Ando entretida, não me posso perder com isso

Esta manhã quis provocar a Paula. E só há uma forma de provocar esta mulher pequena com um enorme apetite: com o caralho em riste. Mandei-lhe esta imagem e ela contou-me uma história... surpreendente.

- Que lascividade logo de manhã.
- É de manhã que se torce o pepino. Achaste demais?
- Achei louco. Numa bela proporção.
- És gaja para o deixar proporcionalmente maior?
- Agora ando entretida. Não me posso perder para esses lados.
- Boas novas?
- É um gajo que me quer tirar do sério. Não me posso perder com essas vistas.
- É pecado?
- Pecado és tu. Deves ser bruxo. Eu e ele andávamos no vai não vai e ontem foi. Sabes como é, tasca, bacalhau frito, cebolada, vinho verde... E eu, que ando sempre a imaginar, imaginava aquilo bem maior. E hoje apareces tu. Coincidência... grande.
- Mas ele é... petit?



- Yep.
- É a lei da compensação.
- Mas o gajo tinha toda a pinta do contrário. Engatatão do norte, todo charmoso... Foda-se, eu mereço, para não ser perversa. Mereço umas palmadas, só pode.
- Essas dou eu.
- Pois, tu devias dar primeiro.
- Pequeno é mau demais...
- Oh pá, eu ainda não vi bem, que foi a primeira vez e estava escuro. Mas a minha mão na engana. E eu tenho mão pequena. E boca também.
- Ahahahah.
- Bolas! Mexe-se bem, mas é só movimento. Ele já tinha dormido comigo uma vez, mas só dormiu. Disse-lhe que só ficava em casa dele se não tentasse nada. E ele não tentou mesmo. É atrasado mental ou quê?! Para dormir, durmo em casa. Pensava que a coisa aquecesse. Não imaginei que um gajo com 40 anos só dormisse... Deve ser para mostrar que é um grande gajo.
- Enorme, aparentemente.
- Por acaso é grande. Tem ar de homem. Um homem com pilinha, imagina.
- E fizeste-lhe um broche que coube na cova de um dente?
- Parvo.
- Ou uma punheta de dois dedos?
- És mesmo estúpido.
- Se calhar tu é que és exigente.
- Deve ser.
- Ou ele adaptou-se ao terreno.
- Deixa-te de merdas e anda cá abaixo!