que o corpo de uma de 25 é perfeito e o corpo de uma cinquentona não é. Mas ao dizer isto cometeu 2 erros: partiu do princípio que uma cona perfeita fode melhor do que uma imperfeita, o que é tolo, e irritou tudo o que tem um par de mamas e 2 dedos de testa. Ou seja, pôs-se a jeito. Agora, qualquer uma está mortinha para lhe enfiar 5 dedos no cu. Sem vaselina. Provavelmente até vão achar que o resto do universo masculino é igual a este idiota sem maneiras e passarão a lamber cricas em vez de engolir caralhos. O que seria bonito de se ver, mas um verdadeiro desperdício para os que, como eu, comem tudo o que tenha uma racha. Tenha ela 20, 30, 40, 50 ou até 60. Só tem que pingar.

mais pitos na manga


[continuação...]

Acho que encontrei mais uma cona de algibeira. Daquelas que um gajo saca sempre que acorda com vontade de pinar e não tem paciência para procurar pito novo. Mas isso é assunto para outra altura. Desta vez vou terminar o que comecei, que é o mesmo que dizer que este texto serve de esguicho de porra final sobre os 2 pares de ratas a que recorro em dias de aflição:

A mamalhuda


Com esta passo horas a brincar com as mamas. Punheta de mamas, tautau nas mamas, chuchar nas mamas, repuxo de porra nas mamas... Enfim, um perfeito dicionário sobre imundice com glândulas mamárias. Aquilo não são apenas mamas grandes e boas. São tetas tais que, em casa da minha avó, seriam consideradas brejeirice pior que "puta-que-pariu". Seja como fôr, conseguem excitar-me sempre que as vejo. Não tenho olhos para mais nada, nem caralho para mais ninguém. Só penso em ensanduichar a picha naquele mamalhal.

A burguesa


Esta só goza se levar no cu. Gosta tanto de ter pau enfiado nas entranhas que nem tenho que ter o trabalho de o lubrificar antes de martelar. Percebe-se logo que é uma gaja com dinheiro, porque fode com requinte. Aliás, quando não estou com ela, manda-me mensagens estranhas, explicando que enfiou um candelabro de prata na rata ou andou a roçar-se na perna de uma cadeira Luís XV. A mulher é tão rica que já pensou em melhorar a crica num conhecido cirurgião plástico do Rio de Janeiro. Mudou de ideias quando lhe expliquei que não vale a pena tratar da cona quando os orgasmos lhe chegam do cu.

cantigas do bandido #32


A tipa com o saliente papo de cona bateu à minha porta e cobrou o que lhe tinha prometido: gaita gorda. Mas quando lhe apresentei o meu caralho grosso, já a pingar de expectativa, reclamou. Afinal, houve uma falha de interpretação. Ela queria guito para o santinho, eu queria enfiar o galho no pitinho. Desfeitas as dúvidas, convidei-a a entrar, entreguei-lhe uma nota graúda, declamei Fernando Assis Pacheco, voltei a sacar do inchado pacheco e ela ficou tão agradecida que se viu obrigada a abrigar o pau entre os seus repolhudos lábios vaginais.

Por uma cona assim eu perco o tino


por uma cona assim eu perco o tino
e tudo o mais desamo que não faça
como rata em soneto de Aretino:
a um caralho dar frequente caça

porque essa cona tem da melhor raça
a traça que se diz "donaire fino"
se rosto fora ela e não conaça
onde o tesão divino toca o sino

com uma cona assim aquel'menino
Cupido troca as setas pela maça
martela meus colhões num desatino
que do Rossio ecoa até à Graça

ela é a melhor rata que dá caça
a este meu javardo de inquilino