Cantada em sol maior


Cara leitora, hoje quero ejacular toda a esporra que se acumulou nos meus colhões. Os tomates estão roxos, o pau armado em arma de arremesso e só penso na tua língua rosada, vigorosa, a atiçar o meu fogo fatal.

Quero sair, entrar, espalhar o leite acre na tua abençoada conassa. Estende-me a tua crica feita de veludo. Quero entrar nela como uma bomba, como uma flecha acerta o alvo. Sinto-a firme, a ceder ao meu caralho.

Apoteótico: o supremo mangalho escarlate rebenta, atinge a nota aguda como fazem os meninos do coro, afinados e com alma. Não quero voltar a ser o pauzinho engelhado que pensaste conhecer...


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