Perdi a vergonha toda. Já tinha pouca, mas nunca pensei chegar a besta. Um destes dias, dei por mim a sortear o pito que iria papar. Pimpampum, cada um escolhe a sua preferida...
Assim é que eu gosto das mães-que-gostava-de-foder: a pedir pau que não lhe dão em casa. Dizem por aí que há moura na costa, eu diria que há minhota que gosta de apanhar com porra no costado. Três anos depois de ter aterrado nesta terra de celtas cornudos, posso garantir que estas mulheres do norte querem montar como se não houvesse amanhã. Ao lado delas, as tipas do sul parecem meninas do coro. Se a sul chupam, a norte engolem. Se a sul engolem, a norte devoram. 1 milímetro de cada vez. Devagar devagarinho, até à explosão final.
A técnica de engate aprendi com o mocho que vive no nosso telhado: é só assobiar para caçá-las. Ele apanha ratos, eu devoro ratas. A Amélia foi presa fácil. [Pimpampum, escolhi a pernalonga da esquerda.] Convidei-a para tomar um café cá em casa e ela, olhar de deboche, perguntou-me o que tinha acontecido à "esposa", que é palavra que apela ao Gregório. Regurgitei o paposseco da manhã, engoli em seco, sorri feito tonto e respondi-lhe que andava por longe, "à caça de homem decente". Desmanchou-se a rir. Eu percebi que a tinha desarmado e que estava pronta para montar. Não uma, mas duas vezes. Sem tirar nem pôr. Porque cona assim tem que ser remontante, como as framboesas de primeira apanha.
Enquanto levava o pedaço de panqueca à boca, soltava uns quantos gemidos de prazer, o que só podia ser provocação. Nenhum homem de pau duro podia resistir. É a lei da natureza. Por instinto, agarrei-lhe a mão inútil, a que não estava a usar talher, e coloquei-a sobre a verga, dura que nem um cepo e ansiosa por se ver livre daquela maldita braguilha. Fez cara de má, mas pareceu convencida. Aliás, não voltou à panqueca. Preferiu entregar-se, com todo o vigor, à arte da queca.
Mas sempre ouvi dizer que, quem muito se gaba nada tem...(brinco) :) Que nunca lhe doa a perna, hehehhehe belo texto e tesudo :P
ResponderEliminarBeijoos
obrigado anjinha! gabei-me testo?!? nem imaginas o que a amélia me disse no final...
ResponderEliminarQuem fala assim das mulheres de Lisboa dorme, com certeza, agarrado ao travesseiro...
ResponderEliminarMais uma vez, o exímio poder de escrita a contrastar com a insensatez da escolha. Há que olhar os pormenores, António! Trocar uma leitora por uma viciada fez-te descer, com tombo clérigo, na graduação dos homens saudáveis... Será que começo a vislumbrar em ti um Danone por devorar? ;) Beijo. Laura A. P.S.- Mesmo assim, ainda sou tua fã... Quem escreve assim é garantido que tenha, pelo menos, um dom..
quem não sente, não é filho de boa gente. quando falas em tombo clérigo, queres dizer torre do tombo ou torre dos clérigos? essa cena sul-norte... foi só um exagero de linguagem. em relação à parte em que me devoras: podes falar em danonão em contraste com danoninho?
EliminarSó se forem as nortenhas minhotas casadas porque as solteiras só querem mesmo isso, casar :P
ResponderEliminara solteiras ficam para quem as apanhar
EliminarAfinal também te mudas-te à 3 anos para o Norte,tal como dizes,e olha que fazes uma excelente propaganda a quem estiver a fim de mudar de ares,hehehehehe.
ResponderEliminartambém acho que foi um pouco exagerada a comparação entre as mulheres do Norte e do Sul,afinal à de tudo em todos os lados,tal como os homens.
Vem vou continuar a fazer as malas,parece que vou ser teu vizinho,hahahahaha
bora lobo!
EliminarSempre em grande com seus textos. :)))
ResponderEliminarBeijo melado
dizem-me isso a toda a hora: "antónio, que grande!"
EliminarHistória verídica?
ResponderEliminarsempre!
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