A Luísa não podia reclamar para sempre. Sabia que não a levava a lado nenhum. Ou seja, não nos levava para a cama, que é onde a gente se entende. Pelo menos, é onde eu a entendo. Por isso, decidiu recorrer à memória, que é inversamente proporcional à minha sarda: curta. "Lembras-te do nosso primeiro encontro?" Vagamente, pensei, já de pau feito, mas não o disse porque sou educado e não seria simpático ouvir-me dizer que só estava interessado em ir-lhe à cueca. Convidei-a para jantar. Sabia que precisaria de muita paciência e o tinto certo para a pranchada fácil.
Preferia jogar às escondidas com ela, mas a Luísa parecia mais interessada em recordar bons velhos tempos, que se resumia, no nosso caso, a uma valente queca.
- De que te lembras?
- Das tuas sardas.
- Ah, o mapa-mundo.
- É uma constelação. Andrómeda, talvez. Mas tenho que ver novamente para confirmar.
- De que te lembras mais?
- Dos teus gemidos.
- Gemo? A sério?
- Ronronas.
- Mas não arranho.
- Não. Esfregas-te.
- Eu lembro-me de viajar em ti. de te apertar entre as pernas. De te lamber o pescoço. De te lamber o sexo. E não parar. Até explodires de prazer. Uma e outra vez. E de não te largar na minha boca.
- Tenho que ir à casa de banho.
- Não preferes ir para minha casa?
A caminho, duro com a expectativa da famosa foda-faz-as-pazes, comecei a cantar. Baixinho, para não afugentar pachacha tão delicada.
Work it out, up and down
Sweat it out, make up sex
Twerk it out, up and down
Sweat it out, make up sex
Já em casa, com os tornozelos dela nos meus ombros, caralho a rasgar-lhe o entrefolhos, continuei a cantar. Agora ao ouvido dela:
Let's just start over
Gotta be more to love than this
We should be naughty
Connect our bodies
You Know I'm on it
Com o bacamarte imerso em nhanha, já ela se tinha vindo a plenos pulmões, sinto-a engolir a picha como se fosse a ceia da meia noite. Goela abaixo. Foi explosão quase imediata. A meita saiu em forma de esguicho e ela agradeceu a pujança da coisa, engolindo aquele leite espesso até à última gota.
I'm tired, you're wired
Why fight?
It's just the same thing
Tonight is my final love battle
[Agora que já espreitaram as sardas da Luísa, podem ouvir a minha canção aqui]
Make up sex ou a foda-faz-as-pazes
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Bela história e bel narrativa!!!
ResponderEliminarExcitante.... mas entre as sardas e a música, fico com as sardas!!!
Faça-me um favor???
Peça a ela par amostrar mais!!!!
Ela mostra... me
ResponderEliminarSoMo faz a linha Drake, né?!
ResponderEliminarJá vc, Antônio...safadão, sim; deveras cínico, sim;(...) pior que gosto disso! Eu não presto!!!
se gostas de blur, oasis e duran duran... se prestas! és um tentação chocolícia!
EliminarNão me tentes que eu mordo, chupo, engasgo e cuspo porque não sou obrigada a nada!!!
Eliminarfazes tanta coisa boa! só fazes se quiseres chocolícia! mas faz!
EliminarEu preciso de uma, para fazer as pases.
ResponderEliminarBeijos
eu também. sempre. para fazer as pazes com o mundo
EliminarTenho que criar uma guerra contigo para depois ter um acordo de paz como esse ;))
ResponderEliminarque as hostilidades comecem!
EliminarBela sobremesa pelos vistos ;))
ResponderEliminarNada como por em prática o título do famoso romance "Guerra e Paz" ;)
paz paz paz
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