Estranho exercício de submissão


[continuação...]

Não aconselho ninguém a pinar assim. Usei a Laura para derramar todo o leite acumulado nestes sete dias de domesticação do cio. Sabem o que acontece quando se engarrafa o vinho quando ainda está a fermentar? Explode! No entanto, se a coisa for feita com perícia, ficamos com um delicioso abafado. Generoso. Rico e intenso como o vinho do Porto. Doce como mel. Foi mais ou menos o que aconteceu naquele quarto de hotel.

Entrei a matar. Não conseguia tirar da cabeça a imagem da cona encharcada da Rita, vinha de tomates cheios, pouca paciência para conversa chocha e ansioso por pachacha melada:
- Sabes que na faculdade diziam que gostavas de foder à canzana.
- Ahahahahah... Acrescenta-lhe umas palmadas e sou tua.
- Então era verdade. Gostas de tautau.
- De que estás à espera?
Subimos a correr, que uma pinocada bem dada precisa de tempo. Sentia o pau a latejar de tanta vontade. Estava mortinho por agarrar aquela cintura farta. Que criatura deliciosa aquela. Mamas que nunca mais acabavam, ancas largas, coxas grossas e olhar de devassa. Aliás, ela sempre deu nas vistas, mas nunca pensei que gostasse tanto de pichas.

Estava a alucinar. Ouvia uma voz a dar-me ordens. "Vais atirá-la contra a parede, enrabá-la, puxar-lhe o cabelo e obrigá-la a guinchar o teu nome!" Chamem-me de louco, mas éramos três naquele quarto de hotel. Sim, três. A Rita mandava em mim, eu mandava na Laura e a Laura obedecia. Mais do que uma pranchada, seria um estranho exercício de submissão. Em que mundo estamos quando se juntam um pito imaginário, um caralho esfomeado e uma conassa lassa? No céu!

[continua...]
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20 comentários:

  1. Mais um texto tesudo para ler e reler. Gostei

    Beijos

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  2. Por vezes umas palmadinhas amorosas nas nádegas sabem tão bem...
    .
    Deixo caricias

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  3. E a continuação da história da Rita? Fiquei curiosa por saber! Afinal, és Homem ou não? :) Beijo. Laura A.

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