Uma merceeira com tomates


Na mercearia da aldeia:
- Idalina, tem tomates grandes?
- Tenho. Mas você perdeu-os?
- Não. Mirraram.
- É do uso. Também tenho melões.
- Está a oferecê-los?
- Não os dou a qualquer um.
- Junte-os aos meus tomates.
- E quer leitinho?
- Não gosto.
- Eu adoro! Do gordo, que é mais docinho e espesso.

Sim, já tinha reparado nas mamas da merceeira. Pequeninas e empinadinhas. No entanto, nunca pensei muito nelas. Ando sempre de olhos postos na peida, que é bem maior do que a prateleira. Dá vontade de afiambrar a pequena moça, mas avisaram-me que ela dá muito nas vistas e pouco nas pichas. Não por vontade própria. O namorado, garanhão ciumento e capitão da GNR local, não a larga. Já o ouvi espingardar com um velhinho, saliva de raiva ao canto da boca: "Olha que levas nas trombas, ó meu filho da puta!" Só porque o pobre desgraçado passava a vida a namorar a fruta da Idalina. Ele só queria passar os olhos pelas maçãs Reineta, ó minha besta! Ora, o vosso amigo António não se mete em apertos desses. Não se mete, mas tem picha papona e pode um dia aviar-lhe a bilha e, com sorte, aquela pachachona.
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4 comentários:

  1. Ou seja, no meio da confusão, nem levou os tomates nem os melões...olhou as maçãs, limitou-se a olhar as mamas e a bunda... E saiu de rabinho entre as pernas. imaginando, imaginado, loool

    Bjocas

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  2. levei os tomates grandes e os melões pequenos. e ela anda a pedir leite em troca. aceito e fico com o gnr à perna?

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  3. Tu tem cuidado com a lei,não vás preso,looooool

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  4. o problema não é a lei. é o agente da dita

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